Pará Ilustrado - Outubro 1942

" . a .MOSAICGS VERMELHOS. noites sem fim. e te a~uardei . . De onde 'vinhas? • ia, nem tu sabios. a cer.lesa de que 'vinh a . Tinha ?11•• .a••est1. de que esperaria, . hã, depois, qu talvês nunca, v_a esperova, e assim fiquei. sem fim, olhando a vida, e luz, (que luz serena l ): sa, c,ra teu vulto, mulher amada. não sti ia qu rn eras, mas sabia que te espt>rnvo e q havias de chegar. ,\\a não. o meu!. - Tínhamos destinos amar. Sõl'. ei quem ht 's e tu não sabes, jamais . nem eu tão pouco, esmo que esçrevi estes versns, ti. noites sem fim. nunca soube, mesmo vendo, zes, do teu vulto, a branda iosa das sombras, u e de onde vinhas. ênuti ignorancia humana ~ quem sou. sem saber quem és, SC'5 e mim e talvês venhas mo eu te aguardei l .. ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ se com– nem nun a usou m llmll o que p n- Nuvens , formosas nuvens. deslisavam Juntinho ao Céo, - 0 - tão perto pMecia - Deixa11do um rastro azul , onde _ pa~s vam E em no'ssns .corações; paz e alegria! P.-i ira ndo sobre um !rono de cri. tal, Os anjos do Senhor, em revoad<'I, Colhiam com fervôr, jamais iÇ?t1al. Sorrisos da Drinceza . venerada. Depois. olha ndo a terra . despt>javl'lm Pe los espaços, num formoso ensaio, Lindos sorrisos. que se transformavom, Em meigas flôres. pelo mês de Maio 1 Princeza de Judá, quanta brandura Se via, n Teus olhos. - resplendente! Teu cornçfü Iam do de ter urõ, Pedia n l us, perdão, por nos nn mavios r ssaiinh....... 1111.1111~~ 1 de licado, ;\ \arió nuven se afa landt · na alterosa serran;a L. Ouando no oceano conl rnpfo( o encrespamento Das grandes vagas azues que se encorcovam, E em alva espuma desfazem-se e O mesmo ritmo, m constant~ se~ u sinto As vari Ou azul a mil { e preocupa o pensam 11 , guiares que ben, pro n 1, f r nco. os matízes qlw s encpvam ço d côr que foz o , enlo puderdes ocaso imaginar parece esta ~ôr que al J mor, m e atendei ao que ~JJ I er: .• brancura do espuma, oo se fo,·rnt\r, francamente. comporor 11npolúta da mulher 1 Viva/do Lima ARA' ILUSTRADO -41

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