Quero Outubro - 1938

~ vi 13 J. F. C. B. BELEM - PARÁ ..,....._,...__..._.......,,._ _..., _ _____,,.._.............,. J. E. C. E LAS, E Nós? • • A Revista "ride~", órgão da Propagação da Fé no Brasil, consagrou os dois últimos nú– meros do corrente ano em pormenorizar a cam– panha de 1937 dos colégios católicos em favor das Missões. Fiquei ootusiasmada ! Gente moça, sadia, cheia de ideal cristão! A mocidade com ânsias de se voltar para as alturas do sacrifício, saindc de si mesma para pensar na miséria moral e material de tantos irmãos nossos que, sentados á sombra d11 mor– te, desconhecem a luz sagrada da Fé ! Todos os colégios do Sul porfiam em con– quistar a bandeira abençoada pelo Papa para o Campeão Vencedor. E, para vencer, cada qual desenvolve maior activ idade. Deveras! comparando o que fazemos com o que eles fazem, bem merece– mos o nome de "cobardes". Nós, aqui neste norte tão cheio de vida, onde a natureza foi tão pródiga, onde Deus es– palhou tantas bênçãos, que fazemos ? O norte, que tem, ha dois passos de suas capitais, brasileiros viven-00 ainda em completa barbaria, fugindo para as florestas como irra– cionais, á presença de um civilisado ,-o norte? dorme "friamente" como se não estivesse em plena zona equatorial ... • Mocidade estudiosa de minha terra! Vós minhas caras jecistas, que vos alistastes no exér– cito pacífico de Cristo Rei, cerrae valorosa campanha em pról das Missões. Que forma de apostolado na A. C. mais belo do que esta? Dedicar-se ao serviço dos missionários, trabalhar na retaguarda para que aos soldados da primeira linha não faltem meios para difundir a semente do Evangelho ! ... Levantemo-nos nós, juventude estudiosa dos Colégios Católicos de Belem, e imitemos os nossos irmãos do sul do país ! Com eles desfraldemos a bandeira do apostolado Missio– nário ! Soergamo-nos do profundo letargo em que jazemos. Crêde: o que eles puderam, nós tambem poderemos. Temos as mesmas fontes de ener– gias, as mesmas reservas de heroísmo, o mesmo ardor religioso e patriótico. No Brasil, trabalhar pelas Missões, é não sómente atender ao apêlo do Soberano Pontí– fice, é cumprir um dever de cidadão, é obra patriótica e de civismo. ~aria c:Jtegina ~arfins (Do Circulo "Paula Frassinctti" do Colegio anto Ant6noi) ----------./" - ~ ~__.....,..._..,'-""""~~~..,,....,,...._-~~~~ UM PEQUENO CONVITE Numa de nossas familiares reüniões no Círculo de Estudos, nossa bondosa dirigente exortou-nos á meditação, ensinando-nos um mé– todo muito simples e ao alcance de todas. Experimentei-o e ufano-me com os resul– tados: ao chegar á Capela do colégio, concen- trada. via desenrolar-se diante de mim o scená– rio que escolhera para meditar. Agora, confesso, não posso passar um só dia sem a meditação, sem que não sinta, logo, ânsia de ir á Capela conversar com N. Senhor. Companheiras jecistas, fazei a meditação, uma só por experiencia, e vereis se vos engano. C. P. N. (Círculo de Est11d11s "Rosa Gattorno" do 111stituto Gcnlil Bittencourt)

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