Quero - 1939

9 J. F. C. B. BELEM • PARÁ :::: ::::U ITOS jovens pensam que a regeneração do mundo depende unicamente tia :r::r:: realização de um plano genial e que a única necessidade é de elaborar êste plano. :: • :: Naturalmente, tôda acção, para ser fecunda, necessita de um plano, mas :: :: não é de organi zadores de planos que precisa o mundo . . . sim de homens que trabalhem na medida de suas. possibilidades. Entretanto, as condições e exigencias são tais, que dificilmente encontramos jovens tendo meios e po- ... dendo 'ded_icar-se tanto TRABALHOS SEM IMPORTANCIA ... quanto deseJam e quanto vêm que é precisa a sua colaboração, nas obras sociais. Os jovens têm livre apenas um tempo limitado e por isso só podem fa zer coisas sem importância , bem simples e pequeninas. E será porque são coisas que lhes parecem inuteis que irão negar o seu au xílio? Não , compreendei, são justamente êstes que não têm muito tempo, que não podem agir como querem, que têm mais mérito. Uma jovem, oferecendo , tôdos os mêses, uma revi sta a uma colega que perdeu a fé, está conqui stando maravilhosamente uma alma, e talvez consiga mais que um conferencista elaborando planos. Um jovem qu e todas as semanas, à noite, limpa e arranj a a sal a de um círculo de es tudo - cuj as re üniões o seu emprêgo não permite assistir - é talvez mais util que o pres idente paroquial, taga rel a e presun çoso . Jovens, não deveis despreza r êstes t r a b a 1 h os pequeninos, insignificantes, sem destaq ue; ta lvez tenham - quem sabe ? - mais fruto que o tra balho dos candidatos aos postos de comando e respon sa bilidade de direcção ! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~..,.._,.._~~~~~~ -~~-..,....,,-...,,.-...,,,,....~~~ ~ MILITANTE .. . Es ta palavra para nós, que temos a grande ventura de fo rmar nas fil eiras da A. C., signi– fica : "Soldado de Cri sto". Poderá um soldado ficar inactivo qu ando sua Pátri a o chama para de fende-la? Um "Não" enérgico seria a vossa resposta, " se a s s i m vos A P E Lo perguntasse; .e como pod e i s e nt ão guardar as vossas armas quando J esus vos chama para defesa do seu Re ino? Não devemos espera r um chamado espe– cial para ingressar em tão brilh ante batalh a. Iremos, hoje mesmo, levar as nossas humi ldes fôrças pa ra oferece-las a Jesus, o Rei desta lu– zente Pátri a. Não tenh amos receio; a vi tória é certa. Já pensastes, querida s militantes e futuras militántes, que é sempre vencedor quem se bate por êste Reino? - Pode o brilhante guerreiro de nossa Pátria se r ofuscado; - pode o valoroso s o1d a do ser abatido; - pode não h a ve r recompensa para tão generoso militante. Mas, o que não poderá nunca ser : - Ofuscado o brilho do guerreiro de Cristo. - abatido tão destemido soldado. - Nun ca um leal servo de tão bondoso Sen hor sentirá a do r de se ver mal co mpreen– dido por Êl e, de ser posto à margem de tão su– blime remuneração dos seus serviços. Vêde, pois, quanto é bo ndoso este nobre Rei! Se os valentes soldados da nossa Pátria não negam. os seus serviços a ela, êles que se– guem pa ra o campo de luta na incerteza da vida ou da mo rte, como poderemos, nós, recuar ante tão certa vi tória ! Sigamos, poi s, alegres e co– rajosas, para o campo da luta! Avante, queridas mili tantes ! E' o brado de vossa companheira e amiga em Jesus. Jl1arcela Maura

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