Pará Ilustrado - Julho 1943
DR. CASTRO VALENTE Oue posso cu dizer-fe dtc mois emotivo, de mois doce, e sensibilizonte e enlusias(ico do que soudor– te quondo tu possos çomo soldado sincero do Brosil ? Oue posso folor-fe, do gorbo, do nprumo, quando desfi!os com teus componheiros, fuzil oo hombro, o oço reluzente oos roios dourodo1 de sol d11 manhã de moio, no cadencio elo morch~ e oo loque dos clurins dn bondo marcial? 1 Oue sensoçõo doce e sensibilizodoro ver o des– filor do tropo corregondo o ouri-verde pendão, o mais ,xprcssivo imogem do polrin exlremccido. Oue posso eu proferir, meu m:,o , senão bolbu– cior polovros de benção e orações por li, pedir.do n D~us. que (e guie no verdodeiro cominho do honro e do di~eilo. do dignidade r. do bom senso, dinnle do ol!or do pofrio, poro leu bem e glorio e honro dos teus pois? Oue posso pensar senão idéos sonfos, de omor, e perdiio. de feli cidade e lernuro, quondo, dentro desso (unice verde, símbolo de esperonço. côr de umernldo, moliz dos mores. que é o mesmo - coincidencio do desfino - a que corocferiso o so– cerdocio do medicino. a minho unico roz!ío de ser no superficie ospern do vida? Oue posso mois ospiror, meu songue e porle do meu lodo. seniio ver leu futuro cheio de prom,s– soro venlura e prosperidodes? Ou ~ posso nt1 vida se n in J esejor-lc n mnis J,,:o felicidade sobre o f~ce .lo ferro . senno 11 ce lczo de. sendo bom , puro e feliz. olconçores o bem11- ,•~n(uronça dos céus? · Ouem ossim folo, pensondo no leu fufuro _e no cnrreiro que obroçosle. só pode se~tir-se fel,z no vida e desconçor lr11nq11ilo no gelidez sereno do morle ! l f 1· e Ouem penso ossim, só se jugo ed,zd ~orqu sente denlro do peilo o centelho do ver O eidro pdo- d •r e se de~pren e e triolismo que lu o socrinco, qu li d ludo e só olho o !erro cx(remecido que ,e . eu o • 1 • .. m os conhngcn- bcrço e pelo <JUn , oss,m o ex11o . ·d cias do vido, dora em holncnuslo n p_ropri~ vi f· Ouem assim escreve só vê O Po(ria heimo te lodos os ombições de goso, e s n(e e se exlre~,e- ( • s da 11 ce, se red ime nesse fogo sono que so no bclezo dos gestos e do nçiio firme dos filhos que querem um Brosil maior oindo e codo vez mais forte . Ouem ossim clomo, clomo por um ideol sogra– do de morrer por umo pt1lria novõ, cheio de filhos e,lremecidos e que vão olé O socrificio de 11111 dever c umprido. CASTRO VALENTE A prox1ma copa será um artístico trabalho de Raimundo Brito Dinlo, nosso brilhante colaborador folografit.:0. 17- -7-1943 e ld tin,d,ú,, __ u e""-u da ddade/:· Remo e Põis : ndú vêm sendo r elo-; anos em fóra , desde os primeiros dias de s uas alivid1:1des . expressões exponenciais do nosso espotle. Onde ~uer que se en– contrem suos reprr senlações. em !erra e no mar. as iusl<1s em que <.>lt1s se empe– nham, se jam de futebol. de remo , de c~slobol ou de volei. const itu em sempr · es– pelt1culos de gela . . de:lurnbrando a ass1slencia pela puj11nça dos Lfll&lhador s e pelo publico e11lus1asl1 o que a eles a corre As trnd1ções gloriosas d~ mela qual deles enchem todo a hisloria do esr.orle paraense. Ou mel~wr. elas fazem. elas_ consliluem Ioda a his\ori11 do esporte po– raense. !:. ao revive-las. ~ gente se poe a relembrar nomes que, em tardes memo– raveis. enchern~ os eS t ad'.os. na _apoteose de mil e uma glori11cações : - Suisso . Bordalo, Joãozinho _Morais . _Rubtlar . Cicero Coslt1. Garcia , Ab reu , Vadico Xavier, Evandro Almeida. Seabra .. Ribas. Barradas e lanlos oulros. até os dias de Coe– lho. Capi, Ouarenla ~ Jaime. Esta pa gina frxt1 os esquadrões alua is dos dois grandes e destemidos rivais. olmo ~ ner\'o da cidade . p ARA' ILUSTRADO - 15-
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