Pará Ilustrado - 1943

AV8nl □A PORTU 'GAL: 46 A 48 T8L8P0íl8S ..959 e .- – _.: 239g • Empano de calçt1dos pttrd homens. senhoras e crianças. Tem sempre variado sorfimenfo das principais Íélbricas do Pais. Os seus preços são convidt1fivos e os seus . calçodos repre– senléJm o expoente dd moda e . segurança. Vis.Hem-na que aproveifilrâo o fempo e economizarão dinheiro ! .A ~ de uma, duv.ida !Continuação da párlna l aos quafro garotos maioru. - Eu tirarei. as coi– sas da ·cesto e vigiarei Mimoso e Joãozinho. -Isso ê todo que necessito saber - di.s.e João Carlos, e o oprol<Ímou de si. foi o surrada rn11is lremeMo qtte Louro presen– ciou. Olh11vo, possuído de llm lresor qu·e pareci:a' sacudir olé seu coraçã o. Ouondo o surr~· terni:inp11. - levonlou-se e enfrentou João Carlos. -Homem sem coraçõo ! Por que nno bale em mim ? Tenho lonlo culpo como de ! · -·Senfiu-sc rodeado por um circulo de olhares. -Mas, mamãe ! - ero o voz de · Mlmo.so. - Tu me Gzesle o mumo quondo cnu.ei a· ruo sem olhar! -Claro eslâ que não . . . murmurou Loura e colou-se. D isser~-o por corfezio. mo§ era verdade. Cloro eshi que o profe'5N não linho o coslume de cos– ligar _,i seus. filhos, llsico ou menfolmcnle. como da lambem Dão fo.w.. Mos como de llzero oquilo ? M<Ís só depois d1e ver João C arlos znng.,do com– preendeu que ek N>O era lemivd, nem oindo do– minado pelo colcro, -Sinto ter s ido lão !ola, João Carlos - mur– murou. -Laura? João Carlos dclett seus possos e pass<>tt '"ªª mão por seus om~. As duas crianças brincavam inconsovclmenle c·om os ondas. perseguindo os que se rclirovam c.:>m grilos de desafio e fugi ndo dos que vinha m. mo– lhondq o:i seus pés de espumo. Laura firavo ··em– brulhos do cesta e o~ arrum"v<1. O sol caía sobre o sua cosia desnudo violento. queimando-a. Tudo · · ·era perfeito. Os meninos. depois de ura ma~ co-. . meço, .se porfnram muifo bem. Nisso . . . olhando •· paro •o mor, se ,enfio gdar. Nõo podia ser ! .fre– neticamente. confou M cabeçns. Ali eslnva Mi– mosa, na proin, brincondo com as ondas. ~ais longe estavam João Cnrlos, Martin e as duos me– ninas. Levantou-se e olho.u em forno. Até onde 11lc11nç11v11 sua vista não descobriu nenhu11111 crionço dclg11dinh11. de cabelos crespos ! - Nõo quero • • . discutir - disse l1111ro e co– mc~u o chorar. - iio ho ne«:ssidode de discutir - replirou :João Carlos. - Sofreu você um grnnde golpe e oindo lhe duram os coMequencios. E• rxplic<ivcl, Mt1rfin 1 - Algo acooleceu, niio é verdade ? Não me rc-– llro oo que sucecku com J oãozinho, mos oulra coi,a 01110 iRtporlonle J><lr<I você . .. -Algo i"'p,ori,,.nle (,>MO você lambem - disse Louro e acrescentou : - E' muito folio de sorte 11 Logo o ·viu. Joãozinho eslava quase no llm do corda eslendid11 paro os banhistas pouco u~ricn– tês. ogorrando-sé II ela com Iodas as suas forças. Com se.li prin;ieiro ~nsamenlo coerente do hor~or do situaçã o. Laura murmurou : - E' Ião peq~no..: e II profundidade ali deve ser de uns dois melros. Laura _p assou debaixo da primeira onda e saiu do oufró lado retirando _o cabelo de seus olhos. Póucas braçadas dadas.