Pará Ilustrado - Julho 1943

GABI ETE DE ELE~C~D~~,· . - C\SA IJf \11SERICORDIA Direção do Dr. SOUZA ~ACEDO CANCER -- T rolomenlo dos lunwrr-'I malignos e br-ni!,?nO'I do péle e dos mucosas pda ,Eleclro-cirurgio • . De fruição de_ sinois. verrngos. ele . sem deixor cicatriz opreciovel. T rotomenh,_ dos molesho, mRomo!orios ogudns e crõnicos (rcumolismos, 11pcndicile crõmco. !nflomoçoe• _dos ovorros, orlriles. sinusifes. pleuriles. colccisliles, fur11nc11lo 3 , ohcessos, or– qu,tes. enfcrm1dodcs dos dentes__ ek., ele.) ne\"rol,zios - pelns ONDAS CLRTA : DIATER– MIA: RAIOS ul.lRA-VIOLEi.\:: RAIOS INFRA \lf.l?\\f-.1 HOS: IONISA~À(), .\\..\5 AGE\h Horor,o, 7 ás Apl,.:oç~• Jo, vorin< mDJolidodc Jo fi,inkr11p1n. 8112 e 1.., á~ '6 112 , u ·ni !toro morcodos medionlc comh11in(ÕO prev1ll . 1 ~ ~~~?388288?388@ que el,· foro olé pouco temµo milifor. om nfe que. cm ombos II idéin respond10 o d,fer nle~ penso– "?en~o,. Nelo, _domin_ovo II de que 11goro qnc cl-, l" nno perlenc10 mo1s oo exhcifo, e,torio li ~nho e •c-guro oo seu lodo. f.10 11ão krio que p11decer " •of er pen ando que loh~z não volfnrõo " ,é-lo. bn froco. ele pensou que, por ter ,tdo mi1,tnr. H– nlio um ever motor que o re5fo elo• homens : de opre~c11lor- e e oferecer o• seu serviço•. Devio fau-lo, porque a pátr,;1 preu,11,0 dele , e porque •e niio o fozia, opezor dé Clor<> querer COI' ervá– lo 116 ,eu lodo, ao vê-lo 1mp111s,vel quando de,·10 ~ ud, oo chomodn d., é,, 111 mo •0111 querer dé1- tbr10 de apre 1á-lo lohez mol5 lorde , Jc orná-lo. Por 1,,10, quonJo se ,en11u 1111115 lt 011qu,lo lhe pergo•.fo · me.l,d11 que fronscorriem os din• se se nfio mllis obnfido. Cloro f11mbem o nolovo, odvinhondo-o com " peneiração que confere o omor oos que l!mnm. MM não dizio nodo. T rntovo por todos os meios de alegrá-lo, Je disfroi-lo. . l.!111 dio, depois de ler esfodo senlodo oo p1ono 11111hlmente, procurando un ir dois composso~. Jorge, despentt'odo t' <"Om II me,m11 caro tri ~te dos í1lt i– rnos tempos se põs de pé e disse. - C.loro. ,·ou '"" pnrn dor um po seio, que– re~ 1 "> - Não, querido. Ele o clhou ogrndc,· ido F.rn roro como 11 quelo ... pensamcnlc, seu que se refen o IÍ 11ue1 ra. 111ns de um ponfo de visfn muifo diferente do deln . - Acho,. . que eu pocierio foz~-lo ? Eln deu umo gorgolhoJo e e,clomou finalmenfe : - Pois 111 não és um compositor nolavel? Jorge heijou o suo esposo em ~ilencio e saiu de coso. Durnnte um l::om frecho Cllminhou sem pensar em nodo, ofoo. Depois, um pcnso menlo, 011 dizen– do mdlior, 11mo i111ngem se formou n,tidamenfe em suo menle: ero li de seu poi, o coronel Mondcr wille, que " repreendia duromenle por não cumprir com o seu de,·er de cid11diio e de militar, não indo defender o, sua páfriJ . -Mo, ... esfo guerrll é Ião incompreensível. tiio em r zão de ser 1- re,ponder11 ele. - Eu orno. ,ou amodo , me ~inlo feliz . Oue dir~ilo lió de pn vor-me dcsso felicidode que niio fnz mol o 1110- guem' Enlrclanlo, no fundo, sobio que plli finito 1"t'IZÕO. Assim, com inhondo e pensando, ~e dist11nciou bostante Je sua cos11 , e se enconlrnu nurn boirro desconhecido Ounndo se Jefcve, nofou que ocab11- vo de por11r em f, ente a um oo r e deoois de v<>– cilor um in,l11nte se decidiu II entrar. Adiontou-sc alé o bolcão e ped iu um pouco de cerwjo. A prin– cipio. não viu o soldodo que eslov o oseu lodo. um homem de idode médio , que veslin um uniforme novo c-om visível orgulho. -Formoso noite, não é meu senhor? - disse o soldado do mesmo ormo que seu irmão l-fugo. - Ho muito lcmpo que esfá no exercito ? - lhe perguntou. O homem mo veu o co beç11 e dis,e sorrindo : Dize-me Cloro. ocho5 q11e devo 1r ' [lo olho11 ossu,todo. """ te,pondeu · •Pnrece-me m ,to cedo pn, o lomor e5so Jcr i- 5ÕO, Ouern sobe~ folvez IHO l11do termine cm nod11 . Depoa, que Íorio eu sem ti "t \11 en t,ferrorizod11 , pen1ondo de d,o e sonhnndo de n, ile que le ho\1- (!) [D[3 □ [!] [il CD í1J □ [Il C;l rn IT(H IJ. IB cg □ [I □ ""' mnfodo ão. espern. eu te peç,,. . Lle n olhou •,~menfe. e nôo lhe rcs'pondcu nodo . f 111omenlnneo,-,ente o vidn fel1L seguiu seu ritmo, O ,:iuc dever o fozcr- lhe disse um d111 Cloro - é e crever al11um11 conçtio par o~ soldados No reol :l11cle ho1-: mo• que nunc11 lu11 mi,5iio está oq1,1 e nno no, trinrheiro5. Oue forios lé que não possõm ínzer outros por h ? Bem sabes que os poslos ele volunlonos Icem recusado muitos por não prc-cí•orem deles. Aqui . em ku p10110, comigo oo teu I do escreverás cnnçôe• porn os sold11dos. Clln– çõe• !