Pará Ilustrado - 1943

AV8íllDA PORTUGAL: 46 A 48 T8L8PQh88 959. e 2393 · Emporio de ct:dçôdos parn homens, ·senhoras e crianças.. Tem sempre .variado sorfimenfo das prinópôis fabricas do País. Os seus preços são convidativos e e9 ·seus calçados . repre– sentam o expoente da moda e segurtwça. Visifem-na que aproveifarão o tempo e economizarão dinheiro f A- do.m&a de. uma dUIJ.ida. (Continuação da pág-in~ 3 - M imO!II C eu C seu papai C! 8 · senhora Lou– ra e... - o braço do menino descreveu um Gircu– lo amplo no ar - lodos! _ Na c 11s11 ·de Befty" conhecero Laura a João Car– los, meses anles. Ao voltar do verimeio com os 5eus filhos, ficou 5abendo que um tal professor lrvir,g fora ·de5ignado paro ocupar II voga dn co– deira de Hi51oria. E s~ preporo,, parn deleslá-lo, À cena na casa de Bellv reunia sele pessoas. -Esfão con!en{es por ter~m encontrado um novo candidato par11 mim... - pen50U Lnuro, Ouando 0 Bdty o apresenk,u o João · Carlos. es– tava muito ver,nelho. S;, não esfives5e lõo aborrecida teria odmitido i'~stonfaneomente que goslaro do ho– mem. João C arlos lrvi~g ero oito, moreno, e muito sim– pático. Logo que Beffy os deixou o sós, ele disse: -Só me di•sserom cs coisos poucos imporlan- les de você... · -Verdade? 'E o que lhe diss.-rom ? r O melhor· café do mundo .. é o do Brasil e o rndhor do Bras il é o do CAFE' GLORIA Á · \'enda nesle conceituado eslabelecimenlo AVENIDA PORTUGAL. 27 BELE.M-PARA ' - Pois... q·ue voce e ~i~-vo com !rês filho~. - E quais são os cois"3 .}mp..orlontes segundo o sem penMr, professor Irving ? · - O h! O que lhe agrodo em molério de· leifuro, de orle, de musico. O q,ie gostorio de ser se pu– desse recomeç_ar o vida e o que desejo· pnra os seu!; filhos. , - · ~5i:n· pensou Lcurn - essas coisas são ver– d':léÍeir.omenle impodonles. -Posso advinhor ? - perguntou ele. E sem es– ,!'crar o respostft , disse rapidement~ : · - Boch. Chopin, Roberl frols, \\'ilia Colher, \V 01fen11 ~é Spcicher, para começftr.•. - Ü ·' professor é um bruxo... um bruxo! - .,_,_ cinmou Louro rindo pnro ocultar suo pedubação. :- Oro .. . - disse o professor. - Ago,·11 é 11 sun vez de adivinhar minhas preferencias. A converse seguiu nesse fom e Lauro se diver– tiv . lanto dur11nle o reslo do ceio, que não nolou sequer o expre3,ão otenlo dos rostos a seu redor. Essa noile João Carlos o ocomponhou o sua cosa. •Sentindo o sol do primavero cálido sobre seus ombros, enquonlo cominhavo peln ruo com os me– ninos. Louro podia i, · sem nenhuma d,ficuldode áquda noite rle outono. VolíoYo o respir11r o ar cálido e umido. Sentia o contado ospero, nns mãos d~ um paletó de ' homem. Voltava a ver uma !i• . lhuelo moscul_ína o seu ledo. Üuondo se de pediu de Joiio Ccrlos ·e subiu parn o seu qunrto, descobriu que não linho sono. -Sentio-s~ agitado , icquieto e fomhem - não podin esso infelicidõde, esse amor que o assustava e i>fé a envergonha,·a. · Não só porque nõo linha intenção olgumo , de cosor-se novamente, e por cause de. sua frnquez11 evitou .enconlror-se novnmente com João Corlos. Não era focil. Ele se rr.ostrova tão ·amovei. Ião bom vizinho. que ero moleriolmente · impossível fr,ito 0 lo com rudezo . Ao cnbo. de certo tempo de -p·rotico o~sumiu uma atitude. de frili cqrlesia que.. foi suo mdhor defeso. . Ao onoifecer no amplo refeifo~io esfcva envolto em resnlendores rosados. Loura contemplava c<>m o olho,: ausenl-: . n paisagem ·que 11vi11tavo pelo jo- ·· nela. · • -O jo'rMl dis5e que nmonhii forii bom. tempo. - À voz de Morlin peneirou ·· e~ seus pensamen- . :~i ~~.~~ Antonio Canélas & Cia. RUA DA-ORE PRUDENCIO N.º 48-( Praça .\!\aranhão) Tdefones. 745 e 521 -BELEM-PARA'- C aix a P-~slal. . 164 Grande derosilo de rrodütos quimicÓs e espe~ia lidades farmaceulicas na-_ cion.ais e exlrnngeiras, importadas diretarnei1i_e dos melhores fabricantes. - Laboralorio dos afamados preparados OU!. 'AZOL e CITRODL 'A que se recomendam pela sua ação eficaz. João lning ere d fo_ ~ 05! • ens olfos. Tinha uma voz nrofonàa. D' 5e:-c - c~rrou os olhos e ouviu novomenle a entonação exocla:– Bach, Chopin , .. -Eu devia saber que esil\vo enamorada .. , - pensou enquanto <>vnnçnvo pelo ruo. Mas, como podia sobe-lo ? Aos (rinfo e cinco anos, viuva, com Ires filhos . a poixão e o omor - essa clos.'le de amor - erom pelovros morlos pt,rn ele. Hovia amado e omtiva em -oulras fo,mo.•. Havia omodo devolornenle o suo delicado mãe, a 5eu bom pni. Amava os 5eus filhos cot~ um omor inteliJ;tenfe que respeilnvo II personalidade àe cad._ um. Mn.'I nunca, nunca, havia conhecido e"o aor. diverfiremos r E o profe5sor Irving ~,ninar o meu nvião , .. _ amolo-lo - disse Loura brusca– ,·ergonha, Morlin ! . õ.rE e ou olonito. - Eu 20 o em lei, momã-c ! Esfa lorde nos en– c~nlram~ • roa. Eu levava um avião àeboixo do broço e e ~ me pergunfou como ia a construção e se lin e e dificuldade. Então eu . • _ íConclue no proximo numero L81Affl .JJatá Jiadlllado. .,_,-...-----..... -------■--------·----------. ..oooooooooog . ~ (!) [3 [3 □ (g [l [D (H [P (H [3 ~ (!] . [ il (H~ 8ºººººººººº" -- ººººººººººººººººº"'º 0 0 0 0('000000 0 0000000 Agua : de Colonia :· E.xi.ralos. Brilhantina . g (D rn íl (D [Il g (TI (B (D [ill @ ~ Sabonefes. Loções·. Pastas paro dentes, O 1 1 1 g 0 Trv. f~fuoso Guima rães, 134 Oleo de muiamba. Pó de arroz.Pó de g ··sabão . Talco e mais arligos do ramo g ·g fone, 1600 ♦ Telg.-THEMIS ~e ·Perfumaria . 000000000 .. . ++00000000 0 PARA' - BRASIL . -22- PARA' LUSTRA.DO 31 - 7 - 194~

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