Pará Ilustrado - Julho 1943

• rsr 1 Expede saques e ordens lelegraficas para Iodas Bras il - Faz operações de credito com a maxima medi an te modicas comissõe as cidades do pontual idade, irmüo -e perlo de sua ex--001\'II :i ' · aro enc ,g n •1111 cnhecinha com umn ,érie de pergunta~. •·• m lundomenl(\. lol\'H. .\lo• quMdo ,enti~ algo em i u,, olm,, ero porqu• olgo dn 10 lio\Cr l 11mbcm Q nen snrncnlo de 4ue Jorge e lavo no frente. expa lo ~ n11I perigmi, o punho horrorizodo ~ e ele morresse. o ~ue sen o dela ? Seu desc,pero chc2ou oo moximo quando leu no corln seguinl! q ue 5CU pai queri a erconlror-se com ele. Oue q uize •• acudir ao cha mi,do J o pai, er11 muito natural mos. poro q ue o pei queria que J orge fo,se ' Em •u o ímoginação exoltoJa, Cloro v,u com nitidez n cena : Jorge num belo un,formr jor b ndo ao lodo de Eva. nn •uo coso hnuoso. Ào lodo dele estovom o seu pai e irmiio, E no e,pre"5iio do seu m11rido. Claro \'iU que eslavo Rua João Alfredo, 54-56 Telefone, 113 _.cSj .,4,ttidta e Jo.idadó- Conclusão da pt1~int1 4 <lo durante m111lo tempo. enquanto fossem o, j,:,– "en, e os ,olleiro, cm prin.eiro lugar. -Por 4ue Mie• de lempo? Pois eu lhe direi. 5 enhor. que eu pronrio não ,aberia explicor-mc tal coisa. Üuonrlo •e '"'· umo coi,n de~'º"· porece oporenlemenle que niio hn rnzi\o · quc movn olg'.1e n) 0 fa ze-ln. Sohreluª"· nr••as qucsli:ies ele. di•pulM entre noç-õe<. -t·u nno entendo e nem quero cn.lcu– cler nodn. Eu' como lhe di,se. sou um pacifico ho – mem do ln, . ~\n , n pnlnn e~á ,111 g~ie!Tn. e 1e 1105 apre•~"~" o ,cguinle problcmo : o ghlc oll,o 0 5 11 0550 5 !\lho, e lica pen,nndo - que lhe.s direi rn 11 i, torde. ,q.~ando forem home-1i, e perguITforem 0 que fiz. neslo• oc asião? E sobretudo. 4uc • ".'e di– rão enfi é eles quttndo souberem que eu fiqu e, lron– quilomenfe· e{Tl caso ó c•pe, o do, aconlccimenfo, ?:.. Eu não ,ci, mas me pnrece que olgQ da pofno esló emnosso • nJ1gue. senhor. A pofri n e~lá em perigo e O primeiro cÓ~a que :fiz foi ocre, centor minha pe– queno e humil e pessoa ao grupo do, que \'ão defende-la. f:' uma re:1tão nnfurol. que eu niio •ci ·cxplicor. e que 11,ngueln . . ••!ou •eguro, ,e olrc\'e– no a d1,cuhr. J orge ficou pcn5alivo. e olhand o o chão. repe– liu· -Verdadeiramente. ninguem •e olre\'erio o di, – culi-lo. E,sc humilde soldado li nho a ,irtudc de ler de– clarado em suo mente o, prohlcmM que ele qui– Lero con,ideror pelo conlrnrio. quer dizer, preocu– pações •cm fundnmenlo. Ele. quondo rebentou o confl ito, o qnnlificou do moi, incompreen~l\·cl do~ i,1uerro,. Enlrefnnto, agora "i11 clornm.