Pará Ilustrado - Outubro 1942

. ·. ;, : . · . . . . . . . . . no DID) Rei:> esen1Anr es em TODOS os es ADOS DO PAIS Expediente MO ISTADO dv ulso . alr a zado ssinafuras . C pilai (ano) . Interio r OUTROS 1STADOS Numero avulso . atrazado Assinalura11 (ano) 1$500 2$000 )5$000 40$000 2$000 2$500 55$000 Anuncias mediante conlralbs . - Vou manda-la acompanhar a c,1;1sa, doutor. -Muilc. bem. Seria bom cha– mar o medico assistente desta se– nhora , Está um tanto fraca e é necess11riQ eviler a repetição da crise Depois ludo foi vollirndo á nor– ma lid11de na e'ICOt!t, A criançad11 tranquilizou-se quando :m4be que a •VÓvó, náo havia morrido, e vbllou ás' aulas tomo se •ri"11da houvd~c sucedido . N~ secretaria, deitada num sofá , a gúardiã repousava. ainda como que !)fordoada. e a fazer-lhe com– panhia ficaram uma das professo– ras e uma 'lervenle. .. •' • .. , . . A pouco e pouc . , a v~tlia: • nhora foi equilibrando · rçéls. ,t que se cenlou, e lent ou erguer– e para recomeçar o seú tra balho , mas tt., perntts tropeg.:is se r r'am tt sus te-la . e ela sentiu ertt impossível caminhar. Uma ttnguslia profui"1da lur .. mais tlS s uas feiçÕe'! já alt eradas pela doença . e la!;lrimas amargas começarttn1 a correr- lh e dos olhos tri s tes. · -Não se apoquente. d . Jac in– ta ! . . . Não ha necessidade de lra– bnlhar agora . Eu estou só espe– rondo a direl nra pa ra .. . - Mas . . . 11ãc pode ser, minha filha! . . . - Eu não pos_so ficar doente , .. Não posso. - Mas precisa descansar hoje. Vou acompanha- la á cosa: a se– nhora repous11 o resto do di e amanhã estará pronta p, ra co nuar o se u trabalho aqui . - Não posso 1• . . ão po~s Ah! Meu D eus! Valeâ-n'lel --Mas que aflição é- e-!sa? ! e fica assiln nervosa, pode repelir-se a crise ! . . . Vamos. Tenha ca l– ma . . . Espere um momento en– quanto eu vnu folar com a direto– ra. s im ? A moça saiu apçe.,s11da e d. Ja– cinla lentou noyamenle levisnlar-se, eaminhar, sem consegui r o seu de– se jo , e. quando viu que era impos– s ível andar sosinha . ilcou como que flrrecida. absorl!i cm pensa– mrnlos profundos e, de certo, mui– to dolorosos, porque aumenlou-se– lhe a expressão de angustia no semblante palido. e o olhar fico pc dido vacuo, fixo nam ponto va~o. não ha,•ia nada que nlo ! , . . Já mandei buscar u u amovei para leva-la. Deixe– me pôr o ,;hapéo . . Ónde eslã a sua bolsa? 1 o abinele. você busca-la . Maria, e lragl,' lambem o casaco de d . Ja– cinta. --.Mas a senhor recisa incomodar-se I Eu nha . . . E.u vo u -Não, panha-la. un cac;a? PARA' l;LUSTRADÔ ., . - Un , pouco ... Valha-me Deu~! A nhqra quc-rer ir lá! . . . Vai borrecer-se ... O caminho é mau ... - o foz mal . . . Se não fosse por acompanha-la doent e. até Aeria um prazer para mim . . , Aí estão, s suas coisas . . . Bem . . . Ma-. .• ria vá ver ·se o laxi já e tá· ª' . •. - Chegou og~ra .mesmo. , . F.nlão vamoc; lá , d. Jatinla . Dç-rne o se u braço , . Assim -: .• Segure-se á Marill . ·. . Não lenha pressa . porq~e lemos tempo. X .X X Exa usta de forçá- Aninhada a um ca nto < • rro, a "elh!nhti se- guia cal11da. con tr1mgid11, sem se an-eve r a fa lar com a moça que ia a \ru lado , solicita e amovei. Ô carro rodou depressa pelas ruas as lladas do bairro e seguiu e bu~c do endereço distante que · h!lvia 1\i.:lo dado llªra o molorisl!I : o~ mudando o ôspeclo do ca– minho, po is o aulp corri!\ então u ";I ,mal calçâ'das _-de boirro r 1a. aos so bl\'ancos . ven - cendo respeila\'el distancia qut: • separava a e. e-oi.a da habitação cfa velha gua rn . Parou . ifi-nal. no portão de uma dessas cél, 1cleris,, s a venidas po-• pu lo'las, de casi~~as humildes. on– de se abrigam familiu s pobres. e onde ha a maior promiscuidade Como não era habito dos mora– dores da a veni da verem autos i:>5.– rados no porlão . á chegada da- quele , ho uve um cul fl\O me, 1 de cu rios idade na vismhanç garotada correu ansiosa . a conhecimento do falo . D . Jacinta t1inda quíz evil ' ·a profec;sora fos<1e a • a porém , fo i inuhl o se porque so~nha não pod nhar ainda , de sorte qu se resignar, aceitando moça . suporlançlo a 1 la leria c1c se inleir J1orror de s vida inl • Por entre seguida as sujas e erem no– pela 6 ) • ' '

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0