· ê. o leve II salvo. seus de– dos seguros com força ·.o suo ro~po. Os olhos de Joãozinho pareciam querer sallor fóro dos orbil11s. -Agora vomos nodor os dois - dis.e Laura procurando- Alter com colma. - Vem, não lemos. Av11nç11r11m lentomcnlc para o praia onde Mimo– sa os recebeu saltando de olegrio. Para ela ludo não passava de uma brinc,idciro. -Mimosa, lr11zc uma foalho e II roapõ de João– zinho. Ela o enxugou e logo ,procurou uma ~ação do sangue, fazendo 0 m11sso1iens em• seu corpo e depois o vestiu. Toda II ôperação · não levoro mois que .dois minutos. · · -Lauro ? - Os quolro· cslovom cm frenlc delo. - João Carlos linho o roslo cinzcnlo. Louro sorriu fronquilizodoro. - Está bem, João Carlos. Bebeu pouco eguo. Joãozinho · f{'lou llnolmenle._ com ocenlo de or– gulho: - Eu llquei com o boco fechado. popoi. -Alcsiro-mc . :.. ·-.:'.. murmiirou J oão C 11rlQs . Seus . lol,ios se moviam cm fó 0 rmo csfronha. Inclinou-se ·: d_ê. sub11o e. llpoiando os mãos sob~ os ombros _ .de seu filho.' perguntou : - Estás certo de que estás bom, complelomcnle bom ? -Estou sim. papai . . . 11\t: tll!li <, (e(!) [I) rn [l(!) IB .Antonio Canélas & Cia. RUA PADRE PRUDENCIO N .º 48-(Pr(lça .Manmhão) Telefones, 745 e 521-BELEM-PARA' -Caixa Poslml. ~.._ Grande deposito de produtos químicos e especiali dades farmaceulicas nn– cionais e extrangeiras. importadas diretamente dos melhores fabricantes. Laboralorio dos afamados preparados OUINAZOL e CITRODINA que se recomendam pela sua ação eficaz. - Senhor? - T confd dos outros e frcx a bolsa de sua mãe. Louro occilou docc.menfc u lencinho. Venho, Louro - con6nuou João C-,rlos. Iremos tomor um •cockloil, no bor. Esperem o nosso volto e comam se tiverem opelile - disse oos menino!\. Louro se viu caminhando pelo proio. Elo, que preferirio morrer do que chorar diante de lesfemu– nhos, s.: enconlrov11 eslronhomenle oliviodo. João Carlos folou , o sc:u lodo : -Niio consigo ochor expressões poro expressar– lhe o meu ogrodecimcnlo, Louro. E quero que Sdi– bo que o castigo que .. . minha oc-lecc:r ÍMO no momcnfo cm que nõo csloa DC111 o . .. Ero diftriiclo obxnar o roslo de João Carlos. sua ad de ~o. o alegria imenso que seus olhos rddir4a. •- Oucr e . . . ? -Sim . . . aeta querido! -E' ..-en!,,dc:., "louro, que ·.,.e qu~res ? - Com o olraa. Só nos. separovo um fon - t«mao .. . e de já niio existe • . • ........ - .......... . O proximo numero do PARA ' ILUS– TRADO circulará no sabado. 28 do corrente. · ..ººººººººººº ~ mmm a @ m o . 00000000000.. o 0000000000000000000 Agua de •Colonia. Extratos, Brilhanlinas. Seboneles. Loções. Pastas pare dentes, Oleo d(' mulemba. Pó de erroz.Pó de sabão. Talco e mais ertigos do remo o o o o o o o o ID rn a (í) rn ººººººººººººººººººº o o o ma (fl@[ill@~ o o o Trv~ Frutuoso .:iuimorões, 134 O Fone, o 1600 ♦ Telg.-THEMIS de Perfumaria. 000000000.. ++000000000 PARA'-BRASIL -22- PARA' ILUSTRADO 14-8-IQ-4-~

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