Quero Outubro - 1938

.,... J. F. O. B. BELEM - PARÁ ~uet'o g ============:::~;:;::::~=====- ~~ ffundação da J. E. C. no flnsti= tato §entil ~ittencourt F OI UMA COINCIDENCIA FELIZ PRE– PARADA POR DEUS: o dia em que se ins– talou aqui, no Pensionato_ anexo ao Instituto Gentil Bittencourt, a ACÇAO CATÓLICA FE– MININA foi o da nossa devoção particular - a primeira sexta-feira do mês, em que as almas dos fieis se elevam, numa doce união com o SAGRA– DO CORAÇÃO DE JESUS. A idéa desta fundação teve origem em nosso ultimo retiro espiritual, quando o Padre Thiago, no seu nobre apostolado e com o ardor da sua piedade, falava ás nossas almas convidando-as á meditação, á prece e ao trabalho. Párece que se operou no mais íntimo de no5so ser um verdadeiro milagre: até então permane– cêramos indiferentes e depois de ouvil-o desper– támos com vontade de trabalhar para Jesus, de amai-o ainda mais, de empregar esforços para ver, por toda a parte, Seu Santo Nome seja glorificado ! MOCIDADE, ONDE ESTAIS QUE NÃO ME OUVIS? - Entrae para a ACÇÃO CATÓLICA Fe– minina , porque ela vos ensinará a amar a Jesus como Êle deve ser amado. A ACÇÃO CATÓLICA feminina, mocidade, não é uma sociedade organisada para fins obs– curos ou mal definidos; é, como diz o Santo Padre Pio XI: "a participação dos seculares no apostolado hierárquico da Igreja" , é a "coope– ração dos leigos no apostolado hierárquico da Igreja. Trabalhemos, pois, que havemos de vencer! Tempo há-de vir em que possamos gritar Viva Jesus! e de todos os lados teremos acl a– mçõis entusiasticas: - V I V A ! V I V A ! Creusa Rayol Pinheiro (Do Circulo " Rosa Gattorno " do Instituto Gentil l?itte11court) Ati remos ao caminhar e sem olhar para traz , para vê r quem as apanhou , ideas, palavras e desej os. Ha tantos famintos de ideal! Elizabeth Lesem· Paladinos da límpida cruzada! Conq ui stemos sem lança e sem espada As almas que encontrarmos no caminho! Cruz e Sousa ffundação da :J. 8. e. no eolégio $to. 91.ntónio OLINDA A· CABRAL (do Circulo " Paula Frassinelli" do Colégio Sto. António) A J. E. C. em nosso Colégio teve o seu período de vida latente que eu considero como sendo aqueles tempos em que mui– tas de nossas aulas de Religião se trans– formavam, sem que o percebêssemos, em uma entusiasta prelecção sobre o aposto– lado leigo, segundo as vistas actuaes do Soberano Pontífice. E naquelas aulas sonhavamos "belos so– nhos" de Acção Católica, esperando, como nos diziam, que a hora de Deus soasse para nós. Assim se foi desenvolvendo a nossa idéa. Um dia em março dêste ano, ouvimos uma conferencia do Revmo. Pe. Thiago Way, o ardoroso apóstolo da A. C. em Belém. E a scentelha se inflamou. Vieram em junho os dias de recolhi– mento no Retiro Espiritual da A. C. Fe– mina, que tivemos a ventura de fazer. Então, a largos haustos respirámos numa atmosfera impregnada de entusiasmo cris– tão, de ideaes sublimes e elevados. Já em nosso coração estava fundada a J. E. C. do Colégio pois, dela viviamos, nela depositavamos as nossas mais caras esperanças. · Mas, afinal devia apare e e r em pleno dia e. nós queriamas que todas cerrassem fileiras em torno da gloriosa bandeira da A . C. E foi a~sim numa tarde de Terça-feira, 19 de julho. Em nossa igreja, no meio das peque– ninas e ardentes chamas das vel as, e ta-

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