Pará Ilustrado - 1943
míl PRílsg pgougn111íl ... 73~e&.~.1.e e no.tau.d e~ do. dt. ./U().a/io. .Acú,.f i,o- Ullla frase. mes mo pequenina. define m coração. de mulher. Conla-nos os ,eus sc-(1red os. as suas inquielacões e •os eus so~l10s . Na minha corres~ondencia a semana que hoje findo . lenconlrei uma arla . em cujo en velope eu advinhei, m ·grandes golpes de imaginação, que !ralava de uma consulta femi nin a . Re– ebo muilas carias de mulher. Ião vá este inslanle madame Boca Üuente sol– ar um oh! de esoanlo e de malícia om esta minha r~ l'elação . As c~rlas e me são endereçadas não c ontêm ad riga is nem lêm semelhança com os ilheles amorosos . nos quais sempre o ~ch o tem o sabo r do açuca r-candi dàs lmas apaixo nadas . isto é. expressões oc ica'das como es la: ,adeus querida. · cebe milhões de beijos do leu Fulano e lrd .• N ad a disso . As cari a s. como que e~tá dand o moli vo pa ra esto pa– ira . s o e1ide~dé''> ao programa ELOD'í~ DO CORAÇÃO. pro- ama que eu fiz p.'lra convers11r todos sabados com as minhas en ca.1l adoras iguinlrns. que são Ioda~ as mulhen.·s ou bo ni tas , no l'as ou jii balza- 10-- O dr. Edgar Proença, ilusfre escrifor e jornalisfa dos mais bri– lhanfes. vae ler na noife de hoje. ao microfone do Radio Clube do Pará, a cronica que vae a seguir. Anfes, porem, num gesfo que mui– lo nos sensibilisa, reservou-a para deleife e encanfo dos nossos lei– /ores . queana s. Porlanlo, dada esta exolicação aos que não me conhecem, a ilustre se– nho ra Boca Ouente pode ir deilar-se socegada, certa de que desta vez não a_rranjou um pralo de escandalo para · lança-lo em primeira audição nas casas visinhas ·e em Ioda _a parle até onde che– ga n sua linguarudez. Mas, volt emos ã frase pequenina e ingenua. E ' es ta; , Pode-se amar ma.is de uma vez?, E a frase, que é Ião curta, pôde, pela sua significação lornar– se inlerminavel. servindo, aliás, para uma lese ou lema em que falariam as mais des~nconlradas opiniões e os mais di– ve rsos conceitos . Efelivamenle. aquilo que parece á primeira vista ser facil. é bem dificil. Comecemos por estudar o temperamento da mulher. E o de I;ui'i– des - é esse o nome da minha jovem inlerloculora - eu nã o o conheço, por– .que dela só lenho a lembrança de uma rapida palestra num dia de festa. onde o seu espírito falava pelos seus proprios olhos, que eu adi vinhei bon itos . apesar (Continúa na páfiua J 8 Entre os elemenfos de reconhe– cida capacidade a quem o governo confiou no Dará a propaganda do · mês da borracha, destaco-se o pre– claro dr. Alvõro Adolfo, fi!i!ura ex– ponencial de advogado e professor, cujos méritos inteleduais vêm sen– do reafirmados brilhantemente nas altas funções que exerce de Con– sultor Geral do Estado. 1 Homem de estudos especiolisodos, com uma cultura polimórfica que lhe pôe . á vontade em todos os as– suntos,.sua palestra no Radio Clube sobre o clatex• foi um trabalho de mestre, de quem aprendeu corno querio o velho Camões, •vendo, tratando e pelejando,.. A interventoria federal entregan– do a propaganda da <hevea" a expressões de renome do nosso meio cultural, como no caso do dr. Alvaro Adolfo. teve em miro asse– gurar a esse movimento põtriotico o mais largo sucesso. Acaba de ser nomeado chefe de expediente da Secretaria· Geral do Estado o dr. João Botelho, jovem e brilhante ad– vogado paroense . que vinha prestando o concurso de sua inteligencio á Junta Comercial do Par.§.._ Espírito moço, cheio de atividade e de vido, afeito ao tra– balho e á luta,. o dr. João Botelho impoz-se ás novos fun– ções pelo lealdade com que vem servindo á administração publica, integrando um governo cujo mais oito criterio é o seleção das capacidades. O distinto advogado vai continuar a prestar ali os bons serviços que já vinha prestando, justamente quando o Estado reclama a cooperação de todos os esforços para a obra ci– clópica que o coronel Magalhães Barata vem atacando nos varias setores da gestão publico. 1 PA.JU ' ILUSTRADO 19- 6-194~ \ ......
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