Pará Ilustrato - Setembro 1942 n.120

O drétmét e li rcomedio dét Amétzonit1 no romt1nce de Ocelio de Medeiros -··· fqi a leitura de duas admira– vei!\ paginas de J. G. de Araujo Jorge, ec;te ímpr<"ssionanle poeta de ,Canti1 o do Homem Prisionei– ro,. que me levou e. conhecer o romance ele Ocelio de Medeiros, recentemente editado pelos ,lr– milos Pon~elli,. E ' cedo que não encon u o me~mo sobor experi- 111enlado pela sensibilidade daquela 1 \'ª expressão da ~ossa poesia moderna, -parn_ .quem -.A Represa,. com se,h cefl8rios e · os seus mó- 1menlos ,leve o valor da volla de 11m pa-,sado· que pouco a pouco <t' desbolavo. na rosea coloração de uma sa udade noslalgi ca . Daí o significado, pàra J. G. de Arau– jo Jorge, de um retorno á infan– cia, num passeio relrospedivo pelo ,engenho do Doca, á orla da flo– resta, • En!relanlo , tive a emoção de auem excursiona, num surto de imaginaçõo. pt' lo confir.i da planície amazo 1ica. lá para a'I es– pla111,d!.'l'I dos Ande-;, no Acre, 11,,nde ío, ler o rio pioneiro que desbravou e c i,·ilizou a s elva em– polgante <" lendana . E ali, levado pelas mãos do romancista que se afirma, senti a luta do homem contra o meio hostil. vi o plantio de <>eus r çados. pPpois do lol<"a– menlo do 'leringal decadente. como uma linha de defesa á crise: e se dçsenroJou aos meu.., olhos a tl'll– ~éd1a dn alaqaçiio que t>mnurrou n., homens para' as cidad~s. t'X· pi icad,is l orno a obrn di, d<'ca– denc,a O dl'llma, nes'le instanll". pa..,'la á comedia . - com o desfik do-, tipos , urbaniros nerl'oc;am<"nte caricaturndo,;. sob li in'lpiraçiio de uma ironi11 que 110,; record11 Ma– chado ele Ac:'l ic: r- dr úm. ~11rc~c:mo • qu<' km 1n111to dn t<"cn1réJ l\•oI1ai– reona, ai ·. o momento .em que li iuerrn aluo! revalori1011do os produtos 1111!'ivo~. veiu llCe-ncler no,; • olhos clo'I 'IHcrífic11rloc: que l'I mi– ~ rrn re-p 1<'c;o11 e-m R 1n lirt1nco . um limílw ,. , frnnlto dr rnh1ç11 e <"<1pe-– r1rnct1 ~iio "'1'111 '> , ., linhns qern i'I do ivro d (kelio de- .v\ 1 dt." iro'I. que pnÍ '\ue ex c<'pr 1(,nlli'i cprnlirla– dr-s cl1· e < rilor e. corno niin po- --------~ DOR? Guaraina d1t1 deixar de ser. os defeitos ca– raclerislícos dos romanci s mo– dernoo; do Brasil, entre bs 'JUOis se inclue ao lado das maiores afir– moções . O Acr<' .sempre e,t;leve muito distante <le nós, mais perto do Pac;fico. e por isto avulta o he– roísmo de seus habitantes que, re– pres11d o~ 11as cidade'> perdidos da imensa planície. edificarn e alimen– tam com o seu sa c rif1cio os postos avançados da nacio nalidade. Oce– lio de Medeirc,s , com o seu ro– mance. ,aproximou geograficamen– te de 11ós estes brasileiros que so– fr<"m no extremo-noroeste, Uma re– gião quasi desconhecida, tanto his– torica, como social e. eco11omica mente, apesar da tradição que esl-á muito alem da idade· cronologica do T errilorio, in'.e_grado no palri– monio do paiz, vil'e agora presen– te na alma brasileira. nos ;eus as– pectos ma i5 humanos e dramnlicos. Parecerá .á primeira vista, que o aulor se inspi , 011 no cdio para exibir, na açiio do romance. os tipos cariralurais de Rio Braneo, Enlrefanlo, o seu inlenlo. com islo. foi o de re velar u,n., sociedade que precisa de civilizoção e sobre– tudo focalizar um11 ferra que pre– cisa de amparo. A nostalgia que existe nos cenarioc: ,falam de uma 'lfludade que nasce do amor á 1 ler~ ra, olhada piedosam<"ntf> na sua i,nguslia e no seu sof, 1mento. • A R;presa, é um romance agitado. forte, impressio111111le. E !em a sua oporlu11idade nesta hora em qu: a Amazonia centraliza a5 ale11çoes do mundo. por 'l<'r o emporio de materias primas de que neces,;ilahl ª" democra ia'I <" sobretudo .,or despertar, na 11ln11, avenl11re ira dos pioneiros, aquela cub iça dramatica que começf1 a promover o repo– voamrnto do grandt vai<' A SEMANA Rrcrbemos mai'I de'lla 11oo.;5a confreira 'labados . um 11un• ero de lodo~ os Como sempre, alem de tr111er farto noficiario sobre tea tro , c111e– ma e sobre oc; aconlec imento'I lo– ca i~. lraz lnmbern variada <"l)lobo– ração ela C ,da,le- MM6\'ilhnso :\'O \/{{)A D!: PARA' ILUSTRADO numero de se.te.mbro.' com . l!m ti apresenloção ·\•ariad11 e eseolhidl'I. o que a toriHJU bem acolhido cm no so, m,:io. O magazine paraerise conlinúa. assim. o conquistar fran– cas simpatias em nosso publico por <'.sc;a conf<" cção cuidadosa e e'>mullda. Grahs pelo num<"ro que nos foi enviado . ......... •. •:• .... J,0.n&, de: 1?,ewianU' {Coqfimí1ção dá p _r/ina, 6) • dia 11inda vi~ o.'~~.- rico. caiu de • ;• cerr dos .em c:ima- -do cubra • umo !asfima. E o·goro e~-, .., reené:lendo que Zé fir– . m tinhn razão . ·Onde e ··o dinheiro, o palacio princeza encan ado dos ? Ali. 11.aquele pedaço aldiçoada? Zé f irmino ndo o revánche na co- everino noquele dio. não pôà~ • mois se levat1!ar. O mo! lin~a che godo por ele Doía-lhe a ca~ de foi forma que lhe dava a irn A febr • • • • •• ,Ã.dqu1!te-d-e ,neJ/,0.d de PARA. ILUS TR DO Comprn-se os numeras 105 a 109 do PARA' ILUS~ TRADO. que se exgofaram e que sã de necessid de ~l \ 1 f. ar o com es5a se– enlretonto. conli– Os seu s olho~ formado em ourn . spalhafalosamente : e 1· o palocio, lá está ue e,nfim o e!l- 1, afé que emfim ! 1·her , be- de o lã está I Eu b rnçus de la ! .. 1 ngo fo1 o fim 'I0tnenle na mor- li'll'lção do seu so-

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