-nlc que niio se lr<>t""º de discufir o roziio do, falo•. Havia uma coisn que ern mdi,cutivel e bem compreen"- . vel. que o soldado lhe di••ero: o polrin eslavo em perigo. e ero preci~o lutar por eln. sem per– gunlar com quem nem por c;ue. O songue como oqoro nolenla~1entc por : uos veias. E e 5 ,a "iolenci11 se comumcovo em for1no de ,mpacicncia n seu e,pirilo Olhou-se num e•– pelho, e ,·,u scu lrnjo ele cil'il. que o íez desv,~r ,, vista enver11onh11do Nno clc\'111 perder 111111. lempo. d d h -Com l,cen-;o d,,,e no 5D! a o - lin " esquecido de ·um encontro, e de_vo ir-me. f J orge partiu no cl,11 se~u,nk pnro O ' ,_onl• · Clara ficou ,ó. e o umco alegria que I eceb_,o. e que aliviava da sua alma o enorme peso d11 1,npn– cienc111 e do on,ieclocle por un, 1Jlomenlo5. vinho nos cortas cheios de amor que ele lhe escre,,a. Cnrta, terna,. cheia, de mil noticias e de juromen– los de amor que conseguiam alegrnr por un• ,n,– tanlcs a triste cxisle11n11 cf,, moçn M.,,, li medido que o tempo lran,con 1e. M cor lo, fo_rom se esp11c;,1ndo e lozcndo ,e ·111 1, ,onci- 0•- Lm ~uo primeira licenç11 J orge cori eu II ve-la. mas ,ó e.leve à seu lado ~e,o d, 11 Ouõndo sr nrom, se abr11çoro111 cm ,ilcnc,o e nõo falaram nk depoi• de longo lcn p Depoi, , cio lhe d,.-e . -Querido, quero p d,r. (c um l'o vor O q:1e quere,, meu anjo Oue toque, o p1nno Jor11e se scnlou ao p1nno • l·•r ·r n , . _ , e come, ou u v " primeiro conçoo que escrC\·er11 . MM no cbr!lar ;,. ,netocle teve que deixnr de ln, nr. Por que não conlinún 5 ? -Não po •o c•lou com mu,lo clor ele cnbe,' O Ouond, ele >< lo, , Ia ra t, 011 1 1 ' " ,lorjle mudar,, . . ln n11n ero n " ' e e pen, oh- mr,mn , opn1. r 17 7-1943 ~,n~i,o e carinho o· pnrecio ter uma ec,eln pre– o~ 1p11.;ão, e ao pe n. 01 1 ni,50 n jo,em ficou m111s lri,le oraur ele nunrn 1,vao ~egredo~ poro d11 . Üue leri u? Ouondo recebeu a pcimeiro cario depoi• ci o 1:– cenço. Clarn acreditou ler " < hn\'e e j11l11011 que 111 enlouquecer. Jonzr lhe cli,i, que seu p111 c-sla\'n \ F.SJ )fCl \ 115T-\ [\\ QJ),;C',\ J o ias, Relog io 5 P ralari ns. Bronze5 Arlislicos, lmngens divers n'> Pl'd ras prec ios as Oepo5ilorio das ofamados marcos de relogios ELECTION ROLEX e muifns ou tras \liuvi, S tmfos /vl onfciro & Cio, C aixo P o 5lo l, 707-Tclefo nc , 572 Rua Con.s. João Alfredo, 88 contenli55imo por ler \'Oltodo ao exercilo, e que o perdoara. 1: que lambe1n ho,·10 outra p,~aoa não dizia o nome del o - que lambem e-ta,·a dis– posto o csque er e pcrdoer Ouem podia ser , , a p~<soa ? S , rn duvido, •uo e.\1·11011·0. Evn. ,\\os Jor– ge ogorn era ~cu e~ o,o. Serio que ... ? Niio, o que oca bnl'o de pen•nr ,ro uma lolic•. [nlrelanlo . es•o carln jó niio lhe fal o,e ' Om tanto nrnc,r do desejo de l'ollor o est11r ao \CU lodo Seria que Jorge, agora, compreendera que suo , crdodei, o voco,iio esiovo na <nrreiro mililbr, Desej11rio ,·oi– for o sun anlig11 co•o. ,,ver junto o seu p111, o seu omplelamenll' e1q11ecido dela. Depois. o 1moiiem mo, do,·11 bru,camc-nle e onte 5CU5 olho, c, ponta– dos oporcc10 