Pará Ilustrado - 1943
r- g~pRgss Víl ~omgnílGgm Díl CDLOíl íl SIRIO-LIBAnezA AO e:, (e (O [I} (O [l] aJ [l [ill [Il (8[) [l[l l!J (H ~ [B (!} [n[)IT[) A colonia sirio-libaneza .do Pará, que sempre fez por tornar-se querida e res– peitada , alrnvés de suas ~!iludes eleva– das , prestou ao corond Magalhães Ba– rata, inlervenlor federal. uma homena– gem que marcou nota de expressiva si– gnificação justamente porque partiu de homens independentes , desinteressados e sinceros. Essa prova de apreço e simpatia ao ilustre Chefe do Estado, que fez por merece-la , constou dum grande banquete , realizado no palacete de residencia do sr. N(lgib Homci, á avenida de Nazaré. onde s. exc. que se Íélzia acompanhar du– ma luzida com itiva de amigos, fo i aco– lhido com um carinho acent uado e demonstrações de s impa tia por parle dos homenageantes, que eram as mais gra– duadas figuras da eslimavel colonia s irio– libaneza no Pará. A reunião. que apresentava requintes de finura e distinção , decorreu num am– biente em que lodos, · a começar pelo coronel Magalhães Barata , se senliam do– minados pelçi · mais comunica li va alegria. A' sobremesa, levantou-se o sr. Na– gib Homci , que ·inl11rprelou o sentimento que -animava a si e aos de mais promo– tores d·a delicada pro va de a preço ao nosso eminente interventor. O dislinlo ca valheiro . a ntes de co n– cluir a sua oração , le ve aquele geslo · que a lodos sens ib ilis ou : entregou ao coronel Ba rata um c hequ e de tri nta mil cruzeiros com qu e a colo nia sirio– libaneza do Pará. sempre acoslumada a gestos de larga generosidade, acudia ás necessidades das insliluições de as– sislencia s oc ial do nosso meio, enlre as quais a Colonia Re formataria de Culi– juba e o Asilo Santa Terezinha, que ampara os fi lhos dos leprosos. foi essa, sem duvida, a nota mais linda e emociona nte da inesquecivel e brilhar.te homenagem tribul ada ao co- ronel Magalhães Barala. Em outro local desta revista, damos destaque merecido a Ião esp Íendido e exemplar geslo. Levantando-se por entre vi brações de enlusiasmo dos presentes, o Chefe do Eslado produziu uma das s uas mais empolgantes orações e que foi um hi no de justiça e de louvor á colonia sirio-li baneza . que sempre leve. como · afi rmou s . exc., uma conduta que a fazia credora das simpatias e da eslima de lodos os brasileiros . Exallou a generosa lêmb(ança que vinha de concrelisar-se momentos antes e lanlo recomendava a nobreza de espirilo dos sirios-libanezes do nosso Estado. Por fim , depois de oulras considerações honrosas a esses dignos cidadãos . formulou um valo, qu e assegu ra va ptirlir do coração de lodos os brasil eiros : por que, lerminada a guerra que convulsiona o mundo , os s irios-li banezes conse– guíssem ver realizado o que Ião a rdenlemenle aspiram: a liberdade e a independencia de sua heroi ca e · valorosa palria . E assim , nesse ambiente de cordialidade e conlenlamenlo , ferminou a bela homenagem de que foi alvo o coronel Magalhães Barata por parle da colon ia s iri o-li baneza do Pará . Nas gravuras que eslampamos nesta pagina , vê-se, alem de alias . autoridades e pessoas gradas. s, exc,", que se encon– tra ladeado pelos srs. Nt1gib Homci e Ra imundo farah , figuras das mais dignas e queridas da colonia sirio~libaneza. 31--7-1943 PARA' ILUSTRADO -17- .,.
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