Quero Outubro - 1938

6 J. F. C. B. BELEM - PARÁ ,_ ..,,~~~ R • d :Juventude fTeminina e S LJ m J n O • • • l ■ I eatólica de 23elém Esta organização básica já está instalada nas paróquias da Sé, Nazareth, S. José de Queluz. S. Raimundo Nonato, Sta. Terezini,a e Sta . Ana , tendo séde no Colégio Sto . Antonio, a secção da Juventude Independente Católica (Jic ). A juventude Estudantina Católica (Jec) tem, presentemente, dois núcleos, um no In sti– tuto Gentil Bittencourt (Circulo Rosa Gattorno ) e outro no Colégio Sto. Antonio (Circulo Paula Frassinetti ). Semanalmente, têm lugar os círculos de estudo. Que é um círculo de estudo? O nome parece indicar uma série de tições ou conferenci as como as que vemos em di ver– sas associações. Pois o " Círculo de estudos de Acção Católica" é um trabalho de formação na intimidade, com espírito fratern al onde cada um aprende a praticar os seus deveres " religiosos, sociaes e moraes" e sobretudo, "forma-se após– tolo ". E' um estudo em comum. Discute-se um assunto, ouvem-se opiniões pró e contra, vê-se o pensamento da Igreja, o ideal cristão, tomam-se resoluções práticas. E' uma palestra simples, séria, familiar, acomodada aos circulistas e pode variar ao infinito. Carateristicos do Circulo de Estudos 1. 0 • - Os círculistas hão de ser poucos. Não se pode palestrar á vontade com muita gente. E' preciso atender a cada um em particular, ouvir opiniões, discutir amigavelmen– te, etc. E' claro que isto não se faz em multidão. Cada círculista precisa ter parte activa nas discussões, na troca de idéas e impressões. Todos devem falar por sua vez. Nada de pedanti smos. Tudo simples, ami– gavel, interessante e va riado. O círculo não é pa ra forma r " oradores", mas "apóstolos". O discurso está abolido dos " círculos". 2. 0 - Os círculi stas hão de fa ze r um es– tudo activo. Os círcul os hão de ser práticos, discutir assuntos do di a, da época sob o ponto de vista cristão, ensinar a de fender a Igreja e sua dou– trina social, ve r "como e quando " se pode le- var o ideal de Cristo a tal escola, fábrica ou meio social, etc. Tudo prático, muito prático . Nada de sonhos e ideaes irrealizaveis " Hic et nunc " hão de ser ventiladas as questões. E cada círcutista ha de se pôr em actividade no seu sector. 3. 0 - Espírito prático. " A sciencia para a acção" ha de ser o lema do círculo de estudos. As questões de pura " teoria" não entram nos círculos. Não é es– cola de polemistas mas de apóstolos. 4. 0 - Espírito farr( liar e fraternal. Isto se consegue já pelo facto dos círcu– listas serem poucos. Desde a primeira reünião , é preciso banir do círculo todo aparato e exa– gerado formalismo . 5. 0 - Espírito católico. E' claro, pois se trata de Acção Católica . Tratar clara e desassombradamente de tudo que é nosso, da Igreja de jesus Cristo. Formar discípulos fiéis da Igreja, apóstolos decididos e sem respeito humano. O Papa e a Igreja hão de ser temas pre– dilectos dos círculos. Observa-se, mais ou menos, esta ordem nos trabalhos: Ceremonial Avisos - Noticias Evangelho (leitura , comentário) Trabalhos Questionário Parte recreativa Senha Ceremonial - Sa"ida Que vem a ser o nosso ceremonial? Nada de muito complicado: deante de uma mesa, preparada como um altar, onde se colo– caram uma cruz, uma imagem de N. Senhora, duas velas e algumas flores naturais, desdo– bram- se em semi-círculos as sócias do núcl eo, para entoarem as belas orações determinadas.

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