Pará Ilustrado - 1943
/ 2j ANO n N· xxxvm O antigo chefe de policia despe– ciiu-se .de toda a imprensa de Belem. enviando aos jornais cartas amllveis e agradecendo a cooperação dos jornalistas á sua adminisfração: · Somente BARANGANDA~ que tanto auxiliou s. s. em momentos dificeis, não foi lembrado. ' O anti– go chefe de policia muitas vezes. e isso era quasi d;ariamenle. che– gava á sua repartição enfesado com · tanto problema a resolver. ficava num estado de nervos es– petacular. Poi5 bem. BARANGANDÃ era levado á sua banca e s. •s . lia. lia, lia e acabava desopilando o fi– gado. E nós não fomos dislinguidos com uma despedida . Nós que tanto lhe normalisamos o figado . No entanto. nós e ainda .é • Eu não er.gulo Isso é que- se tidão hepalirn . s. s. olha para capaz de dizer: essa pi lula.• chama uma ingra- ~~ BARANGANDÃ pross~gue no esclare– cimenlo subre os motivos que deram 11,ri– gem a varias nomes de municípios, vilas, cidades e povoações do Pará. Muitos dos nossos hisloriadores !em ficado banzando como é que s11bi11mos disso e não dizíamos nada. ILHAS CAVIANA E MEXIANA~ Essas duas ilhas são- proximas umt1- da- oulr11. Na'– primeira morava uma ,abocla chamada Ana~ Um dia um fazendeiro dali arreliou-se com a cabocla e mondou-a para o campo, de enxada noite e dia. A ordem era cavar a ferro . E quando II cabochi parava, o m11lv11- dol chegava e grifava : ,Cave. Ana,. E Geou o Jogar conhecido por C11vi11n11. A cabocla fugiu p11r11 11 outra ilha, mas o . fazendeiro foi alroz e mandou-a fazer min– gou o dia infeiro, num brulo facho. com uma colher de pão. De vez em quando ele vinha olhor o facho e grilava : ,Mexe, Ano!• Daí vem o nome e~ .1-,\exiano. 2.3 -1 -19'4-.3 Jornal sem a ... feição comum MARACANÃ - Nesse mumc1p10 h11vi11 uma fribu de indios. Um dia ali 11p11rcceu um branco e quiz conquistar os índios com um m11r11cã muito bem enfe1l11do. O fuch11u11. porem. chegou e disse : ,Maracã . . . não•. E passou_o lognr n chamar-se ,Maro- ca ... nãa. OIAPOQUE - Nessa reg1ao havia um professor. Ensinava um menino, munido de uma varinha para cosfigo-lo. Mondava o menino ler as letras O · 1 A e m<lis duas. E ensinava : O I A ele. O menino enca– lhava nas outras !eiras e ele metia-lhe a varinha no cabeça - •po.siue !• De maneiro que só se ouvia lodos os dias essa canti– ga : O I A . . . •peque! na cabeço do rude. E vem daí o nome de Oiopoque. Prosseguiremos. No primeiro dio do jogo Santa Cruz e Transviorio varies •perús• foram ossislir 11 partida de cima · do galho de umn velho m1mgueir11. Ero mais árejodo e mais barolo. ' Enquonfo isso o locutor P11sst1rinho, que pelo nome ero quem devia ficar num ramo de orvor , foi para 11 11rquib11nc11da. De repente o galho vem 11b11ixo. mesmo na hora cm que II S11nt11 Cruz metia • um tento no oulro, ' Vendo o acidente, muito nervosa, umo velha grifou : ,S11nl11 Barbar~!• E um dos 11cidenfados, ainda se limpan– do da a eia do chão: ,Santa Barbara, não senhoro; Sanlo Cruz! Nãa conhece o clube? Ouondo os bombeiros cheg11r11m . . . 11 mongueira jã estava lã. PARA' ILUSTRADO .,,. Diretor gerente e irresponsavel - Zé Vicente A dona Bibi11n11 estava com ·o marido muito mal, com o osso da pcrno direi! cariodo. Submetido a um exame rigoroso, um medico.cirurgião declorou que salvaria 0 doente, enxertando-lhe na líbia um osso de perno de cachorro. Arranjaram um cachorro ,viro-lota. no visinhonça e exfroiram-lhe o osso da cane– la . enxcrfondo-o no do marido do dona Bibiona. . Tres mezes depois o homem eslava bom. Curndinho do Silva. Uma conhecida indagou~ - Como vai do perna o seu rnorido. , dona Bibiono i E eta: -Completamente curado. -Nunca mais eu o vi com a senhora. A Bibiono explicou : -Eu não gosto de sair com ele. Depois que lhe fizeram o enxerto do osso de co~ charro.- todas as vezes que ele sai ã rua... não pode ver um poste de luz elefrico que não queira levantar a perninh11 junto. E foi dando o fóra. A imprensa desf11 capital n'llic1ou que um covalheiro. aliás nosso amigo e digno de lodo o respeito. foi vitima de uma chonla– ge. Eslava conversando com uma crealuro quando lhe apareceu o suposto marido do dila cuja_e quiz fingir ciume, bancando o ·escandolo. Acomodou-se. porem, mas exigiu quinhentos cruzeiros pdr11 éar ludo por ter– minado. Esse nosso amigo podio não ler pogo. Mas pagou. dando assim uma demonslroção' de que o sua palestra com o mulherzinha.. não era •conversa fiada•, não. E agora, Iodas as vezes que perg1In(11111 110 nosso amigo quem ero II mulhcr-z:inha.. ele diz , ,Não sei, mas pelo preço da pa– lavra ... só pode ser II WeslernT~ -5-
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