Pará Philatelico, n. 6, 7, v.3, 1936. 50 p.
6 PARA' PHILATELICO A 1111111111Wllllllllffillllllllllll 1 11111111hl1111111111111111111111illllllllllllllllilllllll<IIIIIIIIIIIIIIHllllllllll!IIIIIIIIUUIIIIW11Hlllllll!llllllllllllllllllllllllllllllllll1t11Jlíllllllllllllllllnlllllllllll A Cabanagem foi um movim,.'!nto r,evolucionario, que marca na his– toria patria uma pagina de espe– cial estudo da psychologia do nosso povo. Ella faz recordar, é certo, muitos lances de selvagens revides, mui– tas scenas de dolorosas repercus– sões moraes. Mas, de sua vez, tam- SEVERINO DE SOUZA cratas da Independencia nacional voltassem a solapar o sello da gleba para a prosecução dos maltratas e dos achincalhes. Voltando o olhar perscrutador para o escuro nevoeiro do passado, analysando os prodromos dessa lu– cta titanica, que se estendeu p01· todos os ambitos da imroensa Ama- nAs CinOES DA PA1'RIA bem mostra altruísmos heroicos, coragem indom!ita, actos brilhantes, que compensem as demasias, os ne– grumes que a podiam macular. O cabano não era um revoltoso propriamente dito. Era um revolta– do que, acostumado ao perlustrar destas lindes maravilhosas, cheias de selvagem belleza e de liljartyrios irrev-elaveis, não podia consentir que os aventureiros e os escravo- 1 i 1 ê ãi zonia; notando a intelligencia que presidia o movimento e a coragem de nosso caboclo, surge-nos um bra– do de profunda admiração pela au– dacia sagrada desses milhares de bras_ileiros que brandiram armas e se congregaram, nessa associação -,,~volucionaria, em prol da liberda– de nacional. Não se argumente que a cainna– nha tinha cunho jacobino, não !
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