Pará Ilustrado - 1943

VOt TA·p·ArtA Nlll'I CAF'P9CTIOnAT9LY YOURS) Merle Oberon; Denis Morgan. Rifa . Hayworlh e Ralph Bellami, reunidos sen– sacionalmenle. na super-comedia ultra-mode_rna, •VOLTA PARA MIN • Lloyd Bacon é o diretor. ~w""',..,.,_~w""'.,...,.._~"-"V-W-""~~"'-·~~ No oulro dia , encontrei-o no, meu sapalo. n Diretoria da fenix Caixeiral Paraen– Mas. naquela manhã de Natal. a ·ale- H se comunicoa-nos a reeleição para gria eslava reduzida . Só a nossa pe-- os cargos de presidente e vice-pre- quena vizinha gargalhavc1 viloriosa. sidente do seu Conselho Executivo dos E não ficou só nisso. A's 10. horas, srs. -Armando Corrêa Pinlo e A.merico papai, abrin_c;ID ull)a de suas gavela!!, da Silva Borges para o periodo admi– enconlrou nelas algumas passas e casla- . nistralivo de 194.3, O referido Conselho · nhas dó Natal. Concluiu que esliveramos - consliluiu o secretariado da mesma so– a bisbilhotar. . lnlerrogando~nos leve a ciedade. que é composto de nomes que certeza.. Disse-nos que não mais nos muito farão por essa ulil associação de daria presenfes. Era o castigo de nossa classe. curiosidade. Não cumpriu a jura. Conti- - nuou a encher nàssos. sapalos e nós :: • • .t• • • • • • • • • • • • • • ♦♦ • • passamos a admirar 11iuilo ·n'i·ais aqueJe Noel sem barbas e sem bombachas de lã vermelha. Trabalhos graficos com perfeição só no cPARA' ILUSTRADO> 1 m ~ íl ~ íl rn íll ílil rn ~ m rn íl ~ m n. ·Execu·ta . qualquer.. peça de - canica por plant~ ~ de ~ e,,,, 1j"8,,,, " ~ C I D ES M E.N E Z ES NO me- 10-4-1943 PARA' ILUSTRADO A~ .. ~~ áa. 1>~·· . ~ eúeul.tU •,t;.~" ·uM dos m_otivos mais choca~l.e~ da falta de . divulgação das obras de esçrilorcs ·da Ama·– zonia, que aqui liveram a concep– ção de seus li-vrós e os conservam inedilo,. sempre foi a carencia 'de editores regior.ais . ·A não ··ser os fomos com cara– clerislica amazoQ_ica , , saídos. _dos prelos n,o Rio. quanlós romances, . paginas .de cronicas, poesia e mes– _mo lealro acham-se escritos ·e pron– tos para serem edilados no Pará. porem ignoradõs_do publico, por falta de quem se interesse na sua circulação em leira impre5sa . · Alem disso, quando u;.. auda-. cioso, ás -suas proprias espensas tem a -coragem de fazer imprimir em nossas livrarias uma sua no– vela ou racolta <;le poemas, o co– nhecimento que o paiz toma des– ses lr_abalhos é Ião restrito, que o autor permanece desconhecido e si- - lenciado . pda critica. - Foi. felizmente, observandõ esse clima prej1,1dicial · para a.s !'eiras ·da ' planície, que a Edilora da .Revis- , ta ela Veterinaria.. da direção do dr: liermogenes Barra, num geslo de inicialiva superior. tomou o en- . cargo de edilár as obras· dos lite– ralos. historiadores, rÔmancislas e poetas que vivem. entre nÓ5 e que não conseguiram nunca publicar um opusculo que seja fora deste· ambiente. Agora, é Üséas Antunes, com .Quarteirão•. novela de · uma· P.rQ• funda realidadr. humana; depois será .Candunga, , o romance que o nosso éompanheiro Bruno de Menezes escreveu sobre a imigra– ção nordes!ense na zona braganli– na; a seguir virá Eüslachio de Azevedo, com a sua grande biblio– grafla, e lambem Jaques_ Flores, De Campos Ribeiro e alguns mais. De modo. que iniciando esla série, tivemos a presença nas ,(j. vrarias de •Üuarleirão, , num ales– lad.o 9e que agora poderemos pensar em escrever e não fica-rmos sepultados .no pó das gavetas, quando podemos oferecer aó Bra– sii um vigoroso conÍingenle, de •in– leledualida_de expresso n;:1s ' obrt1s dadas a lume neste Bstado. Leia PARA' ILUSTRADO -7-

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