Pará Ilustrado - 1943
1}o,e,ê, NOVA YORK-Agosto-(Correspon- . Ira a juve~tude hillerista. E Carlos Ma– dencia especial da Inter-Americana) - foi noel explicou: E' que lá na escola. depois que o Brasil rompeu relações_ estes alemãosinhos começaram a grilar: CORl o Eixo. cBraslleiro não vale nada!, Então nós Em Baden-Baden., um diplomata bra- l.res resolvemõs mosfrar, · todos os dias. sileiro espera. Dois anos como· c.onsul quanto vale um brasileiro! . . . E ante o geral de Viena; agora, Ires longos me- · sorriso paterno. concluiu, vitorioso: .E · zes retido em Baden-Baden á espera da · · olha.- papai, entre os que correram de ordem de partida. Mas, pa·ra os filhos · medo havia muitos marmanjos · de 14 · do sr. consul Mt1rio Guimarães, a _vida anos!• · · continua. . . .. O .New York Herald .T ribune,. que Pedro, com onze anos de idade. An- publ-icou em grande deslaq.ue esta enlre– drê, com dez, e ·Carlos Manoel coni vista com o nosso ilustre diplomata. co– oilo. Moreriinhos, pequenos. ageis. . . men!ou por fim : .Isto bem dá prova do l:nquan!o esperam, vão frequentando espírito de independencia da .motidade a -escola. brasileira e serve para mostrar de que O tempo fastidi~sp cor_r.e lento para fibra é feita a Ião decantada superiori- o càsal. Mas um dia surge um ernissa- d~de racial dos nazistas.• 'rio da Gestapo. Oue seria ? . Vem parlamenlq_r co_m o sr. COJlsul. --, SANGUE DE PORTUGAL - .Para que os filhos ·do sr: Maria Gui~ . MAE DE SETE FILHOS AO SERVl– marães. sejam relidos ell) casa,. -Não podem mais continuar entre c,s discipli-· nadas colegiais da, . Alemanha.• .Por que?, .Porque estão aterrorisando _q~ jovens nazis•. Então, começo4 o •inque"rito-- em . fa– milia. Pedro, Carlos Manoel e_ André, no pelourinho da autoridade paterna. E depois do severo in!êrrogatorio 1 , o · con– sul Guimarães não· poude' fazer mais do que sorrir. . . .• • , ·O menorsinho, Carlos ·Manoel se in– cumbira de tudo ._expÜ~ar.-- . Dando conta qo _que andaram fazendo. r,-.1e, segundo aversão do agente da -Gestapo eram aloll de .terrorismo• con- !!!lllíll!Ulllll!J!J!IIIIIUIIIIIIRIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUUilUIIIIIUUUIIUWl!ll!!nmillUIL!Ulllllllll!J! i PARA' -/LUSTRADO i 5 i • no _Pinheiro ã 1 ·o'e hoje e~ diante, PARA' 1 E ILUSTRADO pode ser encontra- § E · E ~ do sempre a venda, no SALÃO lê ª BRASIL junto á Casa Batista. na ã § populosa e pitoresca, Vila do Pi- lê ~ nheiro. onde o seu prnprie!ario sr. ê i Raimundo Sa!urnino dos Santos ªª está apto para tratar sobre qual- ·1 quer assunto: como assinaturas, i anuncias e ek. para esta revista. füt11llllllllll-l!iilllllllllllllllllllllllllllNIIIIIJIIUIUllfülUl!lllllllllllll 1UtlllJL~~~lllliii Leiam: A Alemanha metida num sa o. Efusianle folheio de Zé Vicenle, ã venda em Belcm. PARA' ILUSTRADO ÇO DA AMERICA WASHINGTON - Outubro - (lnler– Americana) - O caso Jle Manoel Melo e sua esposa . residentes na cidade ame– ricana de New Bedford, Estado de Massachusetts. é a historia de um casal porluguez que, com orgulho, deu á sua · Patria adotiva, a America do Norte. a maior oferta que é possível dar. Os se!e filhos deste casal estão ao serviço dos Eslados Unidos, uns nas forças armadas e outros m trabalhos · de guerra. Eis o quadro de honra da familia Melo: Tenenle Aothony Melo, aviação mili– tar dos Estados Unidos; Sargento Jo– seph Melo, infantaria do Exercito dos Estados Unidos; Sargento Louis Melo, infantaria do Exercito dos Estados Uni– dos: ' Frank Melo, mecanico duma esta– ção de torpedos da Armada dos Esta– dos Unidos; Jt>sse Melo, empregado na repartição de ,.segurança social dos Es– tados Unidos (pensões para pessoas idosas); e Manoel Melo Junio·r. mecani– co da industria de guerra . A sra. Melo disse : •Tanlo eu como meu marido estamos satisfeitos por ler– mos nossos filhos . ao -serviço do paiz que amamos. Minhá casa e minha fami– lia são o meQ orgulho e a minha ale– gria . Nunca tive tanto orgulho de meus filhos como agora, r :-,is eles lutam e trabalham pa_ra a preservação da forma de vida · americana. vida que nós, o"s · porluguezes tanto amamos.• ~------------• 1~ ~ de J'~ (Carpinteiro Naval e Civil) Cons!roe e concerta barcos, lan– chas, boles, carrosserie de camionetes, carninh_ão. onibus, char– rete, ele. Acei!a serviços de construção civil. assim · como . de encanador. vidraceiro, funileiro, ! lodo e· qualquer 1 lrãbalho ·de sua especialidade. Trav. Apinagés, 178 BELEM-PARA o iiiiiiiii.-iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiã@ 9-1 - 1945
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