Quero Outubro - 1938

i 1 ,... l Resumindo 3ii:i!URANTE o mês de outubro, reali za ram-se, ~ pontualmente, e na ordem habitual de trabalhos, as reüniões de estudo, nas diferentes paróquias, no Colégio Santo António e no Ins– tituto Gentil Bittencourt. Houve um aumento bastante sensível no número das sócias. Como se aproximava a festa de Nazareth, tomámos como um dos temas dos "círculos" a atitude das moças da Acção Católica durante esta festa. Procurámos incutir-lhes profunda– mente a consciencia de sua responsabilidade e o dever que lhes incumbia de darem bom ex– emplo durante as festas profanas. Chamámos– lhes a atenção sôbre a imoralidade dos "tea– trinhos" aconselhando-as a não os frequen– tarem. Ficamos consoladas ao saber da séria resistencia que algumas tiveram de opôr aos mais amaveis e insistentes convites, para obe– decerem a êsse aviso. Isto veio provar que as moças da Juventude já compreendem que essas diversões não correspondem ao cultivo de seu espírito e aos seus sentimentos puros e nobres, deixando, apenas, como recordação um travo de remorso e, quiçá, de vergonha . Alem das palestras sobre êste tema, ocu– pámos o tempo com o ensaio da Missa di alo– gada e do Côro falado para a fe sta de Cristo Rei. A ~enha distribuída foi "a conquista de nossa familia". Meios CONQUISTA DE NOSSA FAMILIA ! - Oração 2- Palavra 3- Doçura Os homens são feitos para viver n:1 sociedade. Que especie de sociedade é a família? . O espírito de familia deve unir todos os seus membros para o mesmo fim - A felicidade e pros– peridade do lar Trabalhar para fazer renascer o espírito de familia. Como? A moça da Acção Católica deve s~r o traço de união da família, a lâmpada que alumia o serão familiar, o Apóstolo discreto e meigo. 5 J. F. C. B. BELEM - PARÁ fluventude fTeminina l ■ I eatólica de 'Belém A DOÇURA A doçura é um meio muito poderoso para a conquista de nossa família. Que é ser doce na família? Ser doce-é ter para as impaciencias dos mais ve – lhos, tantas vezes cançados pelos des– gôstos, uma sorridente paciencia. Ser doce-é ter para os irmãos uma alegre cama– radagem. Ser doce-é sacrificar alguns minutos de atraente leitu ra para fazer companhia ao doente, 11 quem o tempo é tão insípido ... Ser doce- é ter para as horas de refeição uma his– tória engraçada, um amavel semblante. Ser doce- é receber as visitas com bôa vontade e s impatia, mesmo que perturbem nossas ocupações. Ser doce- é lembrar-nos que nossos servos têm uma alma como nós. Ser doce na familia é esquecer-se, é sorrir, é amar, apoiando-nos, para o sacrifício que isso tantas vezes requer, no luminoso exem– plo cie Maria Santíssima. Para completar a senha: a)-A FAMILIA é uma sociedade de instituição divina, porque Deus fundou-a quando abençoou a união de Adão e Eva. O pecado, manchando nossa natureza, al– te rou os laços que ela estabelece entre os ho– mens. A família não existia mais. Para regene– ra-la, erà necessário regenerar o mundo. Jesus Cristo atendeu a um e outro. Purificou o mundo nas aguas do baptismo, e, elevando o casamento á dignidade de sacra– mento, creou a familia cristã. O casamento é o principio sagrado da família. Ennobrece e fortifica os sentimentos que unem os esposos, porém, não limita a sua acção sobre êles. A graça que o esposo e a esposa recebem comunica-se ao pae e á mãe. Depois dos paes desce aos filhos . Quem dirá as relações amaveis, os santos afectos e o , augustos deveres, que nascem desta abençoada união! · A família é como um pequeno mundo que se basta a si mesmo. Passado, presente, fu- .

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