Pará Ilustrado - 1943

caraler nimicamen!e polilico, na legitima acepção deste vocabúlo. como f;izei ao empossa r-me r.a presidencia deste De– partamento, em pala vras que se encon– tram nas paginas de ,Polilica e E.spirilo do Regime, . Neste sentido - dizia eu - somos e n,;o podemos d~ixar de ser, um orgão em in~nlemenle pol itico. Mas a pol ítica que prat icamos, imune õos prejuizos localislas e ás preocupa– ções facciosas . que, al iás , não se aco– modariam á lat itude e ao esti lo ·do re– gime. para usar uma bela expressão do sr. Azevedo Amaral. - é a po li!ica do lralivo do Amazonas. a que presido. Nesle ponto. invoco. apenas, o testemu– nho de quantos acompanham o desdo– brar dos negocios do Estado. A opinião publica amazone nse, que a imprensa necessliriamente reflete . tem, felizmente. compreendido e consag rado o nosso esforço. em ma riifestaçõ<.>s da maior so lidariedade e s;mpa li a . Isso de– vemos aliás , não só á nossa preocupa– ção constante de segui r as instruçõ es que nos são transmitidas pelo sr. Mi– nistro da Justiça , como lambem. á ob– servancia rigorosa das dirdrizes po lili– cas do nosso egrégio chefe comum, -o Gr"upo após li sessão especial do Departamento Adminislralivo. Da esquerdõ para a direilõ: doutores Nogueira da Mala. Julio Nery. Alvaro Maia, Interventor federnl. Ministro Marcondes Filho, Leopoldo Péres, presidente do D . A. e Monsenhor Raymundo Oliveira interesse co letivo, a polilica das neces– sidades publícas, a pol itica dos proble– mas regiom1is equacionados no quadro moior da economia brasileira: a poli!ica da disciplina , da autoridade. do trabalho produllvo, da cooperação efetiva ·na or– dem. - numa palavra. •6 novõ política do Brasil•. Por outro lado. e exalamenle por se ' !ralar de um orgão dotado de atribui– . ções fiscalizadoras. é manifesto. consoan– . te, por igual. assinalei• depois, serem_ •OS homens que integram, mandal.:irios da confiança imediata do chefe da Na– ção, não podend0. por isso mesmo, ficar adslrilos a - preocupa~õts _ou! ras. ,.....compromissos ou dependencias , que não os do bem comum e da moralidade go– vernativa. e devem , consequenlemenle, reservor-se pleno áuionomia de ação e deliberação.• Seguiu-se uma terceira, pergunta : - Como Ç> Depárla'mento Adminislralivo do- Amazo'nas vem exercendo as suos funções no Esiado ? · Mereceu a seguinte resposta : - Não me cabe. evidentemente, fazer o dogio da atuação do Deparlam~nlo Adminis- Presidente · Vargas. No Deparlomento Administrativo do Amazona~. o lema é o de trabalho e di sciplina , sob a clari– vidente direção suprema do Chefe da Nação. Daí o ambiente construtivo que reina na adminislro~ão· do Estado, e perfeito entendimento· que se verifica entre os responsaveis pelas cousas publicas, sen– do de . justiça acentuar que, para lonlo, ássas vem concorreAdo a boa vontade do inlerventor Alvaro Maia, com quem rr;anl~mós, em plena reciprocictade. as mais elevadas e cc,rdiais relações , o que não admira, desde que se leve em conta o nosso escopo comum : o interesse co- 'ld ivo. Ouanl.o a.o trabalho do Departamento, ao volume da sua ~pmdução· na ativida– de legislativa estadual e no acertado meneio das suas finanças, falam por si só, com bastante eloquencia . os algari s– mos de 1942. Só nesse exercício , ' ·o Oeparlamenlo emitiu 299 resoluções. 321 pareceres. afóra numerosas medidas ou– Iras decorrentes da sua compelenci-a ad– ministrativa . Formulamos ainda u.ma quarta per- P.ABA' ILUSTUDO gun!a : -- Como o Presidente do De– porlamenlo Administrativo do Amazonas encara a nova era do soerguimenlo do vale? Ao que nos respondeu o ~dr . Leopol– do Péres : - O soerguimento da Ama– zonia. denlro do pro~rama traça do pelo Presidente Vargas, no famoso discurso de 10 de outubro , é o cap itulo . porven– tura mais fulgurante da obrà de restau– ração nac io nal a. que preside a sua oni– videnc ia de chefe e de estadista. Desse lema jii me ocupei longamenlc, em varias oporlun idades, principalmente a quando da,s comemorações, que tive.- a honro de di rigir em lodo o Extremo Norfe, do primr.iro aniversario do Discurso ds Rio Amazonas.· feliz designação atribui– da áquela oração memoravc-1 pela inte– ligencia e o patriotismo de Alfredo Pessõa , e por mim em primeira mão divulgada na imprensa da Amazonia e do Brasa. · A guerra, •de que estamos participan– do , associados ao ideal de justiça e de liberdade das Nações Unidas , veiu apres– sar a realização dos valicinios do Pre– sidente sobre os deslirrns continentais da Bacia Am11zonica . O grande vale, é, neste momento , uma usina formidavel de trabalho, onde se elaboram as malerias primas para a vitoria da nossa causa. E' evidente que já começou o período definitivo da ci vi lizaçãu brasileira, em que a Amazonia deixará de ser •Um simples cap itulo da historia da !erra,, para tornar-se •um capitulo da historia da - civilização,, - da civilização ame– ricana e atlanlica . finalmente, apresentamos a nossa per– gunta - chave: - Oual a possibilidade de cumpri-lo, por parle ..do Chefe Na– cional? E fomos esclarecidos da seguinlé ma- ~ nei ra : - As promessas do presidente Gelulio Vargas são afirmações que se tran sformam , para lego, em magnificas rc-alidodes. O ressurgimento da Amazo– nia, mais depressa do que era de espe– rar, processa-se rapidomenle, aos nossos olhos. numa transfiguração maravilhosa de ·energia e de riqueza. cuja valoriza- . ção assegurará ao nosso país dias de esplendor incomparavel do futuro. O esforço belico dõs Americas, a que se incorporou o Brasil, lambem brutal– mente agredido , e dentro da tradição da sua polilica pan-americana, tornou ainda maiores as possibilidades de execusão do esque-na delineado pelo Presidente para o aproveitamento dos valores eco– nomicos desta privilegiada regiiío brasi– leira. Podemos considerar inicíado o ciclo da Amazonia, e, no pórtico desta érc de esperança e de surto,. um nome ha de fulgurar para sempre, · movendo á õdmirõção e ao reconhecimento da pos– teridade: GETULIO VARGAS. •••••••••••••••••••••• Leiam Pará Ilustrado 22-5-1~:S

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