Pará Ilustrado - 1943

uma , pequena aldeia de Tenerife. . narra um 'telegrama de Las Palmas (H. T.). um pescador. ao recolher a rede. viu que ela trazia. en!re os peixes e cruslaceos. um saco a ..,an:ado ·a uma pedra. · ' Abrindo o saco. viu que nele se con– tinham numerosos maços de bilhe!e5 do Banco d~ Espanha . facilmente se · imagina o cónlenlamrn– to do homem ao conle~plar a fortuna que lhe vinha ás mãos. através__ daquela pesca miraculosa. ' . ~ ~!\as ·o ·pescador era um'a alma sim– ples e nobre, !eme·nle a Deus e ós leis do seu po"iz. Assim. nem um momento siquc:r pensoú em apod<!rar-se do opu– lento produto da sua pesco ; !ralou ime- diatamente de levar o e.aso ao co~heci– menlo do alcaide do •pueblo. mais proximo_ 'Co,1leii!ava-se com a generosa gorge!a que . de cedo. lhe. daria o dono do dinheiro. Mas a· desllu~ãp dn De~lino que não poupa mesmo os fnl<:>nções mais puras e virluosas ! As notas aptsar de aulenli– cas. foliavam a'\ respeclivas eslampilhas, ,o que as invalidavam para lerem curso _·legel. E~ visla diisso. não recebeu o pesca– dor mais que algumas palavras de elogio pelo seu alo honesl0 mas inulil. Nem ao menos lhe pagaram b carreio do pesado ·saco . . . Não se~ se o honesto homem se lerá arrependido do seu digno alo. E ' coisa · que depende dos ponlos de visfà do seu foro intimo. A boa doutrina 'é que jamais nos devemos ·ar– ·repender pas nossas boas ações. ainda quando .:.elas resultem sem ufi_lidade. As . más ações, eslas · devemos pa5so-las adianle, na Bolsa . • No seculo XIX os Rothschilds se fi– zeram celebres porque. saindo de uma casa humild·e de F-rankforl. repartiram-se por varios paizes do mundo~ lornando– se. um d~les rei das, finanças em Lon– dres, ·enquanto · que os outros dois usu- · fruiam a mesma pos1çao em Paris e Viena. Ouando eles queriam trocar · im– pressões, celebravam uma reunião · que Joalheria 1 A MARANHENSE , A C~SA DOS BONS RELOGIOS de R . N./ de Souza · j Joias fi~as, rel~gios. bijouterios, objelo~ de adorno, ele. Oficina de ourives e gravador. Executa e reforma qualquer jojo ein pla– tino. ouro e pedras finas. Dou– ra-se- e prateia-se com perfeição. Rua João Alfredo, 25 - Telefone, -2751 - Belem - Pará - Brasil era em realidade. um verdadeir-o c·on– gresso d.e familia, porque cada um dos plulocralas perlencia a uma nacionalida– de diferenle. Ullimamenle voltou-se a dar-se o mes– mo caso. Uma familia, que do !ronco irlandez o· Brie1T, lançou seus ramos ............. íl li ••• ••• Enlrelanlo um amador de trocadilhos, praga que por lodo o mundo· se alaslra, observou que a pescaria fôra feila ·fóra · da época indicada: ele. o pescaçlor. , apanhou em fins de se.lembro um ~mle-n– lico ,poisson d'avril• . . . ORAGA' para quatro paizes, reuniu-se em Lon· dres para confraternizar e esfabelrcer novos pontos de vista ·muluos. O fundadOT, Brien Borinhe, morreu em combale perto de Dublin. em W 14, e ÍQi rei da lrlanpa. Atualmente. ha um o· Brien que é Lo'rd inglez. Enquanto se precipitava de uma altu– ra de 1500 mdros !-'m umo · provo de paraqueda_s qúe consistia em demorar o mais passivei a aberhíra do mesmo, o valente paraquedisJa · Harold Parkhurst acendeu tranquila~et1te um cigarro, com a ajuda de ym acendedor químico á prová de vendavais. Parkhurst foi fotografado de um avião no momento em que dava essa nolavel p·rova de sangue frio. Isso aconteceu ha poucos anos atraz quando o paraquedismo era simplesmen– te um esporte al!dacioso. Hoje tem ou– tras finãlidades . .'. ♦ ♦ •• ♦• ♦ ••• ♦• ♦ •••• ,••• ♦ n nO HAVERA' MAIS CARECAS? - A cal– vície é u~ dos .;,aiores motivos de frisfezo e até de desespero do humanidade . . . mas– culo. Porque o cabeça ·do homem se des– guarnece? Eis uma pergunto que !em ficado si5fe– moficamenfe sem resposta, ou que {em sido sisfe– ma!icamenfe respondida com infrugices ..·. Parece, porem, qua uma invesfig_açiio cientifica feliz acaba de propiciar oos homens, não de lodo velhos, um raio de e~peronço ... Com efeilo, segundo informa o revista alemã • Nâturowiuenschaffen;, realizaram– se ha pouco experienéias demonstrativos de que o encanecimenfo e a queda do cabelo derivam da folfo Óe vitaminas. derivam, especialmen{e. do co– rencia de cerlos fatores da vifomina B. que se re– laciono~ com o fortalecimenlo dos bulbo~ capila– res através do regul11ridode d11 irrigação 5onguineo. Diz a cilada revisto quç ha fundadas esperançns de se evitar a colvicie, ·em virtude da sensacional descoberfa. desde que o individuo niio seja de iddde avançado. :, u~ .. ,e,no CQDTRA QUALOUeR· ooR: FARfflACIA e DROGA ,< ·144 , .. - ranto, Anto ~la 67 E:tid. -Zeee:g,ia/{c0-_:. ce,SAR Cai.xa PMtae, 325 -1~ne6~ 38 e 1444 ~ Brasil ·:J - 20- PAKA' ILUSTRADO

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