Pará Ilustrado - 1943

cidáde -~u~- nel as :não .hd. de e~l a,r nunca . Em"·face ' da ~lernidade, um · afio . re- 0 hora. ou um 'dia. 6u um ano . contadô presenla(ã - laJ vez i:neno~ _do - que- um : n~ vida do homem. _ _ . Mais um ano. sim . . , Mais · um ·anó q_ue ·_o··_ hõmem --t~ve para· viver, nesta "ferrá. onde, com efi ito, um •. ano vale njuito· mais pe_lo· mal ' que ·se té1Jha __evi– tado · do que pelo • bem -que _se · haja grão de _areia perdido na .imensideo do·. -Mtnufos_perdidos,' horas mâl ocupa– Sàára. · _._ .. - -- ., '·. • · - ~- dos. dias ·: o~ios·o~. -anos ~ malbaraladós. : Par:1- esJe mundq _ rriilenario. muito -~ tudo jssó-.i'ê tempo que · se foi para sem-· pouco. lambem, vale um ano. No e1_1- ~' pre,· tempo que .se g~slou ~e,m o cuida. tt!n!o. esse cjclo de !rezen!~s e sesserila . - do de empregd-lo bé1_11,· sem alentar , no feilo . · , · •' · ·- Mais. um ano. . . '., _ -Com~ vivelJlos -? . f a in~érrugação siiigelà qu~ ·lançamos . a Iodas' . as COO• ciencias em face, de mais · um - ano .9u_e_ _e cinco .:-dias é _ de grà;nde valia e de seu valor. _ .i • maior significação na vida - do homem. .. A \!ida não é" o r tempo _qué ·pa,ssa. - passa -~: . - . i_ - ... Belem, dezembro , 42. - ·- 'Passado. celere esse lapso de .tempo, : Ne~ mitis" um ·· i!lnQ ·.nem menos um o hóment não mais tornará ·a ele. Bem ou mal vivido.. eslá:_vividô. passou, . e ÓNE.IDE LOPES . aos dias ·pa·ssa_dos-- ninguerrr volv.er4 _ja- -mais. p_ar'a_desfazer o q~e fez, ou para fazer ó ·que não fez. . -. • • E' .•nisso que eslã to<ia li imporlancia do lemp~. seja ele um minuto, ou ,uma . . . - .;..-.. .. ~ ~ ;;: -]H- ,- . - . , .. , 9 - l -1944 ano. .. •• . A vida · é a açãQ ·de viver. Os _anos - passam e com ós , anos _ vão passand9 .as grandezas dq mundo; éss~s. míseyàs grandezas qué o homem do seculo,: l'Tla•. !e.rialisado; persegue lo_ucamenle, iricon~. cienle-mep te, -pro<:urando ._ em .v~_o. a feli- / - - > rn~IB [IITíll mmtnzz .· · ..rmn rrrn[Il[Ilfflá□a ~ \' .. · A hora e~ · que t~do :: epáúsa,' Ouand,o a noite -é fra·nspar'~nfe, -0 ·silencio sé es fend~ '\ .• - Sqbr~ a ·ferra 1 aclormecid~. - , E nós m~rchando .,_ para o :repusculo .da .-~ida!· - · e.• M~ú . irmao, eleva te,us olh~~ E contêmpla. Ó,. infi1til9_dos . ceus! : _ Obsu~a a cadencia dqs astros> EvoÍuindo, nas profundei ás · âo · í~fin~to-. M~u . irmão, ·implora Q"Je_.sus d , mestre . Oue haíxe o.-_nianto luminoso ,--. r 5obre o ó~ssó ~-Brasil Sobrê as. : n9ssas cabeças, _Sobre .tudo isso que el~ np~ Esc·u~a a voz da t; rra Pl!ls~~do em nossas ;lmas, . falà~nüo pel9s nossos avós. ·'':;:. _. És'sé écp ·irnorre-d.oÚro, ·,, /.: • Ou'e ·nos· conduz a uma· paz pérenef . • J p ~· ~ • • ... -~ • '}...:. • . Pa_z_·de. Ámor, _paz de liberdade! É~çula co'm , a. atenção... ORLANDD BÉLO - 7- . . ,

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