Pará Ilustrado - 1943
f Venus Aphrodita em Diana e Minerva. O Sol: Phebo e Orpheu - Pai, Creador, Inspirador de toda a Grandiosa Perfeição. A Solene Gravidade de Crônos. A Magestade Jupiter. ( ( ( ( ( ( ( ( f ' ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (Especial para PARA' ILUSTRADO) "EDIÇÃO EM HOMENAGE:M: AO AMAZONAS" CONFISSõES AMERICO ANTONY Não há mulher que possa os clons conter Nas perfeições da ca.sta Natur"eza. I Vêde a vergontea flórida ! em sorriso, E' a belesa de Venus na pureza De Selêne, dessa Diana caçadôra. Dos tu/os e ondas da Floresta Verde A Amphitrite pcigá ,ressurge e sonhei . .Na forniosura irresistivel, casta, Das seduções austeras de Minerva ! II Olhai seus lagos íntimos: vitrais De enígmas virgens de milhões de côres. Dos sev..s teatros em "jardins-suspensos" As orquestras de alígeros cantôres São a eloquência mágica de Orpheu. Míriades de insétos coruscantes Febris, cloitraàos, trtmulos, de opala, Místicos, vcigos, vãos, fmj/01·escentes . .. São miniitos de icleal da eternidade, Nas refrações inúmeras, canibiantes, Êles sã.o o esplendor sem par de Phebo, O Sol, que é a Vida, a Perfeição Maior. III Notai da Selva a cismarenta alfomora, O seu silencio impenetravel, fundo, O abísmo imenso da concentração, Essa Alma Tumular da Solidão : Ela exprime a mudez do Sábio em si, Recessos calmos, pensamento eterno. E' a. imponente Gravidade de Crônos. IV Mas vêde ainda a grandeza sem par Da, Floresta! - rival do Ma.r, do Céu sem ,Nm, .Reunindo o seu rebanho de montanhas Como o Oceano suas altas cordilheiras, E e como o Céu os seus milhões de nuvens. Notai-lhe essa opulência peregrina, . A abundancia, que impé1·a sobre a Terra: E la é a sem par Magestade de Zeus. --------~~-------~-.,,•"'-"~~-------~~----~~ Expede saques e ordens telegraficas para todas Brasil - faz operações de credito com a max1ma mediante modicas comissões· as cidades do pontualidade, Rua João Alfredo, 54-56 Telefone, 3 PA&A' ILUSTBADO Não senfisle, oh! querido, cquele penefronfe, mo– ro50, renitente e veg11bundo venfo, que onsiovta constringir õ(ra e doriJ11111enfe, numo blõndicio hie- 1111ti 011 num circulo frigido, o gélido sil~ncio do noite sem perfume? ... Nã o o viste querer opogor o fogueira que in– cendêio o meu corpo, quando estou o sonhar? ão o previste ostu(o numo infeliz missão ? Nno ? Po:s cu dc5conflci que êle ero um emi5- 56no, emissorio ou orou(o ou desmoncho prozer, que vinha embnlsomor. nos (rcv6s envolventes do noiíe silencioso , meus desejos 11rdcn(es . .. .Ei5 pnrquc mois te quiz, eis porque te obc.acei desejondo que me desses calor, muito colar, orri– mo, muito orrimo, amor e muito ornar. , . Não eslavos com frio? Não o viste querer fo– mor posse Je ti ? Pois eu vi o profe5(0 em (cus pêlos erecto5 e por isso colei os meus lobios sensunis á (uo epi– derme frio, num desejo violento, louco, porém hu– mono de esquenlor-le o beijos, de expul!o-lo de ti, numo de,,..onslrnçiio túrbiào e volutuoso de dever f pod !rio, de servo e de senhor 1 Oh! dize-me porque me feriste, por que ? Por que me conslrongis(e com oquele olhor? 0 :1 ! por que (ronsformoste num ozorrogue ru55o o tull mimoso mão, que deverio !lomente, somen– te ocoricior? Oue nii0 dirãs dos vezes que no profundo pego de meu ser fortur11do pelo meu !riste ornar. tenho– te desnubloJo o corpo, meigamente, lançondo poro longe os nuvens que te cobrem, que te fêm, que te gunrdom, paro esteriolipar de maneiro indelevel, no cerne do meu ser, fado uma geomefrio de li– nhas puríssimos que se moteriolizam nns (uõS for– mas conlon!es e paro derromor sobre a lua naco– rodo e nveludodo cutis, u'o cosco(o de beijos que inunde !atolmente os curvos de teu corpo, es(uon– tes de convites eternos e que pedem novos e inso– cioveis promessas. Ah! se pudesses vêr o que de fi eu vejo, quan– do eu estou e:n ti poro não ter desejos... ZÊ DE MANAUS. . ............. ~ ...... 1Je 1Jzcinaud Sr. Sebasfiãó Silva · que -vem aluan– do a éohfenfo eo microfone de fredicionel emissore baré - PRF-ó, no qualidede de locutor oficiei. .2-6-194~
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0