Quero - 1939

JUNH0-1939 Revista mensal J. F. C. B. BELÉM - PARÁ A , l ?{\ s E D2 reg f~ês~aze~s ~ =1111 apropriados p a r a endireitar um mem– bro desviado, assim se pode recorrer a certos a r ti f í ci os para ocultar um de– feito físico muito acentuado. E' o que digo para as para as nossas páginas os oportunos - conselhos do Revdmo. Padre M. Piat. UMA PERGUNTA : Quem quer ser feliz? E todos respon– dem: Eu. Mas, quando acrescentamos a segunda pergunta: Em que consiste a felicidade? temos as respostas mais diversas e mais contra– ditórias. Não há, entretanto, um meio de pôr de acôrdo tôdas as respostas se dissermos: sendo o que somos? QUE É O HOMEM? O homem-e a mulher que é, como êle, "homo", membro da espécie humana - é um animal racional composto dé uma alma e de um corpo... Um animal ... com um corpo, uma carne, sentidos, paixões, coisas de que se não gosta de falar entre cristãos, que re– ceamos mesmo nomear, como se se tratasse de cousas más ... Não são elas, entretanto, obras do Creador? E não se diz no Génesis que, depois de haver creado o homem, - o homem e não o anjo - Deus ficou contente consigo mesmo? E não nos ajoelhamos, nós, para adorar com o sa– cerdote quando êle lê o último Evangelho da missa: "Eo Verbo se fez carne?" Depois de semelhante rehabilitação tere– mos razão de nos julgar humilhados? UM DEVER AGRADAVEL Deus nos deu um corpo pa~a com o qual temos deveres: dever de conserva-lo com saiide, com beleza; em si, as preocupações da "toilette" não são condenaveis, com a con– dição, porém, que não dediquemos a isto tempo detr.orado e quando não há intenções malsãs. Como muitos se utilizam de aparelhos BJBLIO i d e s cu Ipar, cari– dosamente, quando vejo senhoras pintadas e empoadas ... não sem perguntar a mim mesmo se a emenda não foi pior que o soneto ... ENOSP Muitas pecam por excesso; mas outras pessôas piedosas, Militantes da Acção Cató– lica, - não pecarão por defeito, descuidando a sua "toilette", ficando fora da moda e pro– vocando risos e gracejos ? Militantes que me lêdes, eu não hesito em dizer que vós deveis ser as mais "chies" de tôdas. - Estar plenamente na moda, sem, entretanto, faltar nunca à modéstia, nem con– sagrar parte consideravel de tempo e dinheiro à vossa ''toilette". E' êsse um problema que eu reconheço difícil e que excede sobrema– neira a minha competencia, mas... tendes o dever de resolve-lo, por respeito, mesmo, ao vosso cristianismo. DEVEMOS SER "TRUNFOS" Deveis ter cuidados com o corpo que Deus vos ~eu, mas não esquecer, sobretudo, a alma racional pela qual sois "a sua ima– gem e semelhança". Ficai convencidas de que, porque sois cristãs, tendes mais que as outras o dever de cultivar a inteligencia, desenvolver a von– tade, formar o coração, ser numa palavra "valores", ou, como St: diz em linguagem moderna, "trunfos". Será esta a impressão que dão as cristãs que freqüentam nossas obras e mesmo nossos movin,entos da Acção Católica? Não vemos muitas moças que vi– vem tranqüilas porque nada fazem de mal ... sem pensar nunca no bem que seriam ca– pazes de fazer? Não é esta uma das causas por que certas j0vens inteligentes se afastam da Acção

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