Pará Ilustrado - 1943

. / IJ 1ltüá df>8. o. 9~ I A situação de completa independencia em que me encontro, que me assegura uma perf ejla liberdade de ação para es– crever. põe-me á cavaleiro por isso mesmo. para mostrar á opinião ' do meu Estado - o Pará -. o que foi a sua situação anl~s do advento da revolução de 1930 e até o período de 1935. Neste ~eu escrito·. que o faço Ião somente pelo espírito de jmsliça e lornor conhecido de lodos a ação de um go– verno potriolic·o. não vai nenhum inte– resse preconcebido, nem tão · pouco ·a intenção de apontar erros passados e nem apurar responsabilidades das admi– nislroções anteriores. que colocaram o ' Pará numa_: situação calosfrofica, que ameaçava sua destruição completa. facil .será a tarefa de recompor, em– bora em traços largos a Via Crucis do Porá até o àno de 1930. quando, por um ato . pafriotico do exmo. sr. dr. Ge– fulio Vargas, preclaro Chefe da Nação. foi colocado á frente dos destinÕs da terra paraense o interventor Magalhães Barata. finanços em completa ruína; credito abalado; o indisciplinfl imperando em lodos os setores da ádminisfração; jus– tiça desorganisada; instrução publica em decadencia absolufo; sem meios de trans– portes; repartições publicas desprovidas de ·materiais, com o sistema de arreca– doção desmoralis_õdo: servindo a I infe– re~ses inconfessaveis de firméls comer- (Cont~~ na página 7 UM CAVALEIRO DA NO!TE-De dentro elo noite ele sur.giél sorraleirn– menie burlando a vigiléllicia da lei. As aventuras de um lõdrão elegante conta– das de um modo originõl e diferente num film Uniled com Brian Donlevy, Miriam Hopkins e Preslon fosfer . • • • Entusiasmados ficarélm os crilicos norle-americ-e nos com él inlerprefação de Gene Tierney no film~ da Uniled. • Ten- .são em Shõngéli• . .................... ~ O sr. Crislovélm de Andrade figueira, diretor-gerente dõ Empresa de Anun– cias e Preconicios. com estudio á rua João Alfredo , 9, enviou-nos um cartão de cumprimentos pelõ vitoria dõs ultiméls edições de PARA' ILUSTRADO. ............... - ........... Leia e anuncie em -22- 'de · c1aJs que. protegidas por uma tal siluél– ção. sonegavam impostos e direitos de exporlõçêo; com o T es9uro e él R,.ecebe– doria de Rendas em situõçãÓ confusa; sem serviços . de assislencia social; com repartições superlotadas de servenfuõrios. colocados pelos interesses do partida– rismo polifico; éom o inferior e · as zo– nos de produção do Esfodo em com– pleío õbandono; com a descrença e a folta de confiança dominando em lodos e a·. todos. Eis, em ·resumo, o triste le– gado · que foi oferecido a Magõlhães Barata · am 1930. . ·-· Passou o P.ará á sua fase de recons- , frução, depois ,de um longo período em que a política hõvia manieÍado Iodas os afividõdes , prejudicando a suél vidél e o seu futuro. . . . Com a . vontade ferrea, a decisão in– quebi:a,nfa;el. ação dinamica e segura, Magõlhães Barata lança-se com enfusiéls– mo e com n_ofavel põtriotismo ó obra grandiosa de reconstrução do Pará. Conhecendo . com prolunda exõlidão que a pedra angular do: gran~ioso ed'ifi– cio a reerguer. .~ra o Tesouro do Esta– do. já exausto e devendc:P. õ todo mundo, sem mesmo· conhecer o lotai de sua di– vida. .o · inlervenlor Magalhães Barata com a energia que lhe é peculiar. exerce oção direta nesse Departamento,. dando– lhe novas e modernas diretrizes. até conseguir. como conseguiu colocar o LLOYDE; NOLAN ~fois um episodio dõ série do D~te– five Michõel Shayene, cujo entrecho se des~nrola de élcordo ·com él classica tecnicél do genero e · tem çomo inlerpre~ !es: Lloyd Nolan, Mary Beth Hughes e outros. PARA' LUSTRADO Tesouro e os servíços de arrecadação em perfeita ordem e debaixo de rigoro– so e nolavel controle, iniciando assim a ponluõlidade dos põgélmenlos ao funcio· nalismo e aos credores em geral. anle os olhos atonifos dos proprios para– enses. A sua obra meritoria e palriolica conlinúél em todos O)? , $elores dél a.dmi– nistraçiío do Estado, na _capilõl e no in– ferior, mercando umél v.erdõdeira fase do progrnsso e ,dé trabalho. nolabilisan– do e pondo em relevo a capacidade administrativa do grande mililõr. E. qírnndo mais se Jazia sentir a sua a;:ão bem orientõda e fecundél, se viu alijado do !fOder por um golp~ ha?ilissimo da polilica loCõl. Deixou· Magõlhães Bõrala, em 1935, a inlervenloriâ do Pará. Deixou sim, a inlervenloria do~ Põrá. mas deixou tom– bem : As finanças . ~m compl'~ta ordem; credito, disciplinõ imperando 1;m lodos os setores_ da adminislrõçãó-, juMiçél - or– ganisada, instrução publrc_él · em nivel :we– võdo, os meio,, de fransporlés, repúlições publiCéls providõs de ' ludo' que necessila– vélm, õssislencia social ~- finalmente o inferior e as zona~ de produção no mais franco progresso. ·Eis em resumo o grandioso legado que foi oferecido por Magalhães Bõrafo em 1935. Belem, março 1943. ' . j RAIMUNDO ALVES RIBEIRO '·~ a, t:,O.h,d.ttui-t. -- Necessifan<lo as crionça·s - de su- bstancias protéicas, . principalmente para o crescimento. o leife, os ovos. a carne, que as contem ·de bôa qua.:. )idade, são indispensaveis nos seus regimes alimentares. Ôo S. N. E. S. ♦ ♦ ••••• ♦. ♦ ••• ♦ ♦ •••• ♦ ♦ ♦ O melhor café -do mundo ,-- é o do Brasil e o melhor do Brasil é o do CAFE' GLORIA A' venda neste conceifuõdo · · eslabelecimento AVENIDA PORTUGAL. 27 BELEM-PARA' I'

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