Pará Ilustrado - 1943
AV8íllDA PQRTU-GAL: -46 A 48 T9L8POíl_88 959 e 2393 VéJriado soriimenfo das ' Empo~io :de â1lçt1dos.p~ra hofll'e~s. senhoras' ·e criançt1s. Tem sempre principdls fabricas do País. Os seus preços são convidafivos e os seus calçados repre- · senfalT_l o expoenfe da moda · e segurança_. Visifem-na que aproveifarão o fempo e economizarão dinheiro! m~ ·• . ~mIBrnm~· jo,·en c"~õl começt1 suo vid<>. Não se pode ex1g1r de un, n,, r,do 1»Õço situ<tçõo iguol.,. o do sogro. , que recolhe:: então os f, ulos de longos onos de trabalho. Coso fossem u111 , p011co 111<tis compr~ensivos. as sogros poderi11111 evil <II" l<llllo~ equívocos e desoven– Çõ5. Porem, poro_ bem dn hurnanidode. oindo hn sogros enconl<tcloros. que sobem se fazer eslimor po,· o,us (lcnrt•s e norM. Elos perceberam que o infdi~encio é o princip<:I fdlor de suas muluos re– lõções. füas perceberam ser preciso olgumõ5 vezes, corrigir <>s folh11s dos. filhos, donpo razão á nora ou "º genro. ~,,,..._,.._,,. . . ~ A muifo, o palavrtf sogrn lem sido. infeii-zmer.– - te. sinonimo d,· espantalho. · Dobres sogras. vocês. que siio ridicH lori– zodas e cri_licados . impie_dosame,ile. vocês. posifiva_r.nente niiÔ feem sorte. Não é. segur<1mente sem cerfa dose- de trisíe·za qne ,•ocês devem per– gunfar quais ,is rnzões -por que vocês se tornara:n m'lrlires da· :rnmonidade . urna ·vez que ninguem leve o idéo, olé ao presente .. de zomo1;1r dos sogro_s e critica-lo_s. felizes sowos ! T oda~io: não se d~ve negar que os sogros des– frufom. do Polo , Norte ao Polo Sul. o de"sogradti– vel rcpufaçiio d~ pesgoos pouco aprazivei5. T!'6Íor– se-á de erroneo preconceito ou ha\"erã, por ocoso. razões fundados i:iaro _egsa forno. As reloções intimo;s .que exigen1 o moxjmo de prudencio• e habilidade. síio.. cerfamenle, as que se desenvolvem entre sogro~ e. ge~ros ou noras. Essas relações exig<!m recipfócomenle. isto é..tonto dos genros e nor.!IS :como -t\iís sogras. uma f"i"neza, uma . profundeza de . espírito e, sobretudo. uma infeligen– cia de fazer jnyejil a·of. mais .finos_diploinnt11s. Em caso confrodo: são os desenlendimenfos·, é o c11- tostrofe. ~ Un111 de minhos omÍ)l<IS disse, cerla yez. falando de suo futuro sogro : ~oso-me coní o hc~em que amo e não cum sua _fom ilio. Não são os seus pa.. reales que me ·;~fere;som. Minha sogro é-~1e indi– ferente, pourn me importando suo orinião. Não é be.m o~,5i m. Essa moço não eslii com 11 razão. Elo não clev,., e,qué'cer que, tendo . vivido com s110 família ai~ ao casamento. seu mnrido lambem sofre·;, i~flue~cia d~s carinhos maternos e que, seguramenle, emboí'fi &- ·-nifó d~monsfre desde logo, essa co~dutn de suo esposo -em ,relação a sua mãe não saó de seu ogrndo,, . _· Correlolivari1ente, sem que o qüeiro, ele re·og_irÍI Ja mesma form_a confrn II progeniíoro de sua .. mu– lher, do que resultará, inevitavdmenle, a dí.scordin elo _casal. · ( Ho muitas moÇôS que entram em sua n_ovt1 fa– milia com o espirilo p,:ecincebido contra _suo so– gro. Deve-se convir. porem, que. numerosos vezes, são a:< sogrt1s que não veem em suns noroi uma nov" filha, mos a intruso . 11 estrnngeira que lhes veem roubar seu' filho querido. ·_. As minhas leitoras nunca observ11rom que o mentalidade da mãe do mondo é muilo diferente do da pro~enitora~da esposo. no tocante " seus filhos ? Sobretudo~ se o marido é filho unico. suo mãe não \ 1 ê nele senão o "'pequenino», me~mo com 60 nnç,s de idode, :seu •pequ<;nino• porl> q)lem elo_ julgo se~pre insuficientes os mois ternos ••••••••• • • ■ ••••••••• L81Affl JJaui · 71ur1tJiaci6- -6- cor,nhos dt1 e.,poso. E~sos mães leem sempre o presunção de que suas norns transmitem aos filhos todos ,6S suas exlr11vogancias. À esposo, ·deve-se trazer semp)•e â lembronç11. é umn companheiro que não admite certos opiniões que o mãe i>c ha nolunus. Em poleslra com a sogro de uma de minhas arnigns. ela me confessou : Estoa em completo des11cordo com meus filhos. Estou velho, conheço inellior q vida que ele~ e, dando-lhes meus ,conse– lhos. desejo que nl'roveilem a exf,eriencia do· minha idade. 91).m de que se ·posscm prevenir confro os ci~odos 'do destino. bn lugar de me agradecerem. julg11m que me infromdo no que não é de minh11 conto. · .:.....Minho senhoro, réspon.di- lhe, ho uma verdade bem: clero, a de que em cado l!eração d~ve haver sua proprio experiçncin. A; dos pois roromente fem servido aos fiihos. A senhora deve compreender que a moço não pôde nem deve se submefer á. menfalidnde do velho geroçiio. Alem do mais. nós. mulheres. lemos fendencio pa"ro um pegueno defei– to : flominor ·e acanhoment0, o qual quando toma propo_rçôes, forno-se infernal. Preste a isso·. por– ··lonlo, duplo· ntenção. o ·uanto ã mãe do esposo, desde que vejo uma filha sbtisfeílo, não ho sogra moís · ogradovel. Po– rém. no coso controri.o, .revelom-se seus instintos de proteção e é com fodos ns suas forças que elo - 0 procuro defender o felici0ode de sua filho. Mos ha por aí numerosos c·ascis em que · o so. gro nõb . quer admitir os deliberações d_o genro– Desejondo. muiíos vezes, vida àe oslenfação poro sua filko, influenciam a moço a exigir o superfluo, niio raro, acima dos posses do marido. Por certo, elo quer ver suo filho ·no opu/encio : por cerlo elo _ quer ve-la feliz, mos ciéorre íjUOSe sempre o con– lrnrio. porquanto envenenl! o novo lar.- As sogras não devem jornais O erro dos pais e. prinéipolmenle, ,dos sogros, é não querer odmilír que o mentalidade de codo gernção é diferénle. iníluénciada pelo desenrolar dos oconlecini.:nlos, Ah! se _ todos os_so'"~ros compr~(ndessem a ne– cessidtide dt: não .se ·envolverem no direção do– me;lico cio · novo lnr, :,e elos quizessem impor um po ·co menos seus conselhos, se dos- não s e jul– g~seem com o direito de dirigir o educoção de ,cús netos, se elo,s -vissem em seus genros e noras o ser amado de seus próprios -nlh0s e não intru– sos,_e inimigos, não )1overia no mundo crcoluro mais enconfadoro que o sogro, ,pois ossirn teria perdido todos as coroderislic<>! dá sogro m11u– ogouro, pora !ornar-se, nos sabias palovros de Tourguenielf. o amigo verdadeira, õ mãe do joven casal. que desejo 12penos, poder voar com sua,-; proprios osos. •••••••••••••••••••••• o· melhor café do mundo é o do Brasil e o melhor do Brasil é o do CAFE/ GLORIA . v·enda neste conceituado -, es{abelecimen!o 27 SA - · L -• DE -- ·• fflASCARenHAS a comP. 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