Pará Ilustrado - 1943

./ (J. ma0 e~n,go. &e~-– _de 1JeaJ1ina 1Ju~tfün {INTER· AMERICANA. por A. B . C.) {INTER-AMERICANA) . Alé bem pouco · tempo, Deanna Our-· bín era uma graciosa garota· que os di– retores !ralavam com a -devida delicade– za, arranjando-lhe enredos inocentes, em que o sexo forte era mantido a uma dis– tancia tranquilizadora . O seu primeiro beijo, na tela . como os ,fans. hã~ de estar lembrados. foi dado por Bob Slack. Vieram depois outras filas, em que ela foi beijada sucessivamente - e cada vez mais demoradamente - por Lewis Ho– ward. Robert Curnrnings e franchol Tone: A duração foi respeclivamenle de qua– tro, seis e oito segundos. Mas agora o produtor Bruce Manning. que é o _autor de dez enredos dos onze que D,eanna já filmou , resolveu que ela p,ode receber beijos de grande duração, conforme os canones de Hollywood . Assim, na sua proxirna pelicula, ,Dara sempre lua•. {,forever yours• ). Oean_ría Ourbin lerá contra os seus labios o5 labios de Edmond O ' Brien durante dez segundos. ,Dez se– gundos• - diz o produlor -:- são bas– !a.1les para um beijo ná tela. Uma cena assim pode ser inílamaloria para a ·assis– tencia. enquanlo que um beijo de dois minutos pode não causar nenhuma im– pressão. Tudo depe'n"de do modo por que é feita.• A educação da mulher, nos Estados Unidos, atingiu a urna perfeicão. Nos tempos de Üm dos seus pioneiros, Ho• race Mann, sem duvida alguma o ver– dadeiro pai da educação - popular ame– ricana, he;rnem admiravel que renunciou ao i::argo de governador de um Estado para ser um simples diretor do famoso Anlioch College, a !Tlulher americana do norte senlou-se lado a lado·. nos bancos academicos. com 05 seus companheiros do oulro sexo. A coeducação nos Es– tados Unidos veiu liber!ar a mulher de muitos preconceitos. colócando-a numa situação de acordo cbm a realidade do momento. numa epoca em · que a lula pela vida, a necessidade economica for– çava a mulher a assumir urna posiçãq definida na vida_ de lodos os paizes. A ~uerra de 1914. quando os homens foram chamados ás fileira_s e deixaiam • vagos muitos cargos, veiu ·-emancipar defrnifivamenle a mulher. E a mulher americana do norte ocupou então. uma posição destacada. · Na educação arnericand. corno lemos tido oportun idade de frisar vàrias vezes, · o esporte é alguma cousa vital. O afo– risma dos gregos do ,corpo são e alma sã• não encontrou em parle alguma Ião honesta acolhida corno nos Estados Unidos. A mulher americana recebeu. como os rapazes, · guardadas ~s peculia- ~~w----~~ww~---~~~w----~--""-~ ~nat}efn do, ~d,O-!za(Í,o. ao. UfnO-. t:JJi. co-t0-n-ee intewenúJ.i rle,delld ridades de cada ·sexo. uma educação fisica completa que muito canlribuiu não apenas para a sua alegria de viver, mas para uma saúde magn ifica. Agora. quan– do a ambição desmedida dos nipo-nazi– fascislas obrigam os Estados Unidcs da America do Norte a sair do isolamento para a defesa da humanidade, a educa– ção americana sofre um lesle rnuilo sé– rio e vai vencendo galhaidamenle. Na formação dos seus exércitos, o índice de robustez da nova geração é algo j m– pressionanle: fruto da educação fisica , cienlificamenle praticada nas escolas. Na subsliluição dos homens - pelas mulheres. nas fabric;as de produção de guerr·a, a higidez fisica e moral das mulheres per- •mile esla revelação sensacional: segui1- do uma eslalislica oficial. ' cinco mulhe– res estão produzindo o trabalho de quafro , homens e com uma '- eficiencia cdmpleta ! · Islo é uma demonslração a mais do que vem sen,do um• dos nossos lemas preferidos nestas croniquetas : ~ necessi– dade de criarmos o h~bito da educação fi. sica na nossa juvenlude. Precisamos de in– tegrar o esporte na educação brasi/eira , na educação dos rapazés e das moças brasileiras para q~e possamos apresentar índices magníficos como a grande nação de Roosevell eslã- ap1esenlando agora a lodo o mundo. O esladio lambem se mobilizou. para o esforço unico de Ioda a terra de Tio Sam e os frutos apare– cem magníficos. empolgantes , mes1no. como um exemplo ·a· ser imitado pelo reslo elo mundo . Esporte é educação quando praticado_ dentro das 11ormHs verdadeiras. E esle !-r.:abalho. se tivermos a vontade de ve-lo praticado nas nossas canchas esportivas, lemos que iniciá-lo na escola . A juvenlude do Brasil só lerá a lucrªr com a pralica do esporle. ♦-♦ ♦ -♦ ♦-♦ ♦ ♦- ♦♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Â ~ . de u,,,,a, l).t!,i4iee d4áta ( INTER-AMERICANA) A longevidade só conslilue uma ben– ção se nos per.mile esfender por muito Jempo uma vida ulil e saudavel. . - Muito poucas pessoas desejam real– menlç viver alé o cenlenario. · -a menos que possam go~e;r de uma razoavel saúde O magislerio publico paraense. na sua maioria composto de preceploras. acom- ' panhado do professor Sanlana Marques. prestou . 110 palacio do governo; signifi- ' cativa homenagem de gratidão e apreço. ao exmo. sr. coronel Magalhães Barata. inlervenlor federal. O prese nte fl agrante fixa o numeroso grupo .dos manifeslanles que _parliciparam da brilhante cerimonia. -6- PARA' ILUS~ADO fisica e mental. , Varias -cienlislas famos'hs opinam· que a exlensão da vida de um individuo ·de– peí1de -de sua capacidade para -~vilar ou conquistar qeterminados falores: A bôa saúde. na idade avançada, bem como .uma longa vida, dependem lamb.em dessa capacidade. · 20~3-1943

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