Quero - 1939

quero 14 J. F. C. B. BELEM • PARÁ Qu E LEREMOS ,--.• ou tal livro, quando - atlf1 estiver certa que o ~~~n~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~T::~~~ mesmo me enrique– ♦♦♦♦♦♦♦ +~++++♦ cerá ·moral e intele- Primeiramente: Saber-Escolher-Querer ctualmente. Não sou tô Ia, incapaz de to- QABER o que é a leitura : aqui não se trata () de um jôgo recreativo, sem consequencia, mas alguma cousa de espiritual que vai alimentar, colorir, enfim guiar_ SABER o que é bom, ou mau livro. Bom, é o livro que me conduz ao fim mar– cado por Deus, que me desenvolve as facul– dades, enriquece a inteligencia do belo e do verdadeiro, que leva meu coração a amar o que deve ser amado, que me ensina agir razoavel– mente, segundo o plano divino, a lei moral, a voz da conciencia. Mau, é o livro que me engana , que man– cha minha alma, que desculpa o vício, aprova o pecado e o mal, me ensina a amar o que não é digno de amor, a dar minha simpatia e minha indulgencia a pessoas, actos e teorias que ja– mais o merecem. Mau é ainda o livro que, sem me levar di– rcctamente ao mal, não me faz nenhum bem, e ocupa inutilmente meu pensamento. ESCOLHER: agir como ser responsavel, agir sendo senhora dos meus actos ... Lerei tal Sê o que ~ es (Co11tinuação da pagina 2) certo do mundo. Cada uma de vós é, de al– guma forma , superior a outra. Procurai, então, descobrir quem sois para que se realize em Vós o pensamento divino. Àuxilai vossas companheiras a serern " \ e us mesmas". Ao vosso lado as vossas companheiras reclamam ' ct · ª vossa caridade para se expan i- rem plenament. , u- ~ numa atmosfera de mutuo a mar uma decisão certa. E por isso não lerei qualquer livro ... Não obedeço à publicidade, e ainda menos à moda, escolho a obra com conhecimento de causa ... respeito minha alma e minha fé. Não quero ignorar o mal, pois isto é inutil; en– tretanto, não procurarei descobri-lo, o que é tolice ainda maior. Deixo a Iam a para ·a que 1e s que não conhecem a grandeza, a sublimidade do puro e do belo ... QUERER - Resta ainda algo de impor– tante : dirigir minha vontade, mesmo nas boas leituras. O prazer é permitido para repousar meu espírito das lutas quotidianas. A leitura instrutiva é boa em si, mas tem seu limite, não deve fatigar . A leitura piedosa é ainda melhor, é muito recomendavel, contanto que não pre– judique meus deveres . .. O principal, enfim, quando se trata mesmo dos bons livros, é que não me deixe jamais dominar pela paixão da leitura . .. R. P. xilio. Tendes obrigação dt as ajudar, a custo muitas vezes de sacrifícios pessoais de que, aliás, recebereis indirectamente benefícios por– que sois membros do fodo ao q4al parcial– mente vos sacrificais . Estes deveres para com o próximo nunca serão cumpridos totalmente para com aque– les que nos dominam pelos seus benefícios: nossos pais, nossos benfeitores, nossa pátria; sobretudo há um Sêr, Deus, a quem deve– mos, e cujas dívidas não pagaremos nunca, pois dÊle tudo recebemos. . . Esta incapacidade de pagar as nossas dividas não nos dispensa, entretanto, de pro– curar ir o mais longe possivel no caminho da adoração e do reconhecimento. •

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