(uerrc ro poro enalteci'-l<J s e levo-los II lu– tor pelo polno com o corr.c;ão cneio de entusias- 1110 e aaor. C onçõe5 olcgres. po, 11 dissipor suos trisle7A5 quo do nos horo de descanso, nos con– linos , le111brem-•e de suns miies, seus pois, seus irmãos, suos cspost1s e suas noivos f..screverás con– çõc• por~ os pessoos qtte os soldooos odornm., A 1dé o pare cu mogr1ilice o· Jorge e se pôs ime~ diofamenfe o trnhnlhnr Produziu 1155110 em pouco lempo vórn,s conçoe~. v•brontcs do - 110,0 esµlf"ilo craodo pel11 gucrr-, , e que rivnlr1.ando com II pro– pría guerra, encheu ns mn,sas de enfusin•mo. Ü• ,oldodos q11c partiam põrll o •fmnt• os rant11rn111 e he1o 5 de unçiio potriofico. Jorge os oll111vo e M ou ía, e i,p,•~or de considero a como Cio, o 1hr dí• ,erll, qué ,.1, no seguron,o d11 c1dode, finhn fi,,n bem 11 su o mt5siio , cumpria c<>m eu dever, senl.n – •e um fnnfo tri•k e 11b, ,fi.lo . f:rn dt' nosfolg10 por ,uo nnf111n , 0 11 c- rn I f ro por que 111ndo odorovn ,uo cas 11 , seu irmlío, seu po1, ou lnlvez s1,n nol\·n f.lc não pod111 prcc1so -lo. ·O ceifo e1o q 1e á Represenlonles ~xclusi vo5 de especiõlidõdes e produtos Íõrmoceu ticos Rua MANTEEM SEMPRE GRANDES ESTOQUES Padre Prudencio n. 42 - BELEM-PARA' 1ovcnzinh11 compreer.dio que ás ve1.es 11111 homem tem imperioso necessidade de estar so2inho. Corinhosomenle se ocei cou delo e o beqou ao mesmo tempo que lhe d11io : -\'oltorei logo e k trore1 um presenlr. Gosfo– r10• de bebtr um p ,uco.de \'inho do Porlo? Cloro gosfnvo loucamente dos vinho~ e fodo o ,e, que pod10 , Jo, ge n presenleovo com um11 11nr– rata, que de noile. á luz de 1111111 lnmpod11, nmbos hrb111m lent11menle em copinhos de cn,tol. O, olhos de Cio, o brilhnrom como os de umo 111,nin1, o quem se promele um brinquedn desejo– d,,. t:111 o beijou. Como is bom , qurri(!n dis,e - Depois, como se rerordno,lo .-f,. ~l11n po1 co•1111lidllde. lhe perguntou - A piopósito, .Jorll"• qunndo es,re, eró, 0 e on– ~iíCI que me p1omrltst.- ! l II snbrs, nquelo do 11ur1 ri-. de lufor p11111 ron•ervnr n pn, no, lores.. . fie ficou desconcerlodo , porque precísnmenfc com 110 polovro• o jovem nc-oho\'11 de intcrreplor um -Somente desde que come ou o ,baile,. Tive n sorte de ,er occito, senhor. -Se co,.s·dero serie, i que lhe ogrodo O •,id 11 militor. O homem vacilou um insfonte ~ ncrescentou. -Niio posso ofirmllr que me ogrnde muifo, •e– nhor. O sen~or Mbe, de1xnr esposo 1: filhos , dei– xar o comod1dll_de ~ o _felicidode do lor pnro ir pero o frenle, e 1nu1lo d1fic,I. Depois ho O incon– ,·enaenle do frobolhc,, Aindo continuo recebendo 0 meu ordenodo. mos não sei se isso durará 11 .uito tempo. Penso no momento em que não poderii u me pngor . . , Jorge disse 110 dono do b,,r que s.-r,·isse o~ilro copo oo soldado. . En_tiio - perguntou - por que com tanto~ 1n~onvementes •e decidiu enlror pnra o exercilo, Nt>o tenho nohc10 de que precisem de hon·en~. As classes cm serviço bost11m Poderia ler · t ,pero. Conclue 1111 pagino 21 ' ..ººººººººººg [;} rn mm □ IB mm @ [P rnm ~ m IID @~ &ºººººººººº.. ,, ººººººººººººººººººº &ºººººººººººººººººº A~ua Je C o lornll f.xlrolus, B rtl hanltnõ5 .5abonefes Loç(:ies P11sl1i fJIHõ denle.. Oll"o dt' rnul11rnµ11 . Pó Je arroz.Pó de :;tibãu I Il i, o e t11t1Í!! orligus Jo ramo Je µerfumaria 4 g mm íl m ill g illa (fl CD [fil @ ~ 0 8 g Trv. frutuoso Guirnorões, 134 O Fone, 1600 ♦ T 800000000.. ..000000008 P."RA' elg - THEMIS ~ BRASIL PARA' LVSTRM>O

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