oulro de dcsoloçiio, ruino e morte. f.nlrc fumo e lomo. Clnra viu Jorge, ferido e mo– ribundo: - Não, não pode ser! - gritou es pon– loclo , e ,ua propria "º7. " trouxe ã 1·colidodc. Essn síluo,ão jó er11 ms·u,tenlovcl para ela e re– solveu escre\'er n ,eu morido poro ,oir da du,·,do Se dc1·io morrer de dor, que fo""c de uma vez, sabendo n \'erd11de e não o odi\'inhondo ao, pou– co• . Escrc,·~u umn corto breve, que dizia assim:– •Üue1ido Jorge, vem se podes, imedia tamente. Pre– ciso de- h com urgencio. - Cli,ro,. Os d1os pa..orom e riio recebeu nenhuma no– ti, ia. Ounse eníamo de dor, Claro pen~.ou que niio hnvia duvido de que Jorge io preferir ,·er o • cu p i e h ll'ez su11 cx-noi,·o antes de acudir oo seu chn111cde>. Ma, um din cm que eslavo escufondo o rádio que tra nsmilio uma dos canções bélica, de Jorge, o uviu un, pas~o• no cscodo que o fizeram f'mpa lidecer e de-poi~ cor~er poro ver quem era . Era ele! Ela conhcno dlé o ,om do, scu, pos,o,. [ feti"amenle o porto ~ abriu e 11pnreceu Joriie-, mns d, legodo, p, ,~m ,orridenfe. IA.mbos e,li\ernm t'lll !'iu~penso 11m mom('nto, depoi•, coiram ura no.., brn~·os do outro. - Ouc ,e p11••11 , per1111nt"11 ele ons1oso - q1,e • ro snber. Cloro ,enliu-se en\'crgonhodo Como dizer a seu morido quai• eram os seus temores~ Entre-– tonto. depoi• de pen,or um m,tontc, rcsoh cu-se n confor-lhc ludo. Assim ,níria dnquele ogoni11 de uma vn pnra lodi,~. Ouondo ele- se, inleirou do que- •e po••o,·e. deu fortes gorgoll1odõ5. -Ouc, ida - di,se - o que \'ejo 110 gue-rro é ma is que suf,cienlc parn conHnce-r-mc- de que e~•o cnrreiro nõo me serve-. .Se- me 1111Slei, foi poraue o con idere1 um dever pnro om o polria. Mas quon– Jo os coisbs voltorem IÍ normnlidodc, vohorr1 cu po, o leu lodo e c nlinuo, emo!I nosso viJo tcl,,. compondo conçõe, que 111 me 1m1p1rará Clnro 11cred1to u ver o céu oberto. e licou d1e14 de olegno, i\\os espe,o, qut se me io esquecendo do me~ lhor - disse ele de súbito - S11bes? Popai me chamou poro d,ze1 -me que enquo,,fo durar o guc-r– ro quer que vãs mo, ar com ele. onde estás mois " guro. D11po1s, o indi,crrfo quer saber quando lhe daremo, um neto. Claro ~e ruborizou intensamente ao mesmo tem • po que •e 11rro1a,._11 no, braço, do seu e,po,o. l i38@8~§s88~8@8@88~~ ~ 1 ~mm ITTl rn~□m (gfllrn~a.m~ Antonio Can61as & Cia. . RUA P1\DRf D~lJDF.I\CIO N v 4ô _ ( Praça . \aranhão) Tdefonl's . 7-15 l' 52,1 BfLEM- PARA ' - Caixa Dosl•l. ">64- Grnnde dcposiln d(" prndul o , ljll im1co, e l'~pcnalidade f~rmaceulicu llCl• cionai, l' exlranQl'ir 11 . imror \r.de ... dire tamente do, melhor e" fabrt<:inlcs . ~ Lnhornlnrio cio., afamado" prrpnrncle'I OtJIN .t\ZOL r ClTROOlNA ~ qur se recomendam pl'la ""ª a i..ii o efica 7. !M/388~ ~~?388 ~ ~ PARA' 11,USTKIDO - 21 --

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