Quero Outubro - 1938

J. F. C. B. BELEM-=-PARÁ Resumindo tf( O N TI NU A a " Juventude" a manter os ~ seus círculos de estudo nas paróquias, no Colégio Santo António e no Instituto Gentil I3i tte 11 eou rt. O número de circulistas tem aumentado nalgumas paróquias, porém não tanto quanto é necessário para que seja frutuoso o nosso apos– tolado. E' precii.o que de todo o coração nos lancemos à conquista de nossas companheiras. Muitos convites esbarram, bem o sa– bemos, numa idéa errada sôbre a Acção Cató– lica; devem, portanto, as s o c ias, já a par do nosso programa, varrer êsses preconceitos, apre– sentando a questão como ela é, de facto. Não se exige para fazer parte da A. C. que ninguem modifique a sua vida no que ela tem de lícito mas, apenas, que a faça resplandecer com as virtudes cristãs e a torne sublime pela prática da Caridade. Vida interior e apostolado, eis os dois polos sôbre que gira a esfera da A. C. Portanto, não são incompativeis com ela, os sãos divertimentos, a literatura moralizadora, as manifestações da arte pura e todas as reüniões sociais que divirtam sem perverter. No número anterior, publicámos a senha geral e o 1. 0 capítulo; passemos ao 2. 0 : CONQUISTA DE NOSSAS COMPANHEIRAS 1 - Oração Meios 2 - Exemplo 3 - Palavra "Ai do mundo por causa dos escân– dalos. Porque eu vos dei o exemplo para que, assim como eu vos fiz, assim tambcm façais". As razões que obrigam: 1 - A nossa condição de cristãs 2 - A lei da caridade Jesus disse: ª A m ai a Deus sôbre todas as coisas e ao proximo como a vós mesmos". Amando a Deus, nós devemos amar as nossas companheiras e mostrar-lhes o bom caminho. Podemos gi.lia-las pela pa– lavra e pelo exemplo. As visitas: finalidade e conversas. 8 J'uventude fTeminina ■ - - - --- eatólica de ~elem Para completar a senha: a)-EXEMPLO- Somos moças da Acção Católica. Todos os olhos se hão de voltar para nós, ao ser conhecida a nossa condição de Ca– tólicas de acção, de verdadeira e desassombrada fé. Que exemplo daremos ? O exemplo é a primeira potencia do mun– do; Jesus Cristo consagrou 3 anos à pregação. 30, ao exemplo. Santo Agostinho diz: A palavra é pouco; o exemplo, eis o grande meio de acção. E Aristides: De todos os animais, o mais imitador é o homem. Com efeito, rimos quando vemos rir, sor– rimos com os que sorriem, bocejamos. na com– panhia dos que bocejam. No mundo moral, a afinidade revela-se igualmente, com a diferença que o bom exem– plo é seguido em parte e com tibieza. enquanto o exemplo do mal é seguido com facilidade e agravamento. E é muito natural , porque o Bem é uma ascenção e o mal é uma descida. O exemplo santifica aquele que o dá. im– pondo-nos a estrita obrigação de sermos aquilo que aconselhamos. Aquêle que aconselha e não cumpre é semelhante aos escribas e fariseus, a quem Je– sus disse, irado: "Assemelhai-vos a sepulcros branqueados, que parecem belos por fóra e por dentro estão cheios de podridão e impureza !" "E' longo o caminho dos preceitos; curto e seguro o dos exemplos." C:orneille afirma. " O exemplo é a mais forte e a mais doce das leis". Com essa fôrça e essa doçura. enca– deemos as nossas companheiras, b)-AS VISITAS - Visitar não é perder tempo, quando levamos para as visitas um co– ração si ncero e uma intenção pura . Visitar é perder tempo e é ocr.sião de pecado se a nossa finalidade não é outra senão fa lar de coisas futeis e discutir sôhrc a repu – tacão alheia. · Visitar pode ser um meio poderoso de apostolado, mesmo quando vamos cumprir uma obrigação social; pelo nosso porte. pelo nossu \'estuário, pela se115atez dl! nossas opiniões, pelo ~ Q

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