Pará Ilustrado - 1943

~ffi[í]][9IT](Il . [D(Il . [l][í]](Il . [i)[l](f] □ [D(Il (!) [!.[3@[:]t](!) [!]□ (!!1(1) [!] [!. g NTÃO . . . posso responder-lhe que iremos, seus filhos. Esp.:ronç~. Martin e fy\imoso . niio so- mamiie ? - perguntou Martin. biom como ele, se recordov1>m éle seu pai : .iomois -Mos. querido ... - começou Lnuro. linhom- mencion_11do o nome de Arnoldo depois de Martin o olhou so)i,ne e acusador, sua morle. Os _gor,otos n1io eram mnus. ero c·omo -Na . reolidode, mnmiie, não sei o que sucede se - e o coração de Louro sofreu por esse ho- contigo de um .fempo poro cá. Não eras assim mem que linho. apesar de tudo. omod-, o seus fi- nntes. A semana possoda estavas com uma dor de lhos - er11 como se Arnoldo nuncn tivesse exisfi- cabeço. Hoje. olegos outro coisa. do poro .ele~. -E' que não quero qtie os meus fllhóll amolem Lnuro não compreendia como podia ser isso. os outros. Tinham bnstonÍe idnéle - Espéronç11, onze nnos, -Niio amolamos o ninguem e íu bem sobes: Morfin, oito. Mimoso. quatro - 60 morrer Arnol- disso. do. Acnso as crianÇôS· conhecem, instintivnmente, o Laurn ·estudou o rosto conlroido do _fil11.~- Mor.:"_:_· refugio do .esquecimento_, Recordavam elos essas tin, aos doze anos. era o mais observod_or de seu's; · .. -:cenás do posMdo_que o perseguinm quando esto,•o !rês filhos. , . ·.. · ' •·,_., -sozinho. qt1ttndo e~fovo rnnsado ou doen(e? - Está bem - c_edia ossusfoda po·r es~n pene~ ( - : ·.A _mão de Arnoldo batendo impaciente no mesa. froção . - Responde que iremos. · E não esqtfrçoa /·: . · · de agradece( . o .con vile .oo _prp{essor _lr~ing: _ · .. Mnrlin -C0~1·éu ·oo- telefone e l11ur-i,1•· ~olloll p11ro o seu esÚ[toiio. Dez minutos mois. for-de ' jogov_o longe o lapis. Era .ínulil. !\Jão podia . escrever .cor.~ tas. não podia :fo7.er nado direifo. com és3l: pr-o~le– mo em sua menle. Soou !l t,11,iipqi_nha do tel~fone. de sair. Ano. ·o.. O-toda: esto,•a na rondo o almoço. Elo proprio (eve 11'\orlin. ocábová ... •cozinho prep11- -: que ·oleRder .o·Ó chomado. -falo o professo, : Irving. A senhora-·i1o~k– bridge ·es[á ? -- · • "' - - A fraquez'!-,que ~empre ..senfio 110 . oiYir suo .-voz rez tremer a st10· mãô de ~oi "forrr.11 que leve de apoiar-se. o umo ·mesa. • • • - - E' Lnura. Como· esU você. ·Joã-o Cl)rlos? -Oh, Louro ;! Olh~-. éu' (eÍ~fonéi: póra~··dizer-lhe que náo deve considerar-se obrigada ó· ôC0mpn– nhor-nos o excursão, no ·s11b11do. Eu me encarrego de desculpo-111. . · - E' que os· gorõfos se senfiriio décepcionodos - replicou Louro. - Sobretudo, Mor!in. Não me importo ir • .. se o você não lhe jmportn que eu vii. -Eu sofrerei mais que você. Mos, o ludo se_ acos(umã. · - · --i\>\ui(o obrigado· pe-lo- seu co1;vile . • . -Você é sempre -mo cortez. Laura? . - a voz de João Corlos era unro cnricio. - Sobe o que me faz lembrar o sua corf-ezio? O •colodion• . Bom dia. Louro. - Cortam- o comunicação. · •Colodion• ? Laur.a procurou lell)bror~se. .Colodion• ? 'Ah. sim , essa-· subsloncio pegaioso com " quol o doufor Henry cobrira as marcas deixados pel<1 voricel<1 no rosl:O de Mimoso! lmperlinenle. ! Desejou freneticomc,nte pc,der ir embora 1111tes de que ele adivinhasse, ' que o amava. Porque umo vez que o soubesse. de,,e– jorio ir mois longe e descobrir os rinõis.~ue linho– elo porn negor-se o se, . sua esp~so. E .ess=· ro– zões ela não ·poderio,· revela-los o ninguem. iom11i5. A ninguem. e muilo ··.í(lenos o João _Carlos. . Tudo quonlo podió ·conceder a seu ·esposo mor– lo ero uma recordação 'compassiva, Enquonlo · a ,· ,~~~ ~ CD .[;lf1@rnCD ~O©CD~ ~ 11)(:] ~(!)(!][!)@. :ffi@c:1 1 :~~Wm~W@(!j~~~· E se esse gor\ on não se opresenlo · dentro de um minuto, iremo~ sem· pagor e conta. - Mos. Arnoldo, o pobre homem foz o que pode . . . Ha muita genle ... - Silencio. Louro. Só abres o boco para dizer bob11geru. . _ . E Arnoldo. 5oindo do resfaurnnle. seguido por ela. vermelhn de vergonha, pelo gorç~n _assu lf>do, pelos olhares e comentorios dos presenlés. Arnoldo. gui11ndo · o corro. impec6vel no se1J tra– jo <; com o seu monoculo. dizio -com o voz me, lolica : - Olho, esse lip!? que · olravessou a ru·a sem olhar paro os lodos. Já lhe darei um·a lição ! \Í oi p11ro o lugm- que mereces. inseto I O 11utoniovel como um . bólido. roç11ndo quose o pobre ornem -que esteve o -pon(.:i -de morrer de sus(o. (Estrn nho · e ironico que Arnoldo morresse _precisomente dessa maneira. deboixo d11s rodM de um b\Jto11>0vel. oo olrave.!!sor umn rua sem olhar poro os l odos). · Cm entardecer de prim11ver11 e um ropozinho pa– i.ido . de lobio:! rremulos porado em fren!e dela. -O -., J-. ockbridge ! e ,. senhor,i q~ Ú55e i te o -of~c-. · :u,- : lhe que não foi minha infenção ofende-lo. Eu lhe p-edirei perdão diante do classe. do escola se qui– ser. farei qualquer coiso . . . qualquer coisa. Mas lem que tornar o aceifor-me no sua au_lo. Se não deixar. perderei o ano. não pode, ei me formar •. . O nó de anguslio em su11 g11rg11n(n. -f11rei · tudo que estiver ao meu alcance. mos será inulil. Meu· esposo não recebe sugestões de ninjluem .. . - O olhar do rapoz como se .. _ como se o com– preendesse. -Compreendo. senhora /v\Qckbridge. Obrigado de lodos os modos. Arnoldo e Esperanço no •holl~. Espernnça olhando paro o pa j. O som seco· de umo bofe!ada e a marco de dedosº sobre o _rost:o _de Esperol]ça. vermelho e obre bronco . . . . .. ·. A ruo por qual avonçavom ela e -Mimosa estav~ rodeodn de casos espoçosa1!. antigos. casas que guord11vom cêrla semelhonç11 l1m11s com as outros coino irmãs erivelhêddos jun(_os. A' · direi!o; duos quadros mois longe. se levanlo.,·,, a casa habitado por João Carlos lrvin\l-. 'Ao passar em frente dela, ,·irilm;;: Joãozinho no pb1;la. , : _, - Posso ir com ·você3 ? ·_ pergunfou o goro.- linho. · -Sim.·. pode_- -re~p.ondeu Lpur~. _ofeluosa, -Avise ó senh1>ro Phl~er. - · A se!'horo · Phleuger e:ro :õ-- criàd11 de s:onfl11nç11 · dos Irving e ·umir mulher-de:tésl,n'.él. Ü>zi,ihovo mal e- o sua- limpeza er.o ·_pessinio. N'ã_o orrúmavo ,nodo. Hovia algo nos viuv.os_ com filhos, pensou_ L111Jro, ol~o 1nfo.n!il e·.: pa-télico, como -um -homem ·num ·lei– to de hos"pitól que os'·converlio em· seres de enga- nar e dominar. ) . Joãozinho •e .Miinosa brinç5võm . di9nlo delo. J oiioz111ho _linho-1;1 me!lmo idnde q·ue Mi111oso, mos era muifo mais oltq e exlre!"omenfe délgodo, Lau– ro nunca o · olhavo sem . desejlir tê-lo consigo para · engordá-lo com olimenfos nutritivos. - . T1>d_as -os pessoas que_Louro conhecia- pareciam ler marcado encontro com -elo no ruo_, essa manhã. Enc:-ontroo-se com muitos esposas de- professores e llnolmonle ,•iu ocercor-se, elJl senlido opo!lfo. Beffy Rod · Belly era pequeno. delgaa& Tinha sessenta anos. mos olé' o~ alunos .mois jo,vens a chamavam. · de •Belfy• e ela tlç11va - conlenle com isso. " . -Alô. Loura! Passeando com Mimosa? Ah; mas se está lambem João~i~ho·l Esi~ dois .são in-· separnveis, não é ? E tl!lllbem os são Esperança e Evelina... Alegro-me poí' ti. querida. - E deu um so·rriso malicioso. um olhcr Ião ~(llelhonte ao de um- mt1coco que Laura não pode conler o riso; embora furiosa. - No sábado farei umn ·excursão... - disse Jo– ãozinho, ansioso por confnr (11 cois, a alguem. -E" ? E quem vai? - perguntou Betty ar!eira– '!!UIC. (Co~_tinúa na Párhs• • * ~ •• l:-- • '- -·- •-' CONSULTE:. o t··seu medi e~: ~ ·:·~tÍé· _conf.~rmará essa verdade 22 ml E' um produdo essencial ás 1 funcções do figado, rms e- intestinos, os venenos do orgaryismo. por onde se ehminam [)(B(;J[í]TI'@ @[ill [3@[!.(;J[Íi) g·- @[ü] □ [D□(D. (D[)[!.@ CAFE'-BRASIL Avenida lS"de Agosto, 116 Telefone, 613. ~~~ ~ .. ~!~ 3l-7-194j PARA• -ILUSTRADO -3-

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