Pará Ilustrado - 1943
-============:::!::====• -- PENSAO UNIVERSAL -•DE--· J. mASCARenHAS & comP. RUA SANTO ANTONIO- PROXIMO A' AV. 15 - TEL. 1121 Pensão Familiar. dispondo de especiais acomodações e conforto [;>!TI@~CD~ [ill(Dffi □®CD~ Ao centro do Bairro Comercial. cêrca do Cais do Porto e dos Correios e Tdegrafos. Servida por onze linhas de bondes seLem:PARA' •-=============-======• no norte da Africa _absolutamenle não poria em risco a segurança de seus res– peclivos terrilorios. Ouanto ao aspecto militar. o exército de Rommel foi colhido por gigantesco cêrco. Suas tropas fugiam_. desbaratadas, das forças do general inglez Montgome– ry. e suas bases na Líbia ocidental , en, contra vam-se ao· alcance dos bombar– deiros dos aérodromos da Alegria, os quais estavam sendo ocupados pela a viação militar dos Estados Unidos. A alteração verificada no curso da guerra significava que o Medilerraneo– a via mais curta para os ilbaslecimenlos destinados á Russia meridional- poderia ser aberto aos transportes marítimos al iados.. o que vinha colocar p'oderosds forças em posição de atacar contra ·o Eixo pela poria lateral. E removia a ameaça do Eixo contra as cosias ame– ricanas atra.vés do estreito Atlantico me- ridional. · · ••••••••••••••••••••• . (Continuação da página 4 vermelho e ébrio como uma cabra e Aglaé, em camisa. indignada, a empurr·a– lo violenlamehte para lraz de um movei. -Ah I você viu isso? 1. . . inlerrogou T ussol. piscando os olhos e fungando muito . -Vi ; mais t~rde ela pi:opria me ex– plicou que o ma.rido, nesse dia.- excita-- do pelo alcool. tivera essa ousadia de lhe entrar nti quarto 1. . . ' - -E a porttL .eslava fechada á cliave... por dentro?! ... De.cididamente, você, é o mais feliz dos amaJes. · conselheiro. E depois de dizer isto. G_,_ofiando o bigode para ocultar o riso. Tússot k,:– vantou•se do divan. acendeu um novo charuto e chamou o crcadÕ para pedir– lhe a conta . · Tusso!. já de chapéo na cabeça e pronto para sair, ao ouvir essa ultima confidencia. descobriu-se. sentou-se rapi– damente e exclamou : -Oh ! . . . mas. . . isso exige uma nqva libação. meu caro. E despejando: cbampagne ·em duas la– . ças. ergueu, entre sorrisos. um brinde... .ao futuro herdeiro .» Tremulo de · prazer, o conselheiro agradeceu comovido e lacrimante. Saíram então. Na rua. semprr aprumado, cõm a . sua papoula rubra na botoeira. o monoculo fixo no olho. o sobretudo ainda dobra– do no braço. rescendend9 a •peau d ' Espagne•. o conselheiro, verboso e conlenle, repelia: . _:_E esta deliciosa e .encantadora mu– lher nunca me pediu uma joia ! ... Tussol. que precisava libertar-se dele, apertando-lhe a mão em despedida. disse- lhe. comicamente serio: · -Mas você merecia bem uma mulher dessas, meu caro. Até amanhã. E. dobrando a primeira esquina . dis– parou a rir, a rir como um louco, olhando para a figura creia e satisfeita do conselheiro. quf seguia pausadamente rua ac ima, a gosar a grande ventura de possuir de, ele sómente: essa deliciosa niulher. que nunéa lhe pedira uma joia. mas que possuía as chaves da burra. o livro dos cheqm;s . . . assinados e um marido . . . gasto. tão .gasfo •. q-ue lhe entrava· no quarto passando pelo buraco d11 fechadura ! .... Enorme-! ' ■ • ■ · ■ • ■ ■ ■ • ■'-■ ..... ■ ••••• Leia PARA' ILUSTRADO C ONTINÚA recebendo a fre– quencia publica o Salãc de Arte desta revista. instalado no 1 ° andar de nossa redação: á travessa Campos Sales, 1"13. no qual foi inaugura~a a amostra de varias trab.llho_s do pintor Angelus Nascimento. professor do Colegio Poraense .Pais de Carvalho» . Exposiçãp em homenagem a s. exc. o sr. coronel Magalhães Ba– rata . interventor federal dG Estado. patrocinada por .este magazzine. a concorrencia á apreciação idos qua– dros do festejado artista vem sen– do permanente e têm provocado. de modo geral. os mais elogiosos comentarios. Todos os paineis. desenhos. ilús– !rações. motivos ornamenlais já foram adquiridos, o que conslitue nota de destaque selelivo das obras de Angelus. como interprete da poesia e outras elevadas con– cepções do .espirilo. na mobilidade de suas figuras e na tonalidade impressiva de suas nuances. S. exc. o :ir. chefe. do governo I paraense. amparando e incentivan– do a idéa da direção de PARA' ILU~TRADO de manter uma fei– ra permant-nte de artes plasticas. -ceramica , esculturas e estilizações amazonicas, trabalhados por artis– tas nossos. acaba de revelar a sua visão em prol do desenvolvimento cultural de nossa gente, resultando mesmo, dentro em pouco, no res– surgimento da Academia Paraense de Belas Arles. · Os aplausos do publico têm sido unanimes á concretização des– se pensamentó , que facultará ás vocações aqui existentes o meio de estudarem e adquirir o aperfei– çoamento netessario. num ensino pratico. miriistrado por professores competentes. ••••••••••••••• ■ •••••• ■ ...... o dr. Feliciano Mendonça enviou– nos circular, comunicando ter assumido as funções de diretor da • Escola Normal. . Mas o ·conselheiro. sempre correto. não consentiu que Tussot . pagasse. Ele era o anfitrião daquele agape inlimo : a ele, só a ele c·ompefia o pagamento da conta. E: enquanto o creadà foi buscar o tro.:o, o conselheiro. erguendo-sê e cal– çando as luvas, narrou ainda. vaidosa– mente. um pormenor muito intimo do seu •meuage» feliz: •O écuyêre estava gravida•. .· Expede saques e ordens felegraficas para foc:las as cidades do Brasil - Faz operações de credito com a maxima pontualidad~, m_ediante modicas comissões Rua João Alfr~do, 54-56 Telefone, 113 20- 3 _:. 1943 PARA' ILUSTRADO -25- - ,
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