Pará Ilustrado - 1943

OU ílmílZOílílS UN1ê:DITO) Especial para PARA' ILUSTRADO O espelho da Agua reproduz tranquilo O teat ro de esperança do arvoredo ; Retem no olhar esse intimo segredo Universal, das folhas o sigilo . . . , Quer seja lago ou o pantano mais trêdo, Largo Amazonas, Mississipe ou Nilo, Perspectivas reflete em sono lêdo, Em topázio, e no ébano, e berylo ... Eu, que a penumbra penetrei dos sonhos, Nas tênebras mortais, talvez risonhos, No poema ideal das solidões lacustres, l Sinto as criações :-e as decomposições Da Morte para o Amor, nos corações, A evolução dos seus milhões de lustres . Rio BUOPJ;:, 1942. Representante: M. L. VARELA Fone: 210 - BELÉM - Caixa Posfal, J90 AMERICO ANTONY Senhora Erna Francisca Grubba. da · sociedt1de paulista que pelos seu::; dotes , é bastante estimada em seu meio . A senhora Erna Grubba, é lambem proprie!aría da conhecidíssirna pensão familiar .Bom Jes4s, , situada á rua da Consolação; 1437. fone , 4-9214, na -ca– pital do grandioso Estado de S. Paulo . 23-1-10+3 /4 ~ rSeU mehM, do. fUWdameltÚJ. da min.ia ~~ Foi na tarde de 13 de julho de 1942, ás 5 horas e minutos, que, por determinação do Grande Redentor, era arrebatada repentina– mente do meio dos vivos, a minha querida mãezinha Edeltrudes da Costa e-Silva, pois, certamente, era esse o seu dia determinado. Foi um momento brusco e de infinita dôr, porque o golpe desfechado no m~u coração foi grande e tremenda a perda deste ente • querido, o objeto mais precioso que eu tinha ·na vida. Ela foi para o Alem, o Grande Mestre assim o quiz. Mãezinha, que Deus, o Creador, abençoe o seu espirito, aqui fico neste mundo terreno, a pedir aos guias e protetores; a coragem de resistir a tua falta. Agora resta-me um consolo, pois tenho uma gr!l;!_lde missão a cum_prir, que é a creação é educação dos nteus queridos filhos, ~tes se– res inocentes, que esperam pela proteção dos seus Guias neste planeta térreo, o seu paizi– nho e súa mamã; criá-los e educá"-los e ter as maiores dedicações fazendo-lhes compre– ender o verdadeiro amor em Deus e ao pró- ximo. . Com a proteção do D,ivino Mestre e guiado . pelo meu guia e protetor, tenho enfrentado o hei de enfrentar a luta com coragem e re– signação, para assim poder vencer os gran– des obstáculos e escolhos, que sempre se de– param no caminho da nossa existência. O homem não é simplesmente um fenôme– no da vida, ou um joguete da casualidade, PARA' ILUITRADO porem, uma potência; é o Creador, pela sua força interior, que vence a indolência e en– cara no Reino da Sabedoria. A minha mãezinha, certamente já confor– tada pela Fé inabalavel que possuia, deve estar esclarecida, confortada pela Luz da Verdade. O seu espirito, já nas camadas cheias do sol da Paz Celestial, deve estar grandemente esclarecido pelos seus Guias es– pirituais, que lhe acompanharam na sua grande mudança do séu desencarne da vida materi_al para a espiritual. Deus, em sua infinita bondade, nos deu estes inesqueciveis esclarecimentos, para po– dermos ter estes doces momentos de felici– dades e conhecermo-nos mediante a sua Fé, esta Fé que tra~porta montanhas. E tu, ó querida mãe ! h9je já esclarecida desta grande Verdade, e já conhecedora da Grande Luz, esper-o que não te esqueças da– quele que aqui ficou, na luta pela vida e pelo aperfeiçoamento do seu espirita , Que os grandes· Guias te ajudem, te elevem ! Que a tua· Fé seja o teu baluarte, como na terra sempre o foi ! Aqui, o teu filho e aqueles que muito t~ foram caros esperam a tua ajuda. Deus, em sua infinita bondade, te ajude sempre e a nós todos! Bordo do "Sapucaia ", 13 de janeiro de 1943 . ALBERTO B . DA COSTA -21 -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0