Quero Outubro - 1938

RES UJY!INDO ... ( Continuação da página 6) Algumas moças dirão, entretanto: sinto– me incapaz de conseguir tal milagre! - A estas damos algu mas sugestões: - É necessario que, ao chegar a casa, os membros da família en– contrem, ali, ordem e calma. Porque, franca– mente, uma casa desordenada e barulhenta não convida ninguem a permanecer nela. A casa deve ser bem arrumada e limpa. Por mais sim– ples e modesta que seja , a nossa moça deve arranjá-l a com gôsto, e, quasi não é preciso re– petir, quando uma moça quer, ela sabe muito bem embelezar e dar vida à mais modesta das casas. Hora das refei çõe s -A mesa, a nossa moça deve te r um semblante akgre, procurar t:onve rsa r assuntos que interessem os paes e irmãos. Acabada a refeição, arranjar qualquer 16 J. F. C. B. BELEM · PARÁ pretexto para reunir a família. Se o pae gosta de música, proporcionar-lhe êsse prazer; se o irmão gosta de leituras esportivas, procurar, generosamente, interessar-se por "teams e goals'\ se a mãe tem predilecção pelas receitas de doces - eis um livrinho de arte culinária . Cada uma sabe mui to bem o que interessa aos seus. Sem relativamente muito trabalho a família está reünida. Eis que chegam uns amigos! Qual será a' impressão dos visitantes? Magnifica, esplên– dida ... logo dirão : - que coisa tão bonita, que família unida! Não ha a menor dúvida, os visitantes vão querer imitar êsse lar, onde a moça da Juven..'. tude Feminina Catolica empregou todos os seus dotes de coração, ciosa pela santidade de sua família, que ela quer vêr tão estreitamente unida em Deus como a família de Nazareth . - ~~J~QQ.z<ee-::.~@~, NOTICIARIO Revdmo. Pe. Foulquier, S . J. Quando estiver circulando ês te nú– mero da "quero", estará longe de Belem êsse dedicado sacerdote que à Acção Ca– tólica do nosso Estado muito deu de suas fôrças e de seu precioso tempo. Chamado para uma honrosa quão pe– zada missão, partiu o Revdmo. Pe. Foul– quier para Pernambuco, onde outros vão ser beneficiados pelos imp u lsos de sua energia e pelas riquezas de sua fé que, durante anos, dispendeu entre nós . Fundada a A. C. em Belem, não negou o zeloso e já ocupadíssimo sace r– dote, que aqui era superior dos jesuítas, sua directa colaboração: fo i êle que mi– nistrou, a um grupo de moças e senhoras da A. C., as eruditas e interessantes lições de História da Igreja que preenchiam parte do Curso de dirigentes, nas aulas de quarta-feira, em Santo Antonio . Sentindo a ausencia do d e d i e a d o amigo e do mestre profundo, a J uven– tude F. Católica de Belem pede-lhe a con– tinuação de suas orações, elevando a Deus bem sinceras prt=>ces pela sua felicidade e confessando publicamente uma larga dívida de gratidão. Manhã de recolhimento Teve lugar no dia 20, próximo passado a manhã de recolhimento que, uma vez por mês, congrega a A. C. feminina para um breve retiro. Retiniram-se membros da Liga e da Juventude no Colégio Sto. Antonio e aí ouviram as práticas que lhes dirigiu o Revdmo. Assistente eclesiástico, s ô b re o apostolado, fim principal da A. C. A tarde , depois de uma pequena ins– trução religiosa e necessarios avisos, houve ensaio do hino oficial da Juventude Femi– nina e uma reünião para dirigentes. Na manhã de recolhimento, todas as moças se conservaram muito atentas, tendo expandido , à tarde, durante o ensaio e os momentos livres, sua espontânea alegria. A frequenc ia não foi tão numerosa quanto se desejava.

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