Pará Ilustrado - Julho 1943

• .,4 ~ e~a Os suplemenlo,; femi11inos !raiam em !<ernl dos oss1111tos triunfois da rn:.1lher : a moda que ela exibe. a bc:;li:rn que ela cultiva para pôr de joelhos o bicho ho– mem. ele . Ultimamente i.l hi~iene foi um 11ovo setor dessas publictiçôes ama veis e uleis: o~ lrntamenlos de pele. os re- gimes. as gi11aslicas. _ Uma coisa, porem, sempre se esque– ceu - foi da mulher que trabalha . As leis sociais finalmente aparecera1i1 nos nossos ultimos codigos. defendendo a maternidade, 6s ferios . o ganho. Mas a nossa literatura jornalistic.:i pouco se tem ocupaào com a lronsformação laborio– sa da mulher nesles ultimos tempos. No enlanto, que transformação enorme não fo i e: sa. que trouxe o mulher do escon– à erijo do lar para a atividade febricilanle da s fabri cas e para o bulício dos escrito rios. das lojas e dos reparJiçôes publicas. A explicação desse pa sso de magica q ue tronsformou o Brasil palrinrcal no Bros if mod . rno está na lrnnsformaçê o d n nossa economia. devido ii expansão ü1duslrial do pai z. lioj e não causa ne– nhuma sensação o enco11lro dos sexos nos , bancos ginas iais e uni versilarios. Coillo nos desfiles da s escolas . E' o preparo que urge para os fuluras fun– cionarias. cortierciarias. dalilografos._ A economia antiga, cujo peso se descarre– gava unicomenle sobre os ombros mtis– culinos , foi vencida . Hoje , o lar comum da cl11 ss e n1edia ou o lnr prolelario vê i:m ci,da c rianç a _ mulher 0 11 ho mem - um futuro lrnbalh ador . A 11 ã o si:r nas rcono 1ni t1s de exceçã o , ft S econo mi ft s rn il io n11rias que te ndem a diminuir, l o~o lar drse jti preparar O futuro de seus 11- - lh os . Os me ni nos e ll S meninll s escolhem .. cedo . u~ a pro fi ~sã o . A essa 1null1 er, Cjll i! 110 lado do h~– mrm lroba lha e pro d uz , ê preciso d e di– car me lh or alenção. Nã o s e c u id a muilo õinda do prepa ro fe: n, co da s 11ossas garo ta s. As esco la s p l'O fi ss io ntt is fem ini– na • não são numero.%s no paiz. O s c 1 11 sos de preparo rrnra secrelá ri BS, a u– xi liB es de escr1tor io, jorna li s ta s, ele .. são dt fi ci'e-ntes . E num sup leme11l0 feminino gera lmen– le se esquecem d uas fi guras essen c iais da nossa vida sec ul a r - a mulh er do campo e II educado ra . A ' educadora, partic ularmente o pro– fesc;ora primoria, o B ros iJ de ve ime ns o . foi ela quem fo rmo u a no ni ma ment e Bs nossa~ gernções. qu em nos ens inou 6 ler e a escrever q uem cond uziu nosso s primeiros passos fó ra do lar. A' mulh er do car'Apo compan heira a ti vo do tra ba– lha dor de nossas fa zenda,. devemos famb em grandes cois as. T an lo a es lrn n– getra irllegrad~ como ª. naciona_l lee_m s ido incansavers no se rvir o pa lrimonio cole tivo. S em o s s eus braços fortes. sem 0 stu a ux ilio viQi lanle , a nossa produ– ção nõo teria o rilmo que alcança. - 18- / O dr . A· na l,1 0 Lobo . essa rigura brilhante e digna por fodo_s oc; tih!los._· a cuja reconh ec 1cb µro11c1e11c1a e 1 011e1 a e 01 conua a a 1 . , C' • • 'd 'd d f · C' d di ·eção do Oep6rlamenlo Je Imprensa e Dropaga11da , escrevendo s,1bre o emine11te soldado que 11 .os_ gover~a, coronel M11galhães B i:l rala, leve uma expressão mudo feliz-•Um ! 10 dern Pqu~ vi~e no coração do po vo - • E na verdade. assim é. Toda 6 populaçao O ar 6 a nato · ' f C' • • 1 · lo inédito da v1 ran e se cansa de o demonstrar . A otograna acima e um aspec b ' d B I o d b · d o - · subur 10 e e em - a monifestação dus moradores o Birro tl ..:...remoçao - . nosso querido lnlervenlor. ~~-~-~-~~~~~~~~~~-w~ A 110111eBçãu do sr . Oeoclecio Gome!I de Melo pora gerente da Loteria da Santa Caso de Misericordia foi um dlo ac ertado e, porlanlo , de agradavel reperc1•ssão. Tra– ia-se dum Bnligo funcio11ario doq .:ela benemerila ins– tituição, qul' sempre a serviu com exemplar dedicação e com uma honestidade a Ioda prova . Registando a prova de elevada confiança que vem de merecer o sr. D eoclecio Melo. o PARA' ILUSTRADO o foz com s lllisfaç.~o pttra ressallar-ll1e os reconhecidos merilos. ,..,.,,,...,,,...,_....,,. ............... _,..,,,...._,. ~ Da ra e~sas milh a re s de heroínas qu :: h ·11 t la bor a rn pela grandeza do um, e eme 11 e B rás il. d~ vemo-; la mb em nos vollar.J _ ~a 1/,edenta ( C onclusã o d tJ pag in ll 14 • 1 • sou na liça dizei-o hero ic a me 11 r ingres e in ve~liu na lula pel a víd a . apena s conf: 1 es e c om e fi a do nos s eus dot es na ura · • 111 0 proprio de q ue m lem d e ve ncer c o . f esforç o e a~ 11ela férr ea e ind omila o~ça d b d c em aos s aos e von ttJde dos qu e o e e pr incípios . d a mo ral e iníluxods dbe esf e– rada educação, re fl exos v ivo s e em or– mada almB .. . E a ludo isso. que nos respo nd eu 6 vi da, a real. verdadeira , a d as g randes PARA• ILU• TIU.DO • surpresas em que se convertem as es– peranças de b~m poucos e as desilusões e decepçnes de qua si lodos? · E~lupidificou-nos abaladora e IBncintrn– lemenle com o brusco Bpagamenlo da– quela luz. de Ião belt1s esperanças, ã' ra~ jada, ao sopro mais forte de uma insi– diosa, avassaladora . e exlerminante e crudelíssima enfermidade 1... ' • • • Mas, puro engano. Eurico. Neo mor~·esle, grande Amigo. E.nles, como tu , nao morrem . Revives a ctida dit1 nas preces em que nos elr. vamos a Deus, pensamento filo na lua imagem , sempre e sempre vi va , d entro em nós 1. .. Belem, 4 julho 1943, MARTIN S BESSA 1 7-7-JO♦l •'

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