Pará Ilustrado - Outubro 1942

' cio: - o <;angue . A'lndâ quente. ess · - • - era repartido.em va ·thames ao mes- mo lemp9 que 11e}a chão. ro .avam as vitima s moribundas e convu lsas. t\ \ 1 d& d · ex e11lr ico botica- de um lro– neos de ani– couros. Vendia condores para • u1Tll'll11r.,. e peles de co– cbil1dt1de Tinha lam- 1âade de her vts me– erom baslanle pro- como aguas mila– chama Iam o~ doen– u111a série de objetos ue curava os se us Sr . Vargas faz mi– todos . E de falo. ,mnn...,·eràade iro fauma – !I receitas davam a rpo e a tranquilidade 1rilo . ._. jaulas do urandeiro estavam rep l as de anima1<1 . O · condores. pro os. senl iam- humilhados por e verem \ encido., Uns encerrados e RÍ gaiola . e o ulros amarrados com . c~rrenl ao ar 111 re. esforça vem- . 'para vôar e liberta rem-se . A lufa pela liberdade e1 ll 111uld . As garrns 'lnngrov:'lm. ll'I penas brilhavam 111br1,rn1enle. ag ita va m o moge s- 1< so pe co ·. realçando no alio da peça a corôa brnnca c o m .-, a u c h o atitude o olhos coJéricos.• éj-e IH i.le sa ngu e .. .- na xar . 11illll'ia qu · vidtt que 111( do do qu E ue rec decer. E P çiro da carne a cu- dos lelricos fe s tin s. corriam-lhe bem . se nti a-'!e can– Oueria mudar , o destino !a- rma. Ja havia "'ª· lt mpo ti do r 1111- hos d,, lar o re– •"as raçt1<1 peri– dos cari nh os iu a fel ic ida· 111ai<; , a mo lhe deixa\ veu fazer ti c-lesped 1r-s1• d p, ça ra A famil 111 cel wonrle alrgr it1 ln, os tTcurs d 1·sped 1dt1 pt1rliu conle, 1 0111111•;1110 1 minar a a nc ia d o mi slerio. que de<sperlava II s u11 11 usenc1 a . ou dias de in ct' rl ern e de pertubação. A for– tun a ga nlrn. embora não muil o gra n– d e já lh e ofe rec ia a me<sse do bem e'<lar que m~tcci a PASSARAM-S E Ire sema n11s . um mê s e... o ho me111 não 1·ollava . O yue leria ucedid o? A lguma de s– graça? A lg u111 a caçada ex lrn o rdi– nario? Ni nguem sMbia ! O t"S pirilo de . ~ua familia esl1h a c heio de cru– ~ s presag ios Era 1:ecessa rio pe– dir . úm auxilio e por isso va ri os am i~os da fami li a. sa íram em bus– rn do ca çador ex lro viad o . No il e e di a a c11rn1·ana pe rcor– rt" 11 regiões d e<se rl as e elevadas sem na da logrn r . f azi11111 disparo s de ftr mas. chamav:im- no pelo nome : porém . nin guem respondia 11 lra vês ·w.-AnDtRStn s ~ - V ra.do wv ~ M1m109raío rs 5omadoh:t DilCO do silencio da flore 1 por !im ' o ·ornada . qu de. um ltirde trislon ao long posados em um11 ar ,re secca . u111 b1111 o de co e n– do . Grn uavãrn junfo<; , um can– li et, \ llor10s0 !t1 I\ ez, e desciam á !errei de vez e;11 quando Ali • via ex1"l1r uma º"'1t1d111 lmediolamenle. paro lii <1e d1r1 11 om os homens, ao me<;mo l mpo que os ave<; funer11- ria nnlõ l' arn voo par 1.1 altu- ns . p11rn o ritidão do espaço, O 4ut1d ro com depornram ·111 111acc1brn I E len d o no solo, n111 as nrhilt1 \'OZ1os . d ixondo aparecer fvl enormes ori :cios e 1J .e1iemo.ti . ' 131ieiJemenie esPeRe ceu•• Robert Monlegom cipnl astro O _CÉO. Vivem deste sua~e é_ntretirnenlo enl~ o céo e ti ·1e· rra, al~uns dos · melhores artistas de Hollywood. ~~ o peit o aberto mostrando no fun – do o co raçã o esfacelado . ja zia Var- 1,!b'I o caça dor . num c harco putri– do de sa ngue O fiel cordeirinhn nàu opt1recio; sómente o r1111hal , e aço . com o qual se deft·nd in do ttlnqu das feros. reluzia pre<;o n111d11 iis suas ~ãos desc rnadél .. . O caçador ho– vitt sido viclima de um COJldor en– furecido . Poss1vel111enle descuidou– <;e da la clica que aplicava e a al'e o \ enceu 11 1urla luto de morle . A parabola do destino . , hovia– se cumprido! O homem que vendeu lanlo son– ~ue, innocente. nik im.,ginavo que ia pagar' o ultimo tribulo no m1i11- do com n su11 proprio vida . corri o eu proprio san~ue !... Não pod ia 'ler desmentido o ce– lebre r ,fão que d,z: - Um dia ê– da caç ,, e outro do coç~dor .. •

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