Pará Ilustrado - 1943
'. ,...r r Rgsgn~íl e gnT PCíl ~~o I íl T-8 -R. m I íl ~ No alvorecer do seculo XX, com o progtesso formidavel da fisica , da quí– mica e da bacleriologia mülliplic11ram-se os meios de combale ás doenças. A a parelhagem ao alcance do homem para mantença da saudé é cadél vez maior e mais ellcaz: Aumenlar as dçfesas orga– nicas, melhorar o ' ,lerreno». benellciar e a uxiliar o organismo dando-lhes os meios de que necessita para vencer a molestia, essa é a fendencia da medicina moder– na . O medico orienta as forças naturaís; e trata de reforça-las na medida do pos– sível. Para isso emprega agenles capa– zes de modificar o metabolismo celular, a vivar a circulação e a ~ulrição dos or– gãos profundos . despertar os ,soldados» adormecidos. sendo a fisioterapia um re– curso de grande valor. O uso do calor como age nt e tera– peulico é conhecido desde remela a nli– guidade. O influxo benefico do va lor como precioso eslimulanle das reações vitais foi vislumbrado ha 2.3 seculos pelo pai da Medicinõ, Hipocrales, em seus celebres Aforismos. Mas até bem pouco lempo , com ba– nhos de sol e outros processos não se podia obter senão uma ação superficial do calor. Em virtude da má condutibilidade da pele o calor de irradiação não peneira– va mais do que alguns milímetros. . Dala de apenas 20 anos o emprego de um processo capaz de determin ar o aquecimento in limo dos tecidos, a tingin– do os orgãos mais profundos. T a i pro– cesso é a «Diatermia» . E é no vaslissi– mo campo da eletricidade que vamos buscar o agenle produtor do calor dia– lermico. A diatermia lança mão das correnles de .,l!a frequencia para a geração do calo r. A corrente allernativa ordinaria , de baixa frequencia , éxcita violenlamenle o sislema neuro-m11s:ular. Mas. aumen– tando gradali vamente a ciciagem ou fre– q11encia da correnle. observamos que. a parlir de 3,000 ciclos . começa a dimi– nuir a excilabilidade mu scular. Üuando atinge 10.000 ciclos a correnle é cha– mada de alta-freq11e11 cia. Apesar de ler ·alta vollagem é absolulamente inocua; alravessa o organismo sem causar àano . A resistencia oposla pelos tecidos á passagem da correnle delermina a trans– fo rmação parcial da energia elelrica em energia térmica . O aquecimento dos · 1e– cidos varia com a freq11encia da corren– te e com a res istencia oposta á s ua passa gem. O calor diaté rm ico, ê pois susceplivel de graduação . Com ele oble– mos alé ll elevação geral da temperalura, a febre arlificial, que não exige o dis– pendio das re:servas organicas . Medicina ·e odontologia utilisam-se dos marn vilhoiws préstimos da dialer– mia... Já na dialermia médica ou lermo– pent>lração, já na dialerniia cirúrgica ou diatermo-coagulaçã0. Emprega-a o mé– dico nas neuroses . afecções medulares, nevralgia s, atrofias e d is tensões muscu– lares. artr it es. o tites cron icas. cânceres. Emprega-a o denlisla nas a fecções dl'l a rtic ulação mandibular. nas s inusiles, nev ra lgias do lrigêmeo . na coagu lação de granulomas. qu is tos e tumores vários, na incisão de abcessos. na hemostasia, no branqueamento dos dentes e princ i– palmente no lratamenlo dos canais den– tários pois .a diatermia - ou melhor. o calor elélrico - é o mais perfeito e eficaz dos recursos para a preparação biológica . dos canais. (Diatermia Prof. Carlos Newlands) . Modernamente, uma modalidade de diatermia com corrente de ultra-alia-fre– quência , •dialermia por ondas curlas• ou ondoterapia abre um novo campo de estudos, pois com ela se obtem re– sultados maravilhosos, que não se pode atribuir ao calor dialérmico exclusivo. mas a um efeilo particular das onda~ curllls . TULIO CHAVES .............. ~ ...... I NTERESSA SABER - Chama-se dip lomacia a polilica das relações exteriores de um Estado, porque . gera lmente . essas re lações se estabelecem em !ralados documentados e selados, ou seja dilo - .dipl oma s », - Talleyrand assim · definia os diplomalas : - · • Pes– soas muilo rcspeilaveis , ás quais se manda menlir no estrangeiro, . - A di- ·• plomac ia se define como a arfe que en– s ina regras para estudar, distinguir e verifi car a a ulenlic idade dos documenlos hisloricos (d iplomatas) . - Os· primeiros homens que utilizaram carias e docu– mentos como comprovante;; hisloricos Íóram os historiadores eclesiasticos da Renascençl'l. - Chamaram-se ,guerras diplomalicas, ás conlroversias s9~l_enla– das na Alemanha . Ilalia , ·franç·a ~.~ . In– glaterra acerca da vaidade de cerlos di– reilos feuda is e eclesiaslicos, especial– mente depois da Guerra dos Trinla Anos e da paz de Weslfalia, •••••••••••••••• ♦ •••• Trabalhos grafices, com perfeição, nas oficinas do cPARA' ILUS– TRADO». r---------------------------, 1 Exc.el~nle remedia para as afecções do 6gado e do baço. E' la rnbem um ó timo eliminador do Aci'do Urico. Corrige o prisão de ventre. [3(D[!.[D(D □ [IlIT) 8' um PRODUTO FIALHO .. FABRICA •. TES: Albino Fialho & Cia~ PílRmílC íl g DROGílR íl cenTRAL 1 Avenida da Republica n. 43 -- End. telegr: FIALHO - Telefone n. 9 - Pará L-------------•--•------------~ 14- 8 - 1943 PARA' ILUSTRADO 21 -
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