Quero Outubro - 1938

I ~~-= Aperta-se-me o co– Deixando o meu e o I é g i o . . . ""'="'""=""= r a ç ão em ânsi as de infindas sauda– des vendo que o tempo se acelera, aproximando-me ~~ da hora por demai s temida e dolorosa de deixar o meu caro e sau– doso Colégio Santo An tónio ! Como eu te amo, casa bendita, mansão de felicidade e de paz, onde passei os mais belos dias da minha juventude! Tu se rás sempre para mim um farol a il uminar o meu caminho, uma estrêla a me apontar um porto bonançoso, um esteio nas horas de fraquezas, uma lembrança feliz nos momentos de dôr e de desilusão ! As tuas paredes severas lembram-me a austeridade da v irtude no cumprimento do dever; as tuas horas de silencio e de paz, como os alegres borborinhos dos momentos de re– creio, serão para mim a lição de que a vida é um misto de al egrias e prazeres. Ha nove an o s 10 J. F. C. B. BELEM · PARÁ nesta hora de separação os ensinamentos que aqui recebi, e armada com eles, como com um forte arnez, saberei olhar de frente as dificuldades. Quando na vida o sofrimento com sua mão de ferro me esmagar o íntimo, quando a aza negra do desânimo anuviar o meu horizonte. pousarei os olhos da .imaginação na estátua dulcíssima de Maria a quem um dia me con– sagrei inteiramente. Verei as severas alas de meu Colégio, os seus recreios alegres que viram meus folguedos de criança e minhas ânsias en– tusiasmadas de jecista. E então, minha alma elevar-se-á até o céo para o qual· tantas vezes me opontou ! cRegina cltzevedo Do Circulo Paula Frassinel"i, do Colégio Santo Antônio -.;,~ __,,_,.._,,~...,._,,~ Não podia ser mais e · t I acertada a escolha da Oílq-UIS ar,••· senha da A. C.: Con- O(>GGGGGOOGGG:G-o quistar ! Esta simples palavra reüne todas as nossas aspirações, traduz COLEGA DA JUVENTUDE o nosso único e ver– dadeiro ideal ! Conquistar é tra– zer almas para jesus; conquistar é triunfar! vivo á tua sombra, res– pirando o perfume de virtudes tantas, cultiva– das com esmero cari– nhoso por quem vive de oração, saciada pelo manjar divino da Eu– caristia. Oh ! que feli– cidade a minha, nove anos em companhia das Espôsas do Senha~ testemunha ocular de heroismos ocultos atraz destas paredes - vida de abnegação e s::icri– fício , dulcificada sem– pre por um sorriso de paz, que se foi buscar no contacto íntimo com . o Sacrário .. . És ciímpllce? Depois de uma batalha, o vencedor sente-se feliz e recebe honrarias e glorias: pois bem, nós, tam– bem sentimos êsse ine– favel gôzo, ganhando não só almas para Jesus, mas, tambem, vencendo a terrivel ba– talha de nós mesmas, isto é, dominando a nossa natureza impul – siva, reb e lde e vo– luvel ! Hoje, eis-me às portas da realidade– da realidade fria de um mundo que eu temo porque não o conheço'. Mas, co nfortam-me ♦ És cúmplice quando te vestes como pagã, ♦ És cúmplice quando te divertes como pagã, + És cúmplice quando estás na pra ia corno pagã, ♦ És cúmplice quando lês livros imorais, + És cúmplice quando faltas à j ust i ça para com os teus irmãos, + És cúmplice quando faltas à caridade para cnm o próximo, + És cúmplice quando dizes odia r o com u II is mn e segues afinal as suas doutrinas, ♦ És cúmpli ce quando te diz es católica e fa ltas aos teus de veres de estado, • És cúmplice quando propositadamente foges ao conhecimento da verdadeira doutrina sõbrc os problemas da vida, ♦ És cúmplice quando pelo teu exemplo ou pelo teu conselho não elevas uma alma para Deus. Como conquistar ? Isto consegue-se, ingressando nas fil ei– r as da A. C. , onde aprende remos a apre– ciar a riqueza da nossa sa nta r e ligi ã o, onde aprenderemos a amar o nosso Redentor ! As que já se acham de b a i xo d êsse glo

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