Pará Ilustrado - Julho 1943
J r ílV8íll0íl PORTUGAL: 46 A 48 T8L8P0íl88 959 e 2393 1 Emporio de céllçados para homens. senhoras e crianças. Tem sempre wftiç1do sorfimenfo das principais fabricas do País . Os s eus preços são convidafivos e os selJs ._calçados repre- senfam o expoen fe da moda e segurança . ---~-, , Visitem-na que apro,·ei fariio o fempo e economizarão dinheiro ! 1 L U :li felegrBma de \Vinipe_q. no~ F~lBdo!J Uni– dos, relata a hislória de um chinês que leve de recorrer B0 médico por ler engulido, após o Jitnfar um guardanapo e umB facB. O exBme aos ltilO!I X confirmou a e.,i!JlenciB do guardan~po. 1111s não houve jeito de se lhe achar a ÍtJca... Niío é tJ primeira l'ez qur os cirurgiões se acham a braço!J com complicações dessa ordem. O e ômago humano é muito mai!J comp/acenle do que parece á maioria dos leigos. O .,ernço de c:irurg,a de urg('ncia do no.sso Pronto Socorro pos• .e u n museu onde se acham milhare., de ob- 1elo< arrancBdos ao e:slomB_<fo, ao e!Jô{ago, ,í., 1·it1< r,; •piralorias de clien!es sal, os pela habilidad,– mecanica dos especialislas, Pregos, pllrafusos. Iam pas de laia. ctJcos de ••idro e. a/é, maçaneftJ.s d,· porfn l~i:m 11d engulidos, por di,fraçiio ou mll ln'úc de morrer, cm dczellas e/· enisodio:, co,1•1- ro.( '1-6.f/ico• ou lragicomico~. O .~arfo e a fac-11. p elo sua proximidade com os acrpipes da m~sa. facdmen(e são ingerido.• .<em m11ior e11forço. l'm hornem demasiado faminto 011 e,cessil'amenle d;_,_ I tuda ,:. capM df' en1111lir • a propría me.,a em 7 1 e come A p1ll1er1a dn ·.,os/o. de cal,o de _r,uarda-chu , , . nao ,, t.,o aL.,urJa como p8rt•cf'. Pelo meno,, Í1t1 d111 um !IUJedu d(I, inferior qui• •uicídar-.,e in– J!eflndo Yarelas de g11ard8-chu1'i1... Como podem e ses inslrumenfos c.squesifo.1 descer prlo e!!ôlàgo •· t1Ío;ar e na e.,/oma.110 ~ Aí é que es/6 o mísle– rm, que Oi anafomisliJs de,·em etp!icar da melhor m.i11 ·ira po .rn I Um guardanllpo, embora sem bor o dc,e ,rr d8, piore., coi.,flJ d d,·qlulir: ti• um cal,o d gu1Jrda-chuw1, 11111 a maçanr /11, 11 mll 1·or f dr chapiu de sol niio podem ,er 1·u– <Ío 1- am nfc. aboroso e d,geri,·e,:r... • t" h 1 CIJJsüo rnlre ve_qelari,mo, e 'c·arni1·0- c,n r' u, n 8r(fumenlo m11í, lorfe con- d Ull tÍi hndamellfo. Sr o bomrm lo.,- , G ro nde no Mu!ldo é o classe dos que fa lom sos inhos. f a lam sos inli os po r inslinlo de con– ser vação . E nem s11bem o beneficio que faz em o: s 'leus orgonismos e~ proce– der dessa manei ra. P e los bondes. pelos C!llçado':l, pelos onibus. encontram-se a cada pa sso o s que fala m sosinhos . Oue dizem e le'I 110'\ <1et1'I 'loli loquio'I? Dizem o qur nlio pudern m dize r quando 011,·irom 11 '1 imperti nenci os do chefe do !11111 re1111rliçiio Repelem o que pc11' lar.om. qu a ndo foi pedida n •ma opinião so bre al gum ns– 'lllnlo; ist o é , o qu e pen'lar11r., ma s nã o oi'l'lc-ram. Murmura m todo'I O'I 'leus pequen os clesofogos no s ua conlencla di a ria cont ra ll'I 1·1c1s'lilucles da vida. •••••• ♦ •••••••••••• ♦• ,e apenas fru_qfroro: um gut1rda-chm·8 jamaij 11,e 1ria brm ao paladar... A faca (mi.~lura de metal e madeira} lambem de1·eria repu_qnar ao go.,/o de qurm se habifuou ,i alface tenra. ao palmifo e.,pe– cial t' 80., delicio.rns ninhos dt: andorinl,a!I... A fr8n!liçiio do ca,•iar par8 a maçaneta de poria não t', como .se i·t~. das mais suaves e G:.ioló_r;ica.s. E:sse cbinis de ihnipeg, e outras de1·oradores de facn e _qorfo provam. com sobejas razões de e.,foma_qo. que o homem é. realmente, um animal onÍl'oro · come de ludo -e a qualquer hora. BER!LO NEVES . . . E que bem lhe'I fa1 o falarem 'losi– nhos ! S e não murmurassem, em \'OZ a ll ti . ó_s 1•ezes. as suas pequenas re volta s. e– n am seguramente elas recalcadas e quan– tos maleficios 11dvirie.m da falta de aber– tura dessa pequena \alvula tão inofe n– siva! . De~se recalcamento poderiam sobre- 1•1r ai~ graves enfermidades psiqu icas. Mmlas nevroses são provindas de re– calcamentos inconsiderados. Amigo s m:;nolo~antes . nós lambem desC!lrregl'lmos a bilis cio .nosso espirilo em longos s o liloqui os. Não lenha i:; , pois. 1·rrgonh 11 de falar so s inhos . · • falar sosinho foz tanto bem ao espi– rita corno chorar e como se confess 1 fa lar s osinho é folar ao seu melhor . . - "d OI amigo, e conu enc iar com aquele que só pensa 1111 sua felicidad e. E l'I medida que aumentam 115 dificul– dades d a vid a 11ume11l11 l1 mossa do s qu e falam , osin hos. TULIO CHAVES ••••••••.••••• ■ ■ •• ■• ■• A direloria do Banco d e C redito da Bo rrncha le ve ll ge nt ileza de enviar– nos um o posculo em que estão condensa– das as õli vidades do mesmo como co lõbo– ração ao mês nacionol dõ borrecha . ins– li lu ido pelo p res ide nt e da Repub lica . :, (). Jtnftaeudidtn(). e (). tnaló'l tntm,90. do. aometn da Atna2onéa ! (J. , 1leUão- e ~ , (J., . . . . do- lmriaeuAidmO- ! rnalO-t lnun~ .J () PARA' ILUITILl.00 17 7 I OU
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