Quero Outubro - 1938

,"' que~o 2 J. F: C. B. BELEM - PARÁ · --~=============:;::;::;::;::::::::::=== e OM brio, santa audácia e convicção, a Juventude Feminina da Acção Católica de Belem lança o seu entusiasta "quERo" no mundo da Imprensa. As dirigentes da Juventude ouviram a ordem do Papa Pio XI : "retini, coorde– nai as forças isolad :.:s e vê-las-eis produ– ·zir grandes e poderosos resultados". Nesta hora crítica que passa, os nú– cleos da Acção Católica de Belem se reti– niram; as sw:1s dirigentes não estão con– formadas com. a letargia do meio em que vivem; erguem-se intrepidamente, atiram– se à luta, querem conquistar as suas com– panheiras para o Grande Ideal que "atra– vessa o mundo". Publicando esta revista, estão convencidas da indiscutível eficácia da imprensa na difusão das ideas da Acção Católica. Uma revis- Êste qurno não é o brado pretencioso do egoísmo, mas a interpretação autêntica da sublime palavra de Jesús na oração pontifical, quando pediu que todos fôssem Um, para que o mundo acreditasse na sua missão divina e pacificadora. Êste quERo é o desejo de união de es– forços, de bôas vontades de todas as clas– ses, idades e sexos: união que a Acção Ca– tólica quer realizar, escolhendo como di– visa a bela característica das primeiras co– munidades cristãs: "Cor unum et anima ,, una . t Elas querem convencer todas as com– panheiras que nenhum católico se pode furtar á dupla tarefa, hoje em dia tão ur– gente e que se resume em duas palavras: ser verdadeiro cristão, ser apóstolo. Estas duas pala- ta, boletim ou jor– nal era, desde o co– meço da fundação da A. C., o assunto clás– sico das conversas . As dirigentes que– riam fomentar uma imprensa que pen- AHORA DA~ REAUZA~~E~ vras impõem-se so– bretudo agora; Pio XI sublinhou-o na sua E n c i c I i c a : " Q u a d r a g es i mo Pe. Th. Way Ass. Ec. da Junta Arq. da A. C. i , "E ano : xpor-se a sasse como elas, rectificasse ou modificasse as falsa.s ideas e excitasse o entusiasmo pela A. C. que está empolgando o mun– do católico. Sem dúvida, é uma ação corajosa, até heroica, lançar mais uma revista (e uma revista católica) na praça. Muitos, (os pes– simistas impertinentes e ranzinzas, os de– sinteressados que fogem da generosidade e receiam o esforço. os que dominam em escritórios e armazens, intimidando os pe– quenos,) hão-de receber êste numero com a costumada crítica: "nem leva três mêses", mas êstes não conhecem a força e espí– rito de sacrificio do grupo que iniciá hoje a tarefa ingrata de escrever no meio hos– til ás ideas nobres da Ação Católica . ásperos combates é próprio dos cris– tãos; encarregar-se de tarefas dificeis é obra dos que, como bons soldados de Cris– to, O querem seguir de mais perto". Muitos dos nossos católicos não com– preendem o que são, menos ainda o que podem, mas nem sequer se preocupam com isso. Quantos conservam só umas leves ex– terioridades de Catolicismo e vivem duma moral simplificada e acomodaticia! São cris– tãos que vivem como pagãos. Tudo isso precisa mudar radicalmente. E isto será possível quando nós, católicos, "vi– vermos totalmente como cristãos; cristãos nos nossos pensamentos, nas nossas apre– ciações, nas nossas atitudes, nos nossos pra– zeres, nas distracções, em toda a nossa vida,

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