Quero - 1939

10 Meditações ENTRE a vida _cris_tã J Ô e i 5 tas e a vida paga nao há hoje aquela opo~i- I Ç ão profunda que f01 a . . . caractens 1ca . t· dos primeiros tempos do cnstlamsmo. Por quê? Porque O paganismo a~tual é menos pagão q~e o paga~1smo antigo? Em que_ e q_ue as 1mun– dícies das actua1s ceias dançadas, dos actuais "bailes de caridade", das actuais desvergonhas da moda - são menos pagãs que as ba- canais da antigüidade? .d.llllr.Obl Não. A diferença não vem duma cristianização do paganismo, mas duma paganização da vida de muitos baptizados. O grande fito da Joc é precisamente tornar mais viva a oposição que vai entre nós e o pa– ganismo actual. Estão contribuindo para isso? li O espírito Jõcista é incontestavelmente um jugo. Torna-se suave e doce quando vive– mos no recolhimento interior, mas fica sempre um jugo: "se quereis seguir-me, abnegai-vos, tomai a vossa cruz" ... Se nós vivemos em relações seguidas com o mundanismo ( bailes, festas pagãs, conversas com pessoas que falam e vestem segundo o es– pírito do "mundo") a consequencia ê inevita– vel: as paixões, que a graça conseguiu lenta– mente dominar, sentindo-se NO SEU MEIO, come: çarão a despertar; o espírito. cristão começara a tornar-se insípido, não senttre_m<:s praz_er na Joc mas o mundanismo exercera sobre ~os um atractivo cada vez mais sedutor; e, mais ~edo ou mais tarde, sacudiremos o jugo de Cnsto. Exemplos à vista ! ... Não conheces nenhum? III VIVER EM PAz é tornar a nossa vida VER– DADEIRA: harmonizar os nossos pensamen– tos, os nossos desejos, todo a afecto do nosso J. F. C. B. BELEIM - PARÁ ]. O. C. F. - com o PENSAMENTO DIVINO com o coraçao, . espe·ito PLANO da Providência a nosso r . ~ Não receemos nada da nossa peq u~nes. David era bem pequenino e matou o gigante Golias ... Podemos vencer as n~ssa~ paixõe_s, e. as - do meio e as tiranias do dmhe1ro, provocaçoes , 1 • se tivermos confiança· IV U MA regra fundamental para vivermos em paz com o nosso próximo é não CRITICAR– MOS NEM CORRIGIRMOS os OUTROS, no seu modo de pensar, falar ou agir, a não ser que a isso sejamos obr!gados pelo dever do nosso cargo, e, ainda assim, sempre com tôda a delicadeza e bondade. Do esquecimento desta regra vêm inúme– ros conflitos e grandes ruínas para a causa de Deus. Que te diz a tua experiência? ... Nós precisamos de nos penetrarm9s desta idéa : o triunfo do apostolado jõci~ta nao é o nosso triunfo, mas o TRIUNFO DE DEUS. Porque ... muitas vezes acontecerá que a nossa humilhação seja a condição prévia do triunfo de Deus! Não esqueças isto. E submete-te aos pla– nos da Providência. (Continua)

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