Pará Ilustrado - 1943

Conclusão do conto ~ Canfora Misteriosa• bum 'de fotografias co'11eçou a fol_heã-lo. De repente estancou, -lí vi do de espanlo - reconhecendo num dos relr~los a sua vi– lima de ha dez anos . Nesse moment o re– gressava a serviçal com o remed io. -Trouxe a re.ceila ? · -T-ruve , sim s iô . -Mas voc·ê - menliu:;-,."31 , l)Om,e., .da~- 'rrn~ c iente não' é Zezé1MariorL · ~-- --Nhôr não; ·é Maria R:o dú g~es : ·Ma~ riazinha . Aqa r ~ so· · qum · sa-lfr· o nomê dela é eu e· 'o· noi_~-ó l ~l-a, o seu· l.usJo.; sa do Rád io .' , ·· . ~ ,-. • ' -Noivo ?' -- · -Sim, s_iõ.:· lã se <:asa hoje. ·· O ~] ô .· • - CJ-\S.J-\ DOJS _JftNl-t\OS de -M. Esquenas& Cia. · ~1,a/zeM;éfár1,, . J~'d- e ·~ : . Preços' sem(·· ê.-ompetenciá ' 't1 ~ r1 '@ [>' (]l rn J~. a ,<{J•-fj.· ~ - IB gi· _: , Rua da lnsl ala ção - - 4ó . esq tiiná da Rua He·n:riqu_e Martins=- . . MA-~A US AM,AZONAS • 1 1 • · e 1. 1 num lê os jo·rnã ? ' .. e. . . _Compreendeú e·nlão Af 1;1an_.do_Lopes- 1:i - $ ____________ 1\l'.111!_11 ·. ___________.._ grande dislõnGia que os·:separav:i .- e sen- .. , , _ _ o lindo-se irrémi'êl iavelmç.n!e perdiclo. co m soalho um _. pouco da droga que ia .be- um so rriso diabólico -<fe -.õdi-o' e despei- ber. Ha via' lido. gra vadp na ca nel a o to. pediu um cop,o .dágua. nome ·de seu aígoz. -Inslinliv amenle reu- filando présc ulado1"amente a prelinha- niu Iodas· as- suasA orças e gri l9 u á_ílil a: trêmula . Arma·ndo Lopes· derramou um ,·. -Chame o.ufro medi·co, pelo .· amor· posinho bra'n'i:ó no copo é ofdenou-11-ie. de: Deus ... ___ . . . , . olhando o -selóg0 : · .• ~ .. '. ; . .. . ' Nesse 111omeAlo .?<:Ilia - no ve hoJ·a·s.: Jo- -Daqui _ :a'' cinco =mi_riutõs- ·_l'àça 'a .<19: ~efo. a!aranlada, sem_ saber o que fazer, . enle ingeri c.'.:este ··ret:11êdfo ~i/ -rr(ei~ · -horn. - Uefona a Lµstosa dizendo-lhe que sua depois ma~e-- ii°pliê-<!·r fa\-injeçãO: -de _sór.o:- no iva ..estav.a a morte e que trouxesse Relanceanàô cH >lhar- pel-a ako\ 1 a onde oulro médico. Zezé se agiliiyd-, ·sem ;; (ó lego. _o. miser~-- . Ouinz.e . ~inµt?s d~po_~s , _o oulrõ mé- vel saiu apres:iiag~~ e11:fe, ·,~IÍ-m -nres 1;1" pre- _ di co acompanhado· por _Lustosa ._ entra ocupar-se cóm o recéhimenlo dos se'us - ·a pressado, e após um ligeiro · exame, honorarios., , ,.. ,- ~ ~.; .. . •..... -~aprov~ila a itljeção d·~ :'.;sô ro .reCeilada Tão logo. 0 êJe ~a-iu, ·_,.Josefa, a. cria:la. antes pelo seu · colega, salva11do assim a dispõe-se a .gü~rdã'r_ o- bloco ,rio q~al ., vida' dé ,_Mariazirtha. Depois_ olhando, a linha sido passada a- rec·eilá. ·1:oc-onfr~n- . um ~do d_a cama. vê o gatinho .de Zezé · do a ci,neta· de ouro do médico,' foi / iilerJe, jii nto ao ·it-qüido. derramado ' minu– correndo preven~r á patrôa. , los an.\eS:. _ . . .· . -PalrôaC qu.e. ~olô ca_mara..da, ·além~ : ' ·:--fiaõure-lo -_de ' pola:ssio, _,- excl~motJ de num cobrá nada pela consu!la, ain'(!a- m?1g1~ado, e chamou 'a · poltcta.- depois d~ dêxa. a canela de ôro para a gente . . haver. comprovado a intenção crimií10sa E lembrando-se do remedio, ttdianto~.' ·do dr . Armando Lopes, pegando no__ f opo; . · • • • . -Vâmo: -- dóna Mm:iazinha·: fo1~e êslé remedio, é _.pru . seu Ôeín ... Nisto Mariásirrha. qué observava ..çn– lre os dedo's a canela do· médico, . fai um msviment9 · brusco , entornando no~--- A noite ·caira silenciosa e lrisle . A ga, rôa . imperli11entc; ··e cónlinua, derr~mava por sobre a cida·de , em mulliplos relle– xos sállitanles, ~s lag-rimas -frias ,-da na- tureza . Pairava em ludo ?I . inquiet_ude e· a desolação . Luslosa junlo á noiv a ·dislràía-tl em _sua do ença lendo as no_lidas da· trans f'e– i-encia do seu casamenlo .-.A c! ianl ~v tllll os yesperlinos . que Z e-zé Marion ., a comelid11 de Crup, já esla va fó ra 1 e perigo . gra- . ças a ·inlérvenção rãpida-' de no la\;ef fo. cullal ivo. . · . Josefa, cuja· lti~arelice ha vi a salvo a vid a de suu pa lrôa , a tend ia as tel efone– mas sobre ó esladó de ~a-ude , da c antora . ~ _Virando a, p4g ine ÔQ ' jornal, - b1stosa deparou com~-- q , ,lrisle epil ógo l • Rece- be-ndo -v oz de- p_risã~, · A;111a~do Lopes suicidára·.,se- fazendo estournr. os mio- los ..., ... : ~.,." _ ...: ..__.. _ Ma riasi_nba íã ha~ia ~d~r.rrted _à o/ Aman– êlq -L~s!osa beijou·-a. çar ~nhosa.me ,nle na fr.onle~e relir.ou -s.e. .. . • ).á fó1:a, .8 ga_r{>a COQ{inuava _a cair, imperlinenle e lúgubre. ·Leia e • a:nunc1e. em - llJJàui 7 ~iado." -A ftEFO'ftNlAD-OitA- Esta oficina executa com_ perfeição qual– quer trabalho em marmorc Aceitam-se quaisquer encomendas de folo– gràfias em esmal- les. proprias para · ' · sepul!uras Estoque d-;-belissimos marmores em diversos gostos e de CRUCIFIXO .EM BRONZE 15-5-104J º ª Giovan~ni Orofi~Ó ' A.una~ de 1/t(J.~ ,, 1h~âW COMPRA. ALUGA. E VENDE MOVEIS FABRICA DE TELAS. 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