Quero - 1939

traz, dêste pe sa d ê Io das obras que nos açambarca o tempo todo . . A tentação duma vida mais facil e a fascinação dos prazeres, com que os outros tanto se divertem. Primeiro, busca-se conciliar os dois : o apostolado e o gôzo, fazendo-se uma mis– tura subtil do dom de si-mesmo e do culto de si-próprio, sendo metade do mundo e metade de Cristo. Esquece-se que o cristão, e mais ainda o apóstolo , é um separado, um desp ren– dido , um sacrificado, e a vida frívola , que tambem é insaciavel, acaba por tudo levar e absorver. O tempo é pouco para a gente se divertir ... Por vezes são os negócios, as preo– cupações da vida. Excesso de trabalho traz o exgota– mento físico. E corpo cansado, alma en– fraqu ecida. As mais das vezes é a falt a do alimento espiritual. Há desequilíbrio entre a acção e a oração. Muitas obras e pou ca vida interior. Daí, o esvaziamento da alma ; continua-se a trabalhar, a trabalhar sempre, deixando que o coração se estiole . . . até morrer. Remédios para a crise Variam consoante a ca usa. Se o mal é o desejo duma vida mais tranquila e independente, recorre a tôdas as tuas energias. Bem sabes qu e nenhures en contrarás repouso, e que a felicidade ja– mais consis te na apa ti a e na indolência. Se é a cobiça dos prazeres, resiste he– roicamente. Fica senhora dos teus ócios, das tuas horas vagas . Não te deixes ar– rastar por nenhum club ou má companhi a, Se são os teus cuidados e negócios, quero felic itar-te por isso, aconselhando-te, porém, a que su bmetas tôda a tua vida a um bom director, que te dirá os cortes que é preciso fazer. 12 J. F. C. B. BELEM - PARÁ NOTICIARIO Revdmo. Pe. L. Brentano S. J. Esteve entre nós êste grande apóstolo do movimento operário católico. Homem de obras, e não de di scursos, suas conferenci as dei xa– ram-nos a convicção de que êle AG E, A NTES de fal ar ; su::is palavras têm o pêzo do EX– EMPLO : por isso o vento não as levará. Aqui, o Revdmo. Pe. Brentano, que já reali – zou obra de destacado vulto no Rio G. do Sul e no Rio de J aneiro, animou, sugeriu, e nsinou como verdadeiro mestre de Acção social cristã. Ausentou-se a nosa tezoureira arquidiocesana Partiu para o Rio de J aneiro a nossa tezou– reira , Z a'ira C. S. Passa rinho, que tnmbem é presidente da J F. C. B. da paróqui a de Naza– re th e ded icad íssima colaborado ra da QUERO . Suas companheiras, dese jando-lh e uma fe li z tem– porada no Sul , não podem, no e ntanto , deixar de formul ar vo tos por um pronto reg re sso. Manhã de Recolhimento E' sempre no te rceiro domingo do mês, em Santo Aí1tónio. Entrada, ás 8, 15 PONTUALMENTE. Qu ando há parte prática, á tarde, a entrad a é ás 2, 15. Concurso para o Hino En ce rrou-se o recebime nto da parte mu– sical no fim de março p. p., como se anunciou. Rea li za-se o concurso nos primeiros di as dêste mês, para que possamos em,aiar o nosso HINO para a festa de rece pção de sócias efe– ctivas a 1. 0 de maio. ,,...__,~~ Se é, como quasi sempre, a míngua de sustento espiritual, a coisa é simples; ali– menta-te. Se tu não meditas, se não co– mungas, se não freqüentas os actos de pie– dade, se só te confessas raras vezes e quasi nunca procu ras o teu director, se não te reso lves a conseguir ocas ião de faze r o teu precioso Retiro .. . oh! então é inevitavel : conti nuarás em crise, serás bem depressa uma in útil , um MOR TO para a Alição Ca tólica .

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