Pará Ilustrado - 1943

Ao exmo. sr. Coronel Mllgalhães Barata SubÍime honra deste nosso Estado Subl i,~e- glorili do Brnsil'. ·in.teiro : Sois valoroso inlrepido soldado, Sois a , expressão dum grande brasiteiro !· ' Desde ao mais nobre ao mti-is humilde povo, ..Um m~r ' de· aplausos hoje ' se desata. Porque o governõ dó Parã, de nc>vo, Estã nas mãos do Coronel Búatol Eu ·vos saúdo embota humildémente ! · Sêde bemvindo ã vossa grande terra l e ficai certo_ qu~ esta nossa gente, No càrnção o vosso nome. encerra ! Vigia, Fevereiro 1943. (D€ Manáus, especial para "PARA' ILUSTRADO") HILDEBRANDO OLIVEIRA Para_ nós e.ra a 1,ida um lirulo mar de rosas. Por onde, da qui1nfra o barco, às velas sôltas,– Quer fôssem a..ç onria~ calmas ou assaz revôltas, Navec:ava tr,n1quilo entre visões formosus. Como as onda.s do mar os beijos teus escóltas. · 'E>e um grande amôr formavam... E em petálas lodosas Á~ rosa.s se esfolharam às pedras enganosas Ao sô1-'ro da, ilusão, na,s íntimas revóltas .. . ' Mas quando da tnrmenta estamos nos salvarulo, Eis (llte. volta.~, ·m,r.11.her, e justamente, quando Da vent1tra o dulçor já não nos sabe tanto, Pois não te posso mais querer como quizéra Nem sentir., no apetite azul âe uma quiméra, O agridócP- de um beijo humedecido em pranto... ! (Do "Ver.sos Erofanos\ a sàk) · - . -8- PARA' ILUSDADO 11,,,,, ~ ~ eu ~"'-~ ONEID ·E Ollfe•, qaando 11oci _eata11t1 ao mea lado, e■ ~i. . Sowi dê - olhos aberto• piara o mando, auu sonhei . .. · Na aninlaa iDillginação ea liz. para 11oci am ponuz' linilo tão_fü,do cómó o 1e■ so"iso. tão lindo como o 1e■ olhar. De~is . . . 11oci partia . . ., · E■ qais escre11er para 11oci o poeaa fiado- qae i-ginei qaanáo 11oci e1fa11« ao -a lado, 1ini - leabrar . qae ~a já IIÕf! 101w111a ,·.. Qaem - déra poasair o do• fÍa ponía.! ... -Não · olho os olho; teus quando (me olhas. Bos~a-rne · a Parn sentir luz que d.eles se irradill, do Sonho a esplendidez (lomanho. E' sol. é nuvem . é fr~gancia, é (cisma, Este carinho assim, tão doce e puro! - E quem o veste, E quem de dio.inantes o recama , E's tu, querido, . Nesse misleno sonlo mllls amar - [?e lonl? _ ll!flllr,__ que ín _ (p·~desse. teus quando NãQ olho os olhos · (me ·olhas ... Não posso _ve-los, Pois que · meus olb.os ~dt"_ luz 1iio .,,- ~ - ,.. -- (derramados, como esfre-los, dentro de teus (olhos. ·Margarida Lucia Cardoso em 10-4-19·4-.3

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