Pará Ilustrado - 1943

• • • USJl'IA Ul'IIÃO r TRAVESSA DO CHACO. 903 (Marco) Concentração industrial dos Estab~lecimentos Saboaria Européa - Fabrica Proença - Saboaria Paraense OLE.05 VE.GETAES --:- RE.SIDUOS - SABÓF.S - AGUA SABONOSA Benéficiamento de Algodão e Sementes Oleoginosas -· Manufatura de Botões de Jarina o ( fone 1148 - Tele ( grama NAVAS CAIXA POSTAL. 233 - BE.LE.M--DARA' --BRASIL ( Ribeiro Codigos ( Particµlares •----~------· Os novos bombardeiros· Mosquilo já conquistaram a reputação de serem uni– cos no seu tipo - como bombardeiros leves. Como ãrma lalica , os aparelhos de bambardeio .em picada parecem anliquodos, em comparação. Os Mosquitos já comprovarem o seu ,fanlaslico alcance operacional durante um vôo de 1.200 milhas, executndo recenlemen!e, afim · de bombardear ó quarlel general da Ges- lai:io em Oslo. A sua velocidade ~ ' incrível. Ás tro/)a.l aliadas, .laranie o ,leumbarqae na África do Norte $Ó encõntraram retiltincia no carao de mna operação que se desenrolou a 8 de novem• bro junto ao porto dtl Oran. O tenente comandan– te T. Woodroffe teve ocasião, recentemente, de nar– Tar o episódio Jiéla rádio : Às 3,15 da manhã, duas chãlapas: da Real Ma• Tinha Britânica prepararam-se a entrar pelo porto de Oran, 1111111 ataqutl- front11l em qae 11ir1am a en- :20-2 -1943 contrar severa resistência. O "Walney" e o "Hart– land" traziam a bordo forças de choque america• na's,- algamas anidades do comando britânico · e um certo número- 4_e oficiais especialisados, bem como alguns homens dã''/Ual Marinha Britânica. O obje– tivo era pôr lóra de ação~ certas baté~as ,fe cada, tomar o porto, com as embarcações que ali se a– chavam, e impedir as tentativas de sabo~agem_. O porto de Oran tem ama forma curiosa, com PARA' ILUSTRADO Antes das refeições ·e. especial– mente. á tarde . anfes do janlar, re– pouse um pouc~. Comer fotigado – é prejudicial ao organismo. Este é um dos m t lhores conselhos sobre alimenta.ção e, muito em particular, em climas como o nosso. Do S. N. E. S. ■--~·····~··········· circa de dois quilômetros de extensão que a cidade contempla do- alto de ama colína. 4_ entrada estrei– ta se acha protegida por ama larga barragnn. Por isso que se tratava de ama operação das Forças ame– ricanas o ."Walney" e o "Hartland" traziam o pa– vilhão dos Estados Unidos". O comandante W oodroffe passa então a descre– ver como as baterias francesas de costa e os na--_ vios de guerra, .que se achavam no porto, abriram fogo sôbre as duas chalapas. Surpreendidas pela laz ofuscante dos holofótes e alvtljatlas, repetidas vezes, pela metralha inimiga, nem por isso recuaram . O "Walney" tomando a frente lançou-se em cheio sô– bre a barragem que abateu sem dJmora; o "Har- - tland" foi de encontro ao quebra-mar mas, recuan• do novamente, pôz-se .a 1egair o "Walney". Â cer– ta altura, porém, quando ,ó lhe faltavam amas 150 jarda,, e ao passar a barragem, o seu principal tubo de vapor foi atingido por ama bomba; entre a fa. maça de cordite que invadia a caltleir«, juntamente com o vapor que se pôz a escapar sob a pressão, os foguistas, qaasi todas rapazes de 17 e 18 anos, cón- . seguiram mantê-lo em conJiçóes para cobrir a distan– cia que restava. O "Walney" enquanto isto, percor• rira qaasi toda a extensão tio porto passando por destroyers e am cruzador que abriam fogo sôbre ile a poucas jardas. O fogo de metralha varria-lhe a coberta. Entre os dezoito homens que ,e achavam ,na ponte da corvêta, só um sobreviveu. Os que se achavam no convés, morreram, todos . · Sob o comando do seu jovem capi!ão o "Wal– ney" atingiu o · ponto que visava embora já u a• chasse, áqaela altura, devorado por fortes labaré– das e t~ntlo o capitão falecido em combate . . . Quan– do _o sól levanto~-se no horizo~e, ambas as corvêtas haviam mergulhado para sempre. Abria-se, assim, ali, a sepultara, daquele grupo heroico de aliados" . -37-

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