Quero Outubro - 1938

J. F. C. B. BELEM - PARÁ 2 ~uel'o ~ ~ --~ ~ - -:::--~~:::::~ www =::::::;;::;:::;;::=:::::;::::;:=::;;:;::::;:::;:::==~===;:;:- natural para com os irmãos mais pobres na fé, - amor á vocação sublime do apostolado , que é uma- participação no ministério sacerdotal. ' Aliás, as nossas dirigentes sabem per– feitamente que um sócio da A. C. é soldado de Cristo por excelencia, que dar o nome é dar personalidade, é servir, é viver o amor de Deus no amor do próximo, é aceitar a plenitude da Lei divina. Perderíamos de facto a no·ção da A. C. , se não insistíssemos sôbre a obrigação para todos os sócios de serem um escol , isto é, serem pessoas que aspiram á perfeição. Mas , o nosso ideal é o escol com o número, ou melhor, o número que se torna escol. Os convites dos documentos pontifícios vão por isso a todos os católicos. Há, porem , uma condição: se atenderem ao apêlo - que sejam, então, católicos integrais. As organizações da Juventude querem arregimentar toda a mocidade. Elas procu– ram o contacto com os mais pobres, os mais abandonados. E a experiencia nos ensinou como, ás vezes, moços sem forma ção al– guma dão, mais tarde, óptimos dirigentes. O ideal da J oc , J ec, J ic é preparar os elementos para a Liga dos Homens e Se– nhoras. Quando uma moça ou rapaz entra na "Juventude" é para ali passa r algum tempo que só Deus sabe se será curto ou longo. O que pedimos é : ·-disposição de servir com toda a sua alrua, -dar o melhor de seus esforços, de sua in- teligencia, da sua ac ti vidade. Não quero afirmar que todo J ocista ou Jecista faz A. C. porque pertence a um mo– vimento da A. C . Há dirigentes, mili tantes e aderentes. Os sócios aderentes são, antes, a massa que ha-de ser trabalhada. E não somente podemos, mas devemos aceitar, nas associações da Joc, Jec e Jic, todas as moças e rapazes para exercer o (Çi1n11t11tih1 ::fr11uti1 1 .filha do Ge11eralíssimo Fra 11cn, 110 dia em que recebeu o distintivo da j. F. C., rodeada pelas representantes das províncias espanholas, que vie– ram assistir à solenidade com os seus traj es regiorzaes. < ,95 ..... x 9YS6K , ~ Y '-<>C>:C nosso apostolado, porque muitos entram por este geito, pela primeira vez, em contactei com a religião. Se iniciarmos a nossa acção com exi– gencias de confissão frequente, etc., come– temos um êrro estratégico. Quantas conquistas são o fruto de pe– nosos trabalhos e sacrificios ! Recebamos as moças tais quais são : ignorantes, com ideas fal sas e preconceitos. Com o tempo e com muita dedicação da parte das dirigentes alcançaremos resultados consoladores. A nossa grande ambi ção é fa ze r reinar J esus e o Evangelho nos corações e nos cos– tumes. Queremos sentir, ass im como a Igreja, a " impaciencia do apostolado". Queremos conquistar toda a moci dade sempre ma is, sempre melhor, até que todos sejam um só coração, uma só alma. CJ}e. '-6/íiago 97/al/ Ass. ecl. da A. C.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0