Pará Ilustrato - Setembro 1942 n.120

. ' Ano V ' . . • Num.º 120 Diretor-proprietario - JAIME DACIE&. LOBATO Redator-chele - SANDOVlL LAGE Secretario - CELl O D. ~~TO R d. e Of.: Trav. Campos Sales , 113 BeLem oo PARÁ, 26 oe SeremaR·o oe IQ42 FO NE. 2 7 1 Q ASS IS CHAT9AUBRIAn □ N o ba!is_rno do Bv1t10 .Anlonio Lemos, •nt1 Bt1se A eret1 do Gt1feão, oferecido peitJ Compt1nhit1 Uzin t1s Nt1ciont1is Aero Clube do Pt1rá, o sr. A ssis Cht1- let1 ubrit1nd disse t1s seguJn fes t1!Bvrt1s : • An to nio Lemos senhores. era uma fes ta ven es ia na que · ardeu !rês lustros na Anrnzonia . Sua men inice como a s ua velhice , fora,n espartanas a sceu pob re , e mo r reu pt1Uper– rimo, ol vidado. ro la a ca rreire po l1 lica e despedaçado o seu destino . P ossuiu ho ras zei1 ila is . No seu carro de tr iunfador trafegavam as musas de braço dt1do a um es lridenle pro- •g resso mec~niza do . Não linho o ndnz impertili\'o de Condé, mas ~a bia ma ndar , num estil o de grão senhor da selva q1..1e -~, 1 1, .. a se u la do . Ô palr~no deste 6 \ ião era um doge venturoso que nu ;c.eu no M c: ra nhã o e floresce u na baia de Guajafá , Eu vi a ciaade q ue ele embelesou de a rte, de gosto e Je té nica urba ni sl ica: e nos meu sonhos de criança, na minh ado- jornal q ue , u ma is admirava, e que lia " m– Bib lioteca Publica do Recife , era o seu, o que p ro jetaria o jorn a lislo o homem públi co e o inlendenle de Belem. Se a lgu d ia 1rnarecer quem estude a imprensl! do norte e do s úJ do Brao,il, a •Província do Pará• ocupará n_a his_t oriii" do jorna l, 010 brasi leiro, um lugar aparlt , uma s 1luaçao verdadei r n,cnle excepcional. Anlomo Le re li- zou enl re 1900 e 1Ql 2 o d ia ri o mais bem feil t ni a e :o :nalisti cam~nle mc: lh r acabado deste paiz. No apo I u po– ilic~ . no cimo d gra•1deza, deposilario dos de l1110.~ do . ara ,_ esse homem 'lrngular se dava ao luxo de possu ir dois 1or~a1s : um para t1 lula da fachin parfidaria peri or, sereno , d e · iler <10,ado, parn a cu1turn. sa rn ento a lio, para 1r d1,ção da ,1 ligencrn ti 1 ho mem vel ador do µ lo'I m profundo d da d e e do espi ril o a r ~ nse, A11l<H io L1 mo J rifica do r de C a rl os Gomes o que mun pos ilor para lhe entrega r a d1reçõo do ( A futu ra epopeia zador do M ecenas q ue d o pode r. Ele anunciou a Bel g rafas e a rdentes ; e seu deso p bo la da wandeza paraensc, qu • 11 Anlo 1110 Lemos dominava o Po1 1 lros de gravidade economici, : São P -nos 8 borracha enlre 12 e 2 ~ n d Era o segundo produto II pezar nha logo 12ba1xo do café Não h os pl1111laçiio, que lornoriam a Am1120n erave re nc1n a zial ica Produziarnos cm p con vendiamos lodo o lalrxe que eoll1 it1mo , porque na re eslavamos sozinhos nos mercados . cti nha tn,J 'I o 1 m\' dc:g io de um arl1go , que, a niio ser a Bolivia , o Pe rú e '-' l:4u1- dor , ,. islo mesmo em q uantidades. 1ninim, f11 11 " 1 ·111 ma 1'I exporl~v<1.' no mundo . A Arr .12.zo nia tri unfa va . e esse tr iunfo conferi· o Br s il -;elenl rional· o seu período de esp lendor . ~elem equiv11lia a urna V eneza eq uatorial. A' ma rgem d e um grande rio inler ~or . , quase na orlt1 do A ll a nlico. ela vi– via. enlrelanto , a · êxr lencia de • fo r wesl • , das suas ri vai a meric nas da c:·osta; d9 P8cifi co . Situada na vi zinha nça do mor , Belem funcionav a tonh1do so li daria . homoge nea , com o equ11 :1r a o . ~elirante <; 0 ff'enel ico das c idades d o • pion rs • do oeste amt-r icano . O espelãculo do seu -luxo semi-bar a ro, das suas orl,l1 · s e dinneir s mal emprega dos , no<, f , m lernLrar K\\ L111111, ~r·, nos •Slrats ~lllerne nls • . O qu dro da lissipaç 1 , ll}éllt11a de urna da s ca pitais da borrac h pr du7 • utl,• p ra~nse , Mutl -s e Iã o s omente o s o;1h,, . e 1J o!e e onenl' ·L· naqin trom, 'le lasse ro plu tól de con- cevoir filie 1 1 1 t e fournir• . P scêl inda m aluc1lidad No Pc1 il1co a •n lu eza conl111u ~ria a forn ecer ma ler wira a dd excepc1O1 t1I das urbs , lou 'se. E, qt1 ndo o P r.ii se su~I mo.s. no .: racha . No ,a ri o-se < li ' duna a si Se velho , ·m que é o parai ano de 11ri,,g1 ao lado d · ons rva , çã o que no todos nós que ~ fei das \ 1 de'> e enca nl 1 • • s.senc1a . ra in ter- n 11 s espirilos 0m a r . pir1lua li dacle do . , ·smo .s ~ra ndios o s , sun me trópo le . Ce!<10 !1.111! o rnode rni.sla . o a d- 1,C 1, , o luxo 11gressivo , ·os trat os vertiginosos do pro- , u pa'I , , 0111 0 o persq n,agem do rc- 1110 laliono. No re o lhim , lo mt sl ico desse. per.sona- · uspen'los C(:1rlos Gomes, o Cqnsetv11lorio do . '. t'll incomp9ra.vel jo rnal e !antas ' ou·t'ra~ fT!II - • · um fundo arli $1ic o capaz de desdenhar o !_11- • dia . nlure1ri,s que ' ele t>ra obnga,Jo a a cQlo.vel :r. . um Jovem e lal enloso escritor do açucar , ~ 1~ fid·algo 'lenho r de engenl o de Pern mbu co , quem v.o i discurs11 r , na' no1l i- de hoje , em no me. de-;sa po ' ênc1a açucara la que são as •U ~ina-; Na <10111,i<,• o , Anlnnio Li-m >'\' nn \ ·ro Cl ube do· P11rá . E' o fab ri cante do • Perola, . dr Gil Maranhão , que folorá t1goro aqui . en l, e~nndo es ·e ,grã !Jnu d12 A1 116 zu nia , que íu, A11to1110 Lemos .., . ...

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