Pará Ilustrato - Setembro 1942 n.120

? • . • 1za data nataelda . de ♦ ~ Como a Ne~e? Não. A eve, na sua súp~rficie lisa algida, não espe o o azul dos céos e nem reflete o ma– tiz dtls flores . ; o seu seio glacial. não ho uma arter10 que . · pulse, não ho umo alma que vi~re, ha um coração que sofra .• · E' o irmõ gemea d~ s uos so!i dões s_eren · s e udas, não vive um· s sintoma de Vido, nem mesmo um suspiro . . . nc, lagrimo . . . umo dôr. Com N ve ... . , . Não. Como o Angelica? Talvez. ngelica la candura, pela fragan- sua eleita e, como ela. teceram os seus mantos c10, pela sin eln belezo ê oinda . angelico, por– que onjos lhe derom o nom<: e · o sogrorom -– e polvilharam os _grandes e armin r·s• azas protetoras. , ·como o Lirio ? Oh. sim --- como o lirio. O simbolo porque vive sempre para a fé ( Por infermedio do represenfanfi !ClSTRADO, no Ele ia Cristã .J neir, ). No~ meus olhos sem luz, nos meus 01"'10s dorm ntes, f'ulgem constelações de mundos e de estrelas, o célico esplendor das rútilas umbelas, Dos puros ideais de sonhos res~ . nden E est es olhos sem luz são dois cirios ardentes, De sonho e de audade em nú ti<;as capé Longe do turbilhão das íntimas procélas, Dos rudes coraçõe de egoi mos inclemeníes 4 Bendita escuridão que n oda tréva E a minh'alma de arti ta ln at isf ito Íe/4 Num c:mtico festivo ao o da Iu Bendita scuridão que E abriu meu coração ' Que espera soluçando .. • 26 - 9 1942 '1 USTRADO ' C mo à Angelico ·.- . . ·.T-olvez. .' · ná fcnece o serenoto A ílôr do Vesta l o véo do noivo r o do infante que é a ' do ideo E sencia que .nàif'fransporto oos mundos desconhecidos · cio ldilio ._._ ·, do . Lirismb . da Fonfosio Oh, sim.- br11nco, como o lírio. .' J . M. P. - 11 -

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