Pará Ilustrado - 1943
,.. j\ . t- - j\ - ,,,, Ili ,, J ""T ... \.. ..-\ ~ ~\ , , r• e CUTBLARIA - DROGAS oenTARIAS - P8RPUm~RIA PlílA 1nd1Jutmento4 e · mate!ziae4 · ~ dentidicu ~1tato.w ãu PRODUTOS D8ílTílRIO8 "C8L8ST8" Rua Santo Antonio n. 20 Telefone, 11 8 O BELEM-PARA' AS NOSSAS REPORTAGENS • • Velho arfislâ que o publico esqueceu... -Ha 15 anos fóra do palco! Augusfo Severo, lncenfivando Artisfas.. .-ln,cidente Gracioso...-Revisfas em Dtsfile... "O Tacacá", A Melhor ... - Viagem Maravilhosa-Fasendo Justiça e Distribuindo Esperanças ... _. A rua da Olaria fica lá no fim do "'mun– do. . . Fica nos tristes confins do bairro de Canudos. Uma rua que vive num meio-ter– mo de contentamento e melancolia. Rua da Olaria. . . Uma rua profundamente silen- ciosa como todas as ruas melancolicas dos nossos tristonhos arrabaldes distantes ... Foi lá, no remanso constante daquele bairro E' que o assunto da reportag~m é outro e não é sem mais .nem menos que eu me vou desviar dele, arrastado pela tristeza da Vila. . . • • • Não nos foi difícil encontrar, num recanto bucólico da rua da Olaria, a casa tipicamen– te sertaneja onde reside Yôyô Coelho. Aqui- Como se foma uma en/revis/a. lá na rua da- Olaria. .. Yôyô Coelh'o, falando ao represenfanle de ,Pará !luslrado, . diz tudo o que se lê nesfa pagina humilde, que o reporter, sem querer, deu de cara com a " Vila Bobó" . Que tristeza in• comensuravel, meus senhores, a da "Vila Bobó" ! Mas, eu _não lhes posso falar aqui da . tristeza diferente da Vila que o reporter , descobriu ... Não é que a censura não deixe. lo é que se pode chamar " um recanto encan– ta.do da cidade"... Pàz. Silencio. Quietu– de . No meio do terreno amplo e fertil, a "casa de caboclo" placidamente sonhando ao sol da manhã domingueira. Lá dentro, Yôyô Coelho, fazendo ainda "peito de pom- f ff000000000O8 w [I [3 [1) íl (g [I ba" na barra-fixa dos seus setenta janeiros está ensinando, sorridente, ao netinho pe~ ralta, como é que se pratica um futebol ho– nesto, decente e util, com bola de pano ... E' logico que o nosso "ô de casa !" valeu pelo apito de juiz em término de partida de futebol de verdade . Yôyô Coelho recebeu– nos prazeirosamente. Ele que foi, em nos– sos palcos, um artista amador de extraordi– narios recursos cênicos, não vacilou ante a surpresa da nossa presença. Colocou-nos num aprazível "á vontade, a casa é nossa !" E foi falando primeiro que o reporter : - Você, meu amigo, está borrando a sin– geleza da casa !. . . - Como ássim, meu caro ? - Com esse seu "cazibéque-missa-das dez " . . . Ou você está achando isto aqui com cara de Basilica ?• • • · Francamente : era de encabular. . . Mas o reporter manteve a. "linha" com tanta fir– meza que foi logo "cortando e aparando" Yôyô Coelho pelo "peitoral" .. . - Queremos vê-lo "Nos Bastidores do Teatro Regional" . PARA' ILUSTRADO faz questão disso. . . . - Está éerto. Eu não gosto de questionar com ninguem. . . Abanquemô-nos e, olhe lá! não repare nem anote os meus "tram– pescos gramaticais" . .. E Yôyô Coelho toma a ,palavra: - Ha doze anos que estou afastado do pal– co. Quasi nada sei sobre as notabilidades artistiéas de hoje do nosso teatro de amado– res. Sei, apenas, através as entrevistas que Carlos Campos, João Andrade e Estela Sou– sa -concederam ao PARA' ILUSTRADO, do grande e injustüicavel desanimo que solapou os bastidores do nosso teatro regional. Isso é lamentavel ! Afinal de contas, meu ami– go, é possível que depois de toda esta "desa– finação universal ", o mundo ressurja aos acordes de uma melodia . . . E o teatro, com ele! (Contlnúa na página 32 ººººººººººº.. o ' 00000000Q0000000000 ºººº~ºººººººººººººº Aguei de Coloníci. Extratos, Brilhanlínas, . Sobonefes, Loções. Pastas para . dentes, Oleo dt" mutamba , Pó de arroz.Pó de sabão. Talco e mciís cirlígos do romo d" Perfumaria. 23 - 1 - 1943 o imm □ mrn o o o o o o o o o . 000000000++ ..000000000 PARA' IttJSTRAl>O íTia Cfl (D [ü) @~ Trv. Frutuoso· Guimarães, 134 fone. 1600 ♦ Telg.-THEMIS PARA'-BRASIL - 29 -
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