Pará Ilustrado - 1943
q-ue Infantil se acha ultima-da . .e poder- . se-á ver. á praça ~D . P edro I~•. a .gar~u– lice iQÍctnlil _em plena expansao, d1verbn: do~se .nos modernos aparelhos que ali se eí]conlroriÍ localizados. - , lff"S ~ - J. .. •5 cina me:e5 um iga!– didade REPRESENTANTE: M.L. Varella um va~~ qui!eluffl ques di 05 creios.' - -por um cipalida Horas á Carlos Gomes, em frenle A p Pone: 210-BELEM- Caixa Posa{/; .390 ao T ealro Amazonas perfeita do p·o '?, Ó ,P~rqu.e 10 de N~v~mbr:> •• -:- !.._e~ esla urr ~~-~-~-~~-~-~-----~--~ ::.;;,:::::_.;,~~- ;;~,;_-~---~- ~ ~~~~~-----,_,.._,..,..,."""""~ Â~~uz da CJiitica 1?acio.nai LIVROS QUE "SOBRAM". - UM QUE. , NÃO CRÊ NA CRÍTICA SEM FINALIDADE PROVEI– TOSA. - DA CAPA AO CON- TEr}DO. - APESAR DE TU– DO, TEMOS BONS CRÍTICOS: ATA.IDE, GRIEOO, ALVARO LINS E OUTROS, CADA QUAL A SEU MODO.– TOPICOS DE UMA EN- TREVISTA. Reportagem de H. V, de Oliveira ,. H:ERB-ERT P ALHANO é dês– ses homens um tanto quanto enigmá– ticos. Retraído, falando muito pouco, parece ter ultrapassado na prática o célebre preceito: "Ant€is de falares, conta at,é dez". Quando raramente o encontramos, quasi sempre numa ·livraria, olhar atento, expre.qsão sa– dia, temos a lógica impressão de que o seu espírito repousa no terreno das sãs meditações. Poucas vezes, portan– to, dá atern;ão aos fatos que lhe c_er– cam. A agitação perpétua da. vida nem s•empre lhe comove; por isso é que tem para tudô um so~riso ~e eter– na -confiançà, o que a mmtos _pode pa– recer uma leve i-roni.a. Modesto, ex- 22-5-19+3 cess.i:vamente modesto, - modéstia muito, estando se:mpre à mercê do que ás vezes krita, - limita a sua temperctmento do escritor e em razão ativid~de intelectual quasi que exclu- diréta cta ca,pa,cidade de análise, tan– sivamente ao magist,ério, exercendo, to mais acentuada quanto maior o seu corn absoluta iptegridade e real com- gráu de cultura. Ora bem, Guilherme petênda, várias cátedras, nos melho- Figueiredo, admirável beletrista de res estabelecimentos de ensino em minha estima, realizando interessan– Manáus, mclusivé a de literatura. . . te classificação de romances, penetra- Iniciando esta série de reporta- da de "humour" especial, confirmou-, gens aôbre diversos assuntos, fômos a meu gôsto, o que eu já havia con– surpreendê-lo entre os livros, atare- cluído. fado e meditativo, _no silêncio do seu A críti~ é mesmo assim: si o ·gabinete de estudo, a traçar planos trabalho criticado é da lavra de um para suas forfuidaveis investidas es- dêsses medalhões que por aí transi– t:'irituais. Nada daquela desordem ca- tam, - peitos .tufados, - empurra.n– ~acteristica dos solteiros; ao contrá- do os que se lhes avizinham nas cal– rio ,o eritkrio de ordem e simplicida- çadas, então será infalivelmente obra de ali existentes, emprestavam ao consagradora, digna, talvês, de ser ambiente a austeridade de um templ?. -.incluída no "esquêma" de Figueiredo Sôbre a mesa empilhavam-se os h- entre as de prateleira de estante. To– vros, _ as imagens daquele templo · dos os jornais a ela se referirão atra– noliteista - que estavam sol>rando vés de colunas cerradas e a elogiarão das estantes apinhadas. Atendel!-nos em letras garrafais, estampando-lhe de pronto e, vencida a sua relutân~ia o .cliché da sugestiva capa, que um em se deixar colher pefa nossa obJe- ilustrador qualquer, em momentos de tiva iniciamos agrad~vel palestra ~- inspiração, produziu por dinheiro. No arê;ca da críti>ca li_terária no_Bra~1l. caso contrário, por melhor que ·seja Com a palavra, .discorreu então o Jo- o livro, os profissionais da_ c:ítka vem professor: (lemhre.ise de que estamos n_a eP?ca -Sou do número daquele!'! que dos profissionais e dos técmcos 1m– não creem ~o estigma moralizador d~ provisados) passarão ao largo, sem crítica científica. Alhures declarei, fazer-lhe ao menos modesta referên- em artigo vulgarizado pela imprensa çia : Não seria demais recordar o f a– diária, o que penso dos exames J?l'O· to reo'istado por Osorio ~orba, em co- oossados em obras novas. Variam º - PABA' ILUSTRADO
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