Quero - 1939

vação moral da mulher da oração reergueu aos olhos destes selvagens, outrora tão duros para com tôda a fraqueza, a espôsa, a mãe, as fi – lhas e a avó. Vendo as religiosas, tiveram a idéa viva do · que lhes tinham ensinado sôbre a Virgem Maria, a mais perfeita das creaturas do ceu e da terra. A população inteira se deixou . conquistar, em seguida, pela dedicação das Irmãs para com os famintos, os doentes, os sofredores. Tôdas as doenças e misérias que recla– mavam os serviços das Irmãs Grises, encon– traram nelas as mais dedicadas enfermeiras. Elas obtiveram conhecimentos médicos muito adiantados, de acôrdo, aliás, com a vontade de Pio XI, qne aconselhava sempre que se instruisssem as missionárias afim de que pu– dessem sustentar e prolongar a própria vida e curar os seus protegidos, nas regiões ina– cessíveis aos outros médicos. Nossa enfer– meira chefe escrevem de Atabaska, é verdadei– ramente o ~édico da região. Vêm procura-la para tudo. Em 1925,. fez 418 ".'isitas, executou 22 operações cirrúg1cas, aphc_ou 900 trata– mentos e prescreveu 25~5 rece~tas,., ~es~,º a cirurgia não repugnava as Irmas Gr!ses . Um jovem cheg:)U com uma fenda pro– funda no ombro; a carne estava grangrenad!. Cincoenta e seis fragmentos de chumbo sao t 'dos Breve estará completamente curado . ex ra1 . , . . Com sua caridade sempre igual e . que não destinguia ra~as ne~ cre~os elas atra1ram a Igreja mmtas simpatias: Um protes– iaª:te alto delegado do go~ern?, contava-"As - ' Ori·ses do Mackenz1e fizeram-me tanto Jrmas 16 J. F. C. B. BELEM • PARÁ ~e~ que não sei como ex primir minh a gra– ti dao . Passava pela reg ião e encontrava-me com os olh?:> infl amados . Sem pergunta rem s e eu era catol1co ou não, tra ta ram-me e fi qu ei cura? º· Em Edmon ton pague i bem caro um méd ico, sem res ultado. Nem a Irmã quis pa– gamei:to, ~om? r ec u so u tambem o que lhe ofereci. F1que1 tão sens ibilizado qu e não sei o que faça pelas religiosas . Não precisamos mu itos argumentos como ês te pa ra conven– cer- :10s que a Igreja Ca tólica é a verdadei ra". Mas ~ã? as co~v~ rsões ve rdadeiras qu e cobrem pag111as e pag111as dos anais da Vida Missionária no Ex tremo Norte. Aq ui relata– mos uma: - Em 1925, um exp lorador noru e– guês, que pertencia à religião de Lutero é con– duzido pelas Irmãs Grises às mãos ct a Pro– videncia . Tinham- lhe ge lado os pés e um mes– tiço çonduziu-o ao Convento . As Irmãs con– seguiram sa~va-lo. 1:",~ito cu lto, êle gos tava de conversar sobre reltg1ão; a simpli cid ade e a clarez~ das respos tas que êle sempre recebeu conquistaram- no a verdadeira fé. "-Não ti~~~ encontrado meu idea l de verdade na r~l!g1ao de Lutero, disse êle. Ah ! ~orno ~, catol1c1smo é _belo com tôda a sua ca– n_dade ! . A 10 d~ A?n l, fez sua ab juração e 11 0 d~a se~uinte a Pn_me1ra Com~inhão-"Agora sei, disse ele, o que e a verdadeira fe licidade" . * * As Irmãs 1:"issionárias nunca recusa ram qualquer espec1e de traba lho, mas fo i à in– fância, principalmente, que elas se deram de corpo e alma, no Norte. Como lembrança: As pinturas exageradas, os vestidos sem mangas, n1uito curtos ou mui!o aper_tados - além de não terem nada de "chie" - NAO ESTAO DE ACOORDO COM o NOSSO DISTINTIVO DA JUVENTUDE CATÓLICA. Não desonreis o vosso distintivo